Rio de Janeiro – No governo Dilma Rousseff, o Ministério da Cultura (MinC) avança na institucionalização da área da economia criativa, com objetivo maior de combater a miséria e transformar a criatividade brasileira em riqueza, qualidade de vida e cidadania. Assim, avaliou a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, hoje (16), em sua palestra no painel Indústrias Criativas – Como transformá-las em grandes oportunidades (cinema, teatro, livro, artes, música, carnaval), durante o 24º Fórum Nacional, realizado na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.
Ana de Hollanda lembrou que, apesar do efetivo potencial de crescimento das indústrias criativas, alguns obstáculos têm surgido impedindo sua expansão, como a baixa disponibilidade de recursos para o financiamento de negócios desta natureza, o baixo investimento em capacitação dos agentes atuantes na cadeia produtiva dessas indústrias – agentes cuja atuação exige visão de mercado, de gestão de negócios e de conhecimentos técnicos e artísticos – além da pouca infraestrutura de distribuição e difusão de bens e serviços.
A ministra destacou, ainda, que para superar esses obstáculos, uma das principais políticas do MinC em sua gestão é a efetiva implantação da economia criativa. “Um passo importante é a criação da Secretaria da Economia Criativa, que está finalizando um programa que reunirá cerca de 10 ministérios em torno dessa política”.
Segundo pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o Brasil tem a segunda população mais criativa do mundo e, frente a esses dados, avalia Ana de Hollanda, “temos o papel de liderança a cumprir e uma grande tarefa a desempenhar na formulação e implementação de políticas públicas, nas quais a cultura seja compreendida e tratada como eixo estratégico para o desenvolvimento”.
Presidido pelo ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso, o Fórum Nacional teve ainda como palestrantes o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (“Futebol é Cultura”) e o secretário geral da Academia Brasileira de Letras, embaixador Geraldo de Holanda Cavalcanti (“Literatura e Indústria Criativa”). Para colaborar com o debate foram convidados o produtor de cinema, Luiz Carlos Barreto, que falou sobre o plano diretor do cinema brasileiro, e o economista, Luis Carlos Prestes Filho, que discorreu sobre “indústrias criativas: carnaval e cultura”.
Presente também no evento a secretária de Economia Criativa do MinC, Cláudia Leitão, e o secretário de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia de Sergipe, Saumíneo da Silva Nascimento. O Fórum promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (INAE) e acontece desde o dia 14 de maio, encerrando no dia 17. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no endereço:www.forumnacional.org.br.
(Texto: Ascom/MinC)
(Foto: Divulgação Ancine)
(Foto: Divulgação Ancine)
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