Agradecemos a marca de 1000 visitas

Agradecemos a marca de 40.000 visitas

No nosso blog: Brasileiros, Norte Americanos, Portugueses, Canadenses, Russos, Ingleses, Italianos, Eslovenos, enfim, todos que gostam da cultura Brasileira e que tem nos acompanhado.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Audiovisual é imprescindível para o desenvolvimento, diz ministro

Na noite desta sexta-feira (26), o ministro Juca Ferreira foi o convidado especial do encerramento oficial da quinta edição do Rio Content Market, um dos maiores eventos dedicados a negócios e exposição de conteúdo audiovisual no mundo. Com auditório lotado, Ferreira apresentou estratégias, diretrizes e investimentos do Ministério da Cultura (MinC) para o setor do audiovisual em 2015.


Bernardo Guerreiro
O ministro Juca Ferreira destacou a importância do audiovisual para o desenvolvimento econômico e social do país em sua participação no Content Market O ministro Juca Ferreira destacou a importância do audiovisual para o desenvolvimento econômico e social do país em sua participação no Content Market
Juca Ferreira destacou que a contribuição do audiovisual para o desenvolvimento econômico e social do Brasil é imprescindível. "Em sua dimensão simbólica, desde a criação artística até a preservação, renovação e difusão da história e da cultura brasileiras, e em sua dimensão econômica, com sua vasta cadeia produtiva", afirmou.

Segundo ele, o Brasil tem hoje uma das mais robustas políticas públicas para o setor audiovisual no mundo. "Caminhamos para ser o quinto maior produtor do mundo nesse setor. Esses números são resultado do talento, da organização e do empenho de todos os brasileiros que ocupam a imensa cadeia do audiovisual, e da realização de políticas públicas de fomento", afirmou.

A atual gestão do MinC, informou Juca, terá como uma de suas prioridades fortalecer o projeto de investimentos para o audiovisual brasileiro, ampliando a área de atuação do Fundo Setorial do Audiovisual. O ministro destacou a necessidade de se estruturar uma política nacional de formação e capacitação para o setor. "Precisamos eliminar gargalos ao longo de toda a cadeia produtiva. É preciso desobstruí-los", enfatizou.

Juca Ferreira afirmou ainda que o projeto da Cinemateca Brasileira será redimensionado, recuperando sua linha evolutiva e tornando sua atuação cada vez mais abrangente e nacional. "Quem é do setor sabe da dimensão do trabalho que fizemos na recuperação da Cinemateca. Nós a transformamos em uma das melhores do mundo e resgatamos obras que são verdadeiros patrimônios da cultura brasileira", afirmou. "Saibam todos que estamos empenhados em devolver à nossa Cinemateca o protagonismo que lhe é devido."

Novos indicadores

O ministro destacou também a importância do desenvolvimento de novos indicadores do audiovisual que não sejam apenas os já existentes no mercado. "Hoje, carecemos de indicadores que dimensionem a relevância do audiovisual para a formação sociocultural do país, de forma que as políticas culturais para o setor possam ser ampliadas e tenham outros critérios de valoração que vão além daqueles que regem o mercado", observou.

O papel central do audiovisual na preservação, renovação e difusão da cultura brasileira foi enfatizado pelo ministro. "É um dos mais importantes interlocutores do acesso à cultura pela população. Não podemos desconhecer o papel que tem cumprindo a TV brasileira na formação de nosso povo. Tanto a questão mercadológica quanto sua capacidade de intervenção cultural precisam ser contempladas pelas políticas públicas", afirmou.

A Lei sancionada no ano passado pela presidenta Dilma Rousseff, também mereceu destaque na apresentação do ministro da Cultura. "Esta lei trata o audiovisual como parte fundamental da agenda de uma Pátria Educadora e abre as portas da escola para o cinema nacional, para a formação de plateia e para a qualificação da crítica", observou.

Ferreira informou que, em sua gestão, pretende criar uma coordenação com a presença da Secretaria do Audiovisual (SAv), da Agência Nacional do Cinema (Ancine), do Centro de Tecnologia do Audiovisual (CTAV) e a Cinemateca Brasileira.

"Essa colaboração deve visar tanto um crescimento de mercado quanto um aumento na qualidade, na formação de público e nas produções. Para fortalecer estes propósitos, queremos atrair as universidades, os cineclubes e a crítica criativa e colaborativa", adiantou.

Sobre o Rio Content Market

O Rio Content Market é realizado pela Associação Brasileira de Produtoras Independentes de TV (ABPITV), organizado e promovido pela Fagga | GL events Exhibitions, com a curadoria da Esmeralda Produções.

As primeiras quatro edições do evento somaram mais 10 mil participantes, entre executivos, produtores e profissionais da indústria de mais de 36 países, que aproveitaram o encontro para debater ideias, conhecer modelos de negócios de sucesso e promover parcerias e coproduções.

As próximas edições do evento serão realizados de 9 a 11 de março de 2016 e de 8 a 10 de março de 2017.