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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Formação Profissional em Cultura


Seminário reúne mais de 200 pessoas no Palácio Capanema, no Rio de Janeiro

Juana Nunes, do MinC, fala durante o seminário
Mais de 200 estudantes, professores, produtores e gestores culturais participaram, na terça-feira, 27 de novembro, do primeiro seminário do CicloTécnica e Arte: a educação profissional e tecnológica em Cultura, no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. Foram discutidas as políticas desenvolvidas pelos Ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC), como a relação entre os dois ministérios pode ampliar a oferta de formação profissional e as experiências públicas de formação em cultura.
Participaram do encontro o secretário de Políticas Culturais do MinC, Sérgio Mamberti; o chefe da Representação Regional do Minc no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, Marcelo Velloso; o reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) , Fernando Gusmão; o pró-reitor de extensão do IFRJ, Rafael Almada; a diretora de Educação e Comunicação da SPC/MinC, Juana Nunes Pereira; e a diretora de Empreendimento Gestão e Inovação da Secretaria da Economia Criativa/MinC, Luciana Guilherme.
“Foi o primeiro grande seminário já realizado para discutir as demandas de formação técnica em Cultura. A repercussão foi muito boa. Este não foi apenas o primeiro de um ciclo de cinco encontros e sim o início de um processo mais amplo de discussão sobre a formação profissional na área da Cultura”, avaliou o chefe da Representação do MinC, Marcelo Velloso.
Rafael Almada, do IFRJ, também ficou satisfeito com o resultado do evento: “ Foi um grande avanço. Conseguimos um público diversificado e uma participação expressiva. Este encontro mostra que os institutos federais estão trabalhando em alinhamento com as metas do Plano Nacional de Cultura”.
Parceria
Secretário Sergio Mamberti enfatizou a importância da parceria entre o MinC e o IFRJ
Na abertura do seminário, o secretário Sergio Mamberti destacou a importância da parceria entre o MinC e o IFRJ . Segundo ele, esta é uma cooperação que pode ganhar dimensão mais ampla estendendo-se aos IFs de todo o país.
Quanto à parceria entre os Ministérios da Cultura e da Educação, Juana Nunes Pereira, da SPC/MinC, foi quem melhor sintetizou a relação entre as duas pastas: “ os dois Ministérios já foram casados. Hoje formam um casal moderno, se amam, têm planos em comum, mas moram em casas separadas”.
Juana informou que o seminário marca a criação do grupo de trabalho Rede Nacional de Cultura e Artes para os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, dando início a uma mobilização nacional para a formulação e implementação de uma política do MinC para o ensino técnico e profissionalizante na área da Cultura.
Experiências e certificação
Um dos paineis mais concorridos do seminário foi o que analisou as experiências de formação em Cultura. A assessora da presidência da Fundação do Theatro Municipal do Rio, Ana Luísa Lima, falou sobre a criação da Fábrica do Espetáculo, projeto que vai reunir, num grande espaço na Zona Portuária a central técnica de produção, a escola de formação técnica, o setor de acervo e memória e um espaço de visitação aberto ao público, que está sendo chamado de parque temático.
Rafael Almada, pró-reitor de extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro
Outra experiência que despertou grande interesse foi apresentada por Beth Rangel , do recém-criado Centro de Formação em Artes da Bahia, e Moacyr Gramacho, diretor do Teatro Castro Alves, vinculados à Secretaria de Cultura do Estado. A ideia do centro é reunir todos os cursos de formação em artes já existentes na Bahia, incluindo os cursos livres oferecidos pelo teatro e também o tradicional curso de dança, que funciona há vários anos. Joaquim Gama, do Centro de Formação Artes do Palco (SP Escola de Teatro) falou sobre a proposta de trabalho da instituição e como ela funciona.
Na questão da formação profissional, uma das principais questões se refere às dificuldades de certificação profissional. A exigência de que os cursos tenham professores graduados e com licenciatura traz muitos impasses. Na área da Cultura , muitos profissionais de reconhecida competência e experiência não têm formação regular e por isso não podem ser aceitos como professores em diversos cursos. Um dos principais desafios , neste caso, é encontrar saídas viáveis para a certificação destes profissionais .
O próximo encontro do Ciclo Técnica e Arte: a educação profissional e tecnológica em Cultura será realizado em março de 2013 e vai discutir a formação profissional a partir de duas linhas : currículo e formação, e certificação e reconhecimento. Outros três seminários estão previstos até junho de 2013, abordando aspectos como as experiências de formação em cultura realizadas por organizações não governamentais; a perspectiva do mercado cultural, a partir das experiências de profissionais e empregadores; e o trabalho dos técnicos no processo de criação artística.
(Texto: Heloisa Oliveira, RRRJ/MinC)
(Fotos: Pércio Campos)

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