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sexta-feira, 18 de março de 2011
ANA DE HOLLANDA O BBB-THANIA E SEU BLOG
A questão não está na só na Bethania ou em Ana, mas na Lei Rouanet que já nasce viciada e, portanto, beneficia a cultura de um sistema sem integridade, sem caráter, arrogante, além de desprezar a opinião da sociedade, porque corre nos corredores frios da zona do meretrício que é a máfia tributára o que está por trás de toda o extraordinário escândalo que é a Lei Rouanet. O problema é que esta lei criou uma linguagem própria, uma abrangência de si e tornou o incentivo a projetos culturais em componentes permanentes em substituição às políticas públicas de cultura sem paralelo no mundo cultural do planeta.
Nenhum dos dois, Bethania e MinC estão fora da lei que tem em sua ancestralidade a paternidade de Collor e que os economistas da cultura corporativa criaram um estilo próprio em todo o universo cultural brasileiro para que pudesse reduzir a pó todo o pensamento a partir dos seus desenhos e planos estratégicos.
A Lei Rouanet criou, além de muitos absurdos, uma nova relação de gueto e estrelato. Isso era considerado publicamente tolerável porque ela está a serviço do “berçário” dos novos gênios da cultura brasileira. A Lei Rouanet com sua lógica econômica, criou uma indústria de empregos temporários, ou seja, ficcionais com remuneração inflacionada, sobretudo para os produtores-captadores (hoje até com associação) a partir da indústria de projetos, o que tornou esta lei legendária para os corporatocratas e suas doutrinas neoliberais. O que não ajuda em nada neste momento a compreender esta questão é que no governo Lula, Gil e Juca trabalharam para derrubá-la e, agora, no MinC de Ana de Hollanda a veneta da ministra logo na primeira entrevista, antes mesmo de assumir a pasta, avisou de sua deslocação, usando os mesmos argumentos para travar as reformas da LDA para também travar as reformas da Lei Rouanet. E aí ela entrou no centro do roda-moinho com o episódio da Bethania.
Este é o problema, Ana está amarrada a esta questão e não há nada que a liberte deste suplício, pois ela se fez de pedra e mesa com sua onipotência para sustentar os benefícios dessa escandalosa lei. Então, transformou-se em um rolete de fumo. O que é na verdade R$1.800mil de Bethania perto do que arrecadou Jabor? Só com Eike Batista ele captou um valor cinco ou seis vezes maior que este, porque Jabor em entrevista manejou seu punho e sacudiu os ombros visivelmente se lixando para a opinião pública e dando uma resposta definitiva… “é mais ou menos pr aí, uns 12milhões” talvez mais (só do Eike), desdenhou Jabor. Tudo isso para expor um sopro de sua “genialidade” e sua bonita intenção de mostrar o que é viver de fato da “suprema felicidade” de uma lei.
Ana, na sua primeira entrevista, puxou a brasa para a sua sardinha e, sem gentileza ou amabilidade tentou fazer da primeira coletiva, sentada à mesa, um pano verde, dizendo-se convencida de que as reformas da LDA e da Rouanet tinham caido ali, pois ela tinha um royal street flash na manga contra as propostas de Juca Ferreira. Este é o toco trágico em torno da questão da Bethania. Ana blefou e, agora, vai pagar todas as contas daqui por diante.
O Itaú Cultural erguido na AV. Paulista, por exemplo, ensinou a muita gente como criar asas com os ingênuos recursos públicos vindos da Lei Rouanet. O Instituto Millenium usa e abusa de qualquer valor para fretar seus “intelectuais”, todos os recursos saídos do bolso do coitado do Zé Caipora que somos todos.
Todas aquelas beijocas que assistimos nas revistas de premiação de cinema com tapete vermelho e tudo nos coquetéis da Hollyood brasileira vem da pura covardia do planeta Rouanet a partir da meiguice de milhões extraídos do bolso da sociedade. A plebe aqui é quem paga as contas do ídolo heróico. E não adiantou a legião de revoltados que sistematicamente combatem a lei anos a fio porque a mídia dos Marinhos e Civitas têm suas fundações que passaram a existir a partir da Lei Rouanet que não foi feita pra beneficiar criaturas humanas.
Lembram-se do levante do Canecão feito pelos medalhões da Globo logo no começo da primeira gestão de Lula? Lembram-se de Cacá Diegues dando tapas na mesa e exigindo seus privilégios em frente ao Gushiken? O problema é que agora Ana de Hollanda colocou as suas impressões digitais contra as reformas que estavam sendo discutidas com a sociedade. E aí bastou vestígio do seu nome cada vez mais criticado por um rosário de questões para que a veneta da sociedade a colocasse no centro desse turbilhão, melhor dizendo, no centro do pilão para socar a sua imagem junto com a de Bethania. Este é o risco de uma coletiva fúnebre e caricatural que Ana de Hollanda deu com sua religiosa veneração ao Ecad e seus sutís medalhões, dando uma de adolescente deslumbrada, com ar sisudo e ideias anacrônicas.
Agora, com a língua amolada da sociedade, Ana virou picadinho de fumo junto com Bethania e acaba pagando a conta de uma lei imoral que já está aí há vinte anos e que fez a horta de muito marmanjo do show businnes comprar coberturas na delfim Moreira e cia.
Por:Carlos Henrique Machado
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