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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Calixto Cordeiro e J.Carlos na Bienal da Caricatura

  Dando continuidade aos eventos da Bienal de Caricatura,  o MNBA abre no próximo dia 16 de janeiro, quinta-feira,  às 18h, as exposições  Calixto Cordeiro: Uma trajetória – Revista D. Quixote(1917-1927) e J. Carlos: 130 anos.


divulgação
 caricatura
Autor de uma obra versátil,  com desenhos produzidos de 1902 a 1950, em sua extensa produção artística de 48 anos  J. Carlos registrou a vida carioca da primeira metade do século.   
Considerado pela critica um dos maiores nomes da caricatura brasileira,  e assinando os trabalhos como K.Lixto(1877-1957),  a exposição do Calixto exibirá  40 trabalhos originais de Calixto Cordeiro, pertencentes ao acervo do MNBA, e também de coleção particular.  A mostra, com curadoria de Pedro Xexéo e Luciano Magno,  vai apresentar  esculturas,  reproduções e revistas de época, como O Cruzeiro,  O Malho, Fon-Fon, Paratodos, Careta e Ilustração Brasileira anos 1910/20/30/40 e 1950,  apresentadas em vitrines. 
 
O título da exposição  Calixto Cordeiro: Uma Trajetória - Revista D.Quixote (1917-1927),  prende-se ao fato de que a maioria dos trabalhos originais são provenientes da fase em que Calixto Cordeiro publicou na revista D. Quixote, semanário carioca lançado em 1917,  em uma  fase sua considerada exuberante.  Neste período,  Calixto produz caricaturas políticas e várias ilustrações a bico-de-pena, sobre a política nacional, a primeira guerra mundial, a cena internacional, costumes e aspectos da cidade do Rio de Janeiro, datas e personalidades nacionais, etc.
 
 Em 1917, e por vários anos, Calixto Calixto (Cordeiro, RJ, 1877, Rio de Janeiro, 1957)realiza a série O Perigo do Trocadilho para o periódico carioca D. Quixote, na qual apresenta trocadilhos ilustrados. Ressalta-se em seu trabalho o grande dinamismo das figuras. Essa capacidade de fixar o movimento permite-lhe mostrar com grande habilidade cenas muito complexas. Apenas de memória, elabora a representação de certos eventos, como uma batalha, uma tourada ou um desastre ferroviário.
 
Na outra exposição da Bienal no MNBA comemora-se os 130 anos de nascimento de José Carlos de Brito e Cunha, mais conhecido como  J. Carlos.  Carioca de Botafogo,  nascido em 18 de junho de 1884,  iniciou suas atividades profissionais no periódico O Tagarela.   
 
Autor de uma obra versátil,  com desenhos produzidos de 1902 a 1950, em sua extensa produção artística de 48 anos  J. Carlos registrou a vida carioca da primeira metade do século.  A versatilidade do seu desenho possibilitou que se destacasse nos mais diversos gêneros do humor gráfico: caricatura de costumes, de personalidades, charge, ilustrações de textos, cartaz comercial e histórias em quadrinhos.  Durante 48 anos, revistas de  sucesso, como O Tico-Tico,   O Malho, Fon-Fon!, Para-todos, Careta, estamparam suas figuras. ‘Melindrosas' e ‘Almofadinhas' são algumas de suas melhores criações, porta-vozes de seu tempo, que esse cronista do traço retratou com humor e técnica.
 
Mostras Calixto Cordeiro e J.Carlos
 
Periodo:  de 16 de Janeiro a 09 Março de 2014.
 
Visitação:  de terça a sexta de 10h até 18h; 
 
sábado, domingo e feriado de 12h até 17h. Entrada franca.
 
Museu Nacional de Belas Artes: avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia.
 
Tel:  (21) 3299-0600.

 


Fonte: Acesso à Informação 

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