yuri.bandeira@diariodovale.com.br Barra Mansa O uso da bicicleta é indicado, muitas vezes, não só para manter a forma e a saúde, mas também como opção barata e ágil de transporte. Em Barra Mansa, porém, o espaço dos ciclistas é divido - na maioria dos casos - com os motoristas pelas ruas da cidade. Ainda faltam espaços exclusivos para quem opta por utilizar a bicicleta, e por isso o risco de acidentes aumenta. O maior trecho da cidade exclusivo para ciclistas vai do bairro Saudade, próximo à linha férrea, e termina na Vila Maria, através da Avenida Homero Leite, com cerca de dois quilômetros de extensão. De acordo com o secretário municipal de Planejamento, Ronaldo Alves, está sendo traçado em Barra Mansa um projeto de mobilidade urbana, que consiste em analisar a infraestrutura da cidade. - A questão da ciclovia deve estar interligada a um plano de mobilidade urbana. Está sendo feito um estudo de demanda, que é muito específico. Precisa ser bem analisado, pois não é apenas uma ciclovia que será colocada. Ela poderá, inclusive, influenciar no trânsito. Existem três grandes problemas que influenciam no congestionamento: a Via Dutra, o Rio Paraíba do Sul e a linha férrea. Por causa deles, muitas vezes o trânsito é agravado. No bairro Goiabal, por exemplo, para uma pessoa ir ao Centro é preciso passar pela rodovia, o rio e a linha do trem, o que pode aumentar ainda mais [o tempo de deslocamento]. Vamos elaborar o projeto junto com a Secretaria de Meio Ambiente, pois é um assunto que diz respeito às duas pastas. Trocando os veículos pelas bicicletas, as pessoas contribuem e poluem menos - disse. Reclamações O funcionário de um lava jato, Reinaldo Souza Costa, utiliza a bicicleta todos os dias para se deslocar até o trabalho, e reclama das poucas ciclovias pela cidade. - Nos bairros de maior tráfego de veículos não existem vias exclusivas para ciclistas, e se arriscar entre os automóveis é muito perigoso. Na ciclovia da Avenida Homero Leite existem problemas, como buracos e bueiros muito fundos. Falta muita estrutura na cidade para atender a todos os ciclistas. Há muitas pessoas que usam a bicicleta e que sempre saíram prejudicadas. Eu, por exemplo, vou e volto do serviço de bicicleta e preciso ter muita atenção, principalmente com os carros na pista - disse. O trabalhador falou ainda que quase sofreu um acidente há poucos dias, fruto de imprudência de um motorista. - Semana passada eu estava voltando do serviço pela ciclovia quando um carro cortou o outro pela contramão e invadiu parte da ciclovia. Tive que desviar rapidamente. Já o aposentado José Roberto Ávila usa a bicicleta para fugir do sedentarismo. Ele percebeu que os espaços exclusivos para ciclistas são reduzidos. - Temos que andar contando com a sorte e o respeito dos motoristas. São poucos espaços destinados para ciclistas. Eu uso a bicicleta como um esporte, pois faz bem para a circulação. Vou pedalando devagar pelos bairros mais próximos. Os ciclistas mereciam uma atenção maior. |
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