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sábado, 6 de outubro de 2012

Zé Domingos, um trovador à margem do mercado


A mídia comercial ignora talentos que não se enquadram no viés comercial ou na preferência da intelligentsia burguesa. Santa ignorância de uma elite que vive de costas para o país!


Por Marcos Aurélio Ruy (*)


Zé Domingos

Santa ignorância (2011) é o nome do disco do cantor e compositor José Domingos. Nascido em Guaxupé (MG), aos cincos anos veio, com a família, para o interior de São Paulo e, em 1956, para a capital paulista, de onde nunca mais saiu. Virou cantor da noite com grande destaque, embora permaneça obscurecido pela chamada “indústria cultural”, que não valoriza talentos populares sem viés comercial. Mesmo com anos de estrada, Zé Domingos permanece encarcerado numa espécie de nicho neste mundo que cada vez mais transforma a arte em mercadoria fugaz, momentânea, circunstancial. 

Zé Domingos e Noite Ilustrada

É um privilégio ouvir discos de artistas como esses. A Música Popular Brasileira, rica e diversificada, conta com artistas desprezados pelos que dominam o mercado, palavra chave do capitalismo. São Paulo, que já foi apelidada de “túmulo do samba”, tem artistas como Paulo Vanzolini, Adoniran Barbosa, Geraldo Filme, entre muitos outros voltados para o samba. Há pouca informação sobre Zé Domingos, que deve estar apor volta dos 80 anos de idade, com ao menos 60 de carreira; ele canta à moda antiga dos vozeirões,, como se pode conferir no CD que acaba de lançar. Zé Domingos mostra sambas e toadas e se aproxima de seu ídolo, o compositor carioca Cartola. Também homenageia o amigo Noite Ilustrada. Destaque para a faixa título do CD desse compositor mineiro-paulista. 

Música

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