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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Biblioteca Pública de Olinda recebe exposição de J. Borges


J Borges UNE
  



As xilogravuras do artista José Francisco Borges podem ser visitadas a partir da quarta-feira (23) na Biblioteca Pública de Olinda. J.Borges começou como cordelista há 50 anos. Hoje, aos 77, o pernambucano é um dos xilogravuristas mais famosos do Brasil, sendo o autor da arte que aparece em todo o material de divulgação da 8ª Bienal de Arte e Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE). Para a mostra, que faz parte da bienal, foram selecionadas apenas gravuras com personagens femininas.


A questão de igualdade de gênero é um dos destaques do evento. Para J.Borges as gravuras escolhidas são especiais. “A mulher engrandece o ambiente em todo canto que chega. No trabalho da gravura, ela representa uma figura muito forte”, disse.


J. Borges

Foram selecionadas 17 figuras. Logo na entrada, duas resumem a exposição: a mulher em suas várias facetas. Uma delas, A Poetisa, a mulher altiva, em posição de poder. Ao lado, Rezando Para Casar, aquela que se ajoelha perante Deus e pede a companhia de um homem.

Ao longo da exposição, segundo a coordenadora de Artes Visuais da Bienal, Daiara Figueroa, “a mulher é retratada como aquela que tem o controle da situação. Ela engana o diabo (A Mulher que Colocou o Diabo na Garrafa) e tem o amor de vários homens (Coração de Mulher)”.

J. Borges diz que é tudo verdade, que é assim que enxerga as mulheres. O que retrata faz parte do que vivencia. “Trabalho com pensamento, com as coisas que acontecem, com o que o povo fala. Tudo isso faz parte de um imaginário que compõe as minhas obras”. Ele foi o primeiro xilogravurista a usar cores. Tudo porque uma mulher o questionou, certa vez, se com cores as imagens não ficariam mais interessantes. "Por causa dessa mulher resolvi experimentar e deu certo".

A diversidade de gênero e sexual está presente em várias atividades da bienal, como na Mostra de Projetos de Extensão Cinescrevendo: Gênero e Práticas Identitárias no Cinema Latino-Americano usa o cinema para discutir sexualidade, que ocorreu na quinta-feira (24). Ou no espetáculo de rua Filhas de Maria, Cheias de Graça, do grupo baiano Baphão Queer, selecionado na Mostra de Artes Cênicas, fala sobre desrespeitos contra homossexuais, apresentado na sexta-feira (25). 

A 8ª Bienal de Arte e Cultura da UNE é considerada o maior evento estudantil da América Latina e reuniu em Olinda cerca de 10 mil estudantes de todos os estados brasileiros, entre 22 e 26 de janeiro. O tema desta edição foi A Volta da Asa Branca, uma Homenagem ao Sanfoneiro Luiz Gonzaga, cujo centenário foi comemorado em 2012.









Com informações da Agência Brasil

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