A Secretaria da Economia Criativa, do Ministério da Cultura (MinC), promove nos dias 21 e 22 de junho, na cidade do Rio de Janeiro, o seminário "Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil sobre Economia Criativa". Ele faz parte da programação da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
A Rio+20 acontecerá na capital fluminense entre 20 a 22 de junho. Segundo a secretária da Economia Criativa, Claudia Leitão, disse que o seminário vai discutir políticas públicas “para essa nova economia e o papel que ela já ocupa no cenário europeu e a nossa inserção nesta paisagem internacional”.
A palestra de abertura tratará das “perspectivas nacionais e internacionais para o desenvolvimento da economia criativa brasileira e suas conexões com a sustentabilidade ambiental”. Entre as conferencistas, destaque para a chefe do Programa de Economia Criativa da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento(Unctad), a brasileira Edna dos Santos-Duisenberg, além da própria secretária da Economia Criativa do MinC.
Claudia Leitão participa hoje (10), no município fluminense de Nova Friburgo, da abertura do Seminário Serrano de Economia Criativa. O evento se estenderá até amanhã (11), com o objetivo de mostrar aos empreendedores da região como podem usar de inovação e criatividade em ferramentas para atingir o desenvolvimento econômico. A ideia é inserir a economia criativa como estratégia de desenvolvimento para a região serrana do estado do Rio de Janeiro.
De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), “economia criativa é quando capital intelectual e conhecimento se transformam em geração de trabalho e renda. É um novo modelo de gestão e negócios baseado no bem intelectual, e não no industrial ou agrícola.”
Observatório
Antes disso, no dia 1º de junho, a secretaria lança o Observatório Brasileiro da Economia Criativa (Obec) e o Fórum Permanente da Economia Criativa. A secretaria está liberando recursos, no valor de R$ 7 milhões, para bolsas na área de software (programas de computador) em 14 estados. Em 2013, o projeto será ampliado.
O Obec vai coordenar a implantação de observatórios estaduais que ajudarão a medir a dimensão da economia criativa nos estados. A expectativa é divulgar, ainda este ano, os primeiros números relativos ao setor.
No dia 1º de junho também será assinado convênio entre a secretaria e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), visando à formulação da Conta Satélite da Cultura, que vai desagregar os dados dessa área.
Está sendo programado um seminário, com a Capes, para discutir a primeira pós-graduação em economia criativa no Brasil. “Há um entendimento de que essa economia é subterrânea, é informal, movimenta muitos Arranjos Produtivos Locais (APLs). As pessoas estão trabalhando e a gente não tem como dizer quanto essa economia movimenta no Brasil”. O interesse é identificar as vocações estaduais e regionais, para que possam ser incentivadas.
Com agências
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