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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Trem do Samba sai da Central e chega a Oswaldo Cruz em sua 15a. edição

                       Na chegada a Oswaldo Cruz, Monarco e Aluizio Machado fazem a festa dos sambistas. Foto de Reginaldo Pimenta 

A Central do Brasil se coloriu neste sábado para receber os bambas do samba, que se dividiram em apresentações em um palco montado logo na chegada da estação e nos vagões do já tradicional Trem do Samba, animando os milhares de amantes do ritmo mais brasileiro de todos que passaram por lá.
- Em 1996 resolvi comemorar o Dia Nacional do Samba levando a música para dentro dos vagões e trazendo até Oswaldo Cruz, porque não queria que o meu bairro perdesse suas raízes. É importante celebrar. O samba que nós fazemos aqui é tradicional, que pouco toca na rádio, mas que resiste a vida inteira, que deu origem ao ritmo - disse Marquinhos de Oswaldo Cruz.
Em comemoração ao Dia Nacional do Samba, celebrado na última quinta-feira, a tradicional festa embarcou na sua 15ª edição que, pela primeira vez, aconteceu durante o dia. No final da manhã, as velhas guardas do Império Serrano, da Portela, de Vila Isabel, do Salgueiro e da Mangueira, bem como a bateria do Mestre Faísca, fizeram a festa na estação da Central.
A Confraria do Garoto, grupo composto por 13 homens e que costuma desfilar toda sexta-feira 13 pelas ruas do Rio, também esteve no local.
- Onde tem Velha Guarda e alegria, tem Confraria. Hoje aproveitamos para dar uma força para o samba e para o Fluminense, porque futebol é samba - disse o presidente da Confraria, Nelson Couto.
Quem comemorou sua 15ª participação no evento foi o ritmista e professor Mestre Faísca:
- Tenho o orgulho de dizer que participei dessa revitalização do Dia Nacional do Samba, que antes do Trem do Marquinhos, sequer era comemorado.
Por volta de 13h30m, quatro trens levando atrações como Cacique de Ramos, o Pagode do Renascença, Bip Bip, Locomotivas do Samba e Samba Geral fizeram a viagem até a estação de Oswaldo Cruz. embalando uma multidão animada. Chegando lá, os grupos se espalharam pelo bairro em 15 rodas de samba e em três palcos montados em frente à estação.
A cantora Flávia Saolli entrou para o samba há um ano e nunca tinha estado no Trem.
- Antes cantava pop. Entrei para o mundo do samba e estou encantada. Estou redescobrindo as minhas raízes - disse Flávia, com todas as letras na ponta da língua.
                   A Velha Guarda do Império Serrano cantou no palco montado na Central do Brasil. Foto de Reginaldo Pimenta
O Rei Momo Milton Rodrigues da Silva Júnior e a Rainha do Carnaval Bianca Salgueiro estiveram na composição. Milton pediu paz e animação até o carnaval.
Policiais Militares trabalharam tanto nos vagões quanto nas estações para manter a segurança do evento, mas não foi ncessário fazer qualquer tipo de intervenção.
- Essa é minha primeira vez no Trem do Samba e estou muito satisfeita. Foi tudo muito seguro, organizado e alegre. É isso que a gente precisa para o Rio. Isso prova que o bem está triufando sobre o mal - comemorou a aposentada Cremilda Cardoso.
Para a secretária Maria Luísa de Lima, o fato de o Trem ter saído no sábado prejudicou o evento:
- Achei o Trem mais vazio em comparação aos anos anteriores, quando sai à noite. Mas é sempre gostoso.
O cônsul da França no Brasil, Jean Claude Moyret, e a diplomata Caroline Vabret também caíram no samba.
- Quando uma pessoa chega ao Rio percebe que o samba faz parte do coração do carioca. É impressionante. A bateria me fascina - disse o cônsul.
Caroline, que já havia morado por um ano no Rio em 2005, também se disse maravilhada:
- Eu estou em Brasília, mas vim para o evento porque o samba é minha paixão, desde 2005. Frequento as rodas e os pagodes.
Nascida nos Estados Unidos, a psicóloga Juliana Lopes marca presença há três anos, com o marido, no Trem. 
- Lá em casa frequentamos o samba pelo menos três vezes por semana. Só podia ser assim, já que eu e meu marido nos conhecemos no carnaval - explicou Juliana.

Fonte: Extra

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