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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Casa de Cultura revela Graciliano


Exposição está aberta a visitação até o próximo dia 30

Escritor voltado a questões sociais, Graciliano Ramos ganha uma importante retrospectiva de sua vida e obra na Casa da Cultura, no centro histórico. Intitulada Graciliano Ramos – A Ética da Escrita, a exposição aberta no início do mês de julho, propõe um mergulho pela vida e obra do autor homenageado da 11ª edição da Flip.
Dividido em cinco núcleos temáticos, o percurso reúne reproduções de manuscritos, ilustrações, capas de edições de suas obras, além de saborosas curiosidades sobre o autor alagoano. A mostra permanecerá aberta até o dia 30 de agosto recebendo grupos escolares, moradores paratienses e visitantes.
A exposição está aberta a visitação até o próximo dia 30. A exposição está aberta à visitação diariamente das 10 às 18h30min (menos às terças-feiras). Todos os moradores de Paraty contam com acesso gratuito mediante a apresentação de comprovante de residência. Para os demais visitantes, o ingresso custa R$ 5. Estudantes têm direito a meia-entrada e pessoas acima de 65 anos têm entrada gratuita.
As escolas de Paraty poderão agendar visitas à exposição, guiadas pela professora Vilma Pádua. As visitas das escolas acontecem sempre às segundas, quartas, quintas e sextas-feiras, entre 830 e 16 horas. As escolas interessadas devem fazer a reserva na Casa da Cultura (rua Dona Geralda, 177 – Centro Histórico), pelo telefone (24) 3371-2325 ou pelo e-mail gerencia@casadaculturaparaty.org.br
CURADORIA
Delineada pelo curador da 11ª edição da Flip, Miguel Conde, a exposição parte de uma premissa fundamental: a de que o rigor que levou Graciliano a rever inúmeras vezes seus trabalhos é inseparável do seu posicionamento critico diante dos problemas da sociedade brasileira.
"Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício", sugeria o autor. "Torcer" as frases para remover adornos desnecessários e chegar ao essencial da experiência humana. É justamente essa ética de trabalho com que Graciliano moldou sua vocação de escritor, colocando-a a serviço de "todos os infelizes que povoam a Terra", que a mostra pretende tornar visível ao expor manuscritos e exemplares de livros rasurados pelo autor. Fotos, filmes e depoimentos sobre o escritor complementam o material. Estão lá, por exemplo, as belíssimas ilustrações feitas pelo artista plástico Charles Umlauf para a edição norte-americana de Vidas Secas.
A exposição, realizada pela Associação Casa Azul – instituição responsável pela realização da Flip – e pela Fundação Roberto Marinho, em parceria com a Casa da Cultura, conta com patrocínio da Embratel e do jornal O Globo e tem apoio da Editora Record.

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