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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Teatro é para compartilhar

Ana Lúcia Nunes   

Teatro dialético, político e colaborativo. Esta é a proposta do Coletivo de Teatro Alfenim, criado em 2007, em João Pessoa, na Paraíba. Nesta edição de AND, entrevistamos Márcio Marciano, dramaturgo e ator do Coletivo.

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Os atores Lara Torrezan, Vítor Blam e Paula Coelho em O Deus da Fortuna
O Coletivo Alfenim não se define como um grupo teatral, mas como um laboratório permanente de investigação teatral, onde todos os atores colaboram no processo criativo. É o que explica Márcio Marciano, um dos criadores do Coletivo:
A ideia de laboratório surge de uma necessidade de estudo. Entramos na sala de ensaio com o propósito de estudar algo que nos mobilize, que diga respeito à nossa vida, como brasileiros e cidadãos. A aproximação dos temas se dá por meio de experimentos. Tentamos reproduzir uma atitude científica, estabelecemos hipóteses de trabalho e realizamos experimentos cênicos que possam dar forma aos conteúdos estudados. A cena é produto deste processo permanente de experimentação, por isso nós damos este nome. Todos os artistas trabalhadores que compõem o Coletivo participam. Então, ao invés do olhar do especialista, seja o ator, o dramaturgo, o iluminador, nós temos vários pesquisadores, empenhados na criação de uma autoria plural.
O dramaturgo também destaca o caráter autônomo e colaborativo do trabalho do Coletivo. Segundo ele, todo o processo de montagem das obras é colaborativo e os integrantes têm total autonomia para propor ideias e realizar adaptações, por meio de diversos materiais como notícias de jornais, poemas, textos literários etc.
O grupo surgiu em 2007, quando Márcio Marciano trocou São Paulo pela Paraíba e a Cia do Latão, que ajudou a criar, pela criação do Coletivo Alfenim. O Alfenim, segundo Márcio, é uma continuação de seu trabalho na Cia do Latão:
Eu participei da criação e fiquei no Latão por 10 anos. O meu processo de dramaturgia surgiu na Cia do Latão. Minha ida para João Pessoa é um desdobramento desse trabalho de pesquisa que eu já vinha desenvolvendo em São Paulo. Naturalmente, aqui na Paraíba, absorvo a influência do lugar, sua história, sua localização geográfica, sua cultura e costumes. Há um embate permanente e muito produtivo com o olhar dos artistas paraibanos, mas apesar disso, ainda é um desdobramento de um trabalho que começou na Cia do Latão.

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