CULTURA
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Barra Mansa Foi realizado no sábado a 3ª edição do Fórum de Cultura da cidade. O encontro, realizado no Colégio Municipal Washington Luiz no bairro Saudade, reuniu artistas da mais diferente vertentes da cidade, além do Presidente do Conselho Municipal de Cultura e da Fundação de Cultura de Barra Mansa (Febam), Luiz Augusto Mury, da Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara de Vereadores, Sônia Coutinho e do Secretário de Planejamento e Interesse Social, José do Carmo Alves, que representou o Prefeito Zé Renato (PMDB). Uma das maiores discussões do encontro foi a reestruturação do conselho municipal, que faz parte das exigências do Plano Nacional de Cultura, o qual Barra Mansa tenta ingressar. Segundo Luiz Augusto Mury, na última semana a Prefeitura recebeu a resposta do Ministério da Cultura, dando prazo o cumprimento de algumas exigências para fazer parte do projeto federal. - O Plano Nacional pretende enviar verbas para o desenvolvimento da cultura nas cidades. Como queremos fazer parte, precisamos fazer as regularizações. O discutido é como será o novo conselho, a exigência é que na formação tenha o mesmo número de representantes da entidade civil e pública. Hoje são seis do poder público e cinco da população - falou. O Presidente da Febam ainda comentou como será gerido o novo conselho. - Hoje o presidente da Fundação de Cultura também preside o conselho. Com a nova formação deverá haver alternância de poder. De dois em dois anos haverá a escolha de outro líder, uma eleição deverá ser do poder público e outro da sociedade civil - explica. Para os artistas outras mudanças precisam acontecer. Marcos Marques, Presidente do Ponto de Ação Cultural (PAC) comentou as questões: - O plano é interessante e muito importante para nós. Por isso, lutamos para que todas as exigências sejam cumpridas. Entre os temas que debatemos é sobre a formação e papel do conselho. Segundo a lei orgânica, o conselho tem função apenas de assessoria e consultoria. Para nós o grupo deve ter caráter deliberativo e fiscalizador. Há muita coisa irregular - enfatizou. Segundo Mury, medidas estão sendo tomadas para a regulamentação. - Realmente há alguns pontos ainda em desacordo, por isso realizamos o fórum. Para o Presidente do PAC os artistas tem dificuldade com debates políticos. - Não é o foco. O artista está concentrado em sua arte, mas este assunto é importante para o desenvolvendo cultural da cidade. Precisamos dar a prioridade e nos interessarmos mais, vamos continuar em busca dos nossos direitos - concluiu. |
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