Uma das apostas legislativas para aprovação na Câmara dos Deputados este ano é o Projeto de Lei de autoria da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) que institui a Política Nacional Griô. O projeto é uma forma de proteção aos saberes tradicionais, que deve garantir e estimular nas escolas a transmissão dos saberes e fazeres de tradição oral.
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O reconhecimento do poder da tradição oral, repassado por mestres e mestras Griô, segue o conteúdo da Convenção para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, firmada em 2003, e que considera as práticas, representações, expressões, conhecimentos e aptidões de grupos ou comunidades culturais.
O Projeto de Lei também atende os compromissos firmados na Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais aprovada pela Conferência Geral da Unesco, em 2005. O documento incita os países signatários a reconhecer oficialmente, em suas políticas públicas e nos marcos legais, o valor da pluralidade, da tolerância, da originalidade, de modo a preservar e promover a multiplicidade das expressões culturais nacionais.
Universidade Griô

A diretora da ECO, Ivana Bentes, acredita que a vinda do laboratório para a universidade vai dar visibilidade à educação oral, hoje pouco reconhecida pelo mundo acadêmico, que prioriza a cultura letrada: “O mestre griô pode ensinar sobre ervas, saúde, tempo, meio ambiente, ou seja, produz um conhecimento que não tem visibilidade, mas temos que reconhecer que o mestre com mestrado ou o doutor e o mestre da tradição oral têm o mesmo valor e excelência na produção do conhecimento”, diz.
Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Dep. Jandira Feghali
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