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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Guerra e Paz, um presente de Portinari à humanidade


Guerra e Paz, de Portinari
A exposição Guerra e Paz, no Memorial da América Latina, em São Paulo

Um dos grandes acontecimentos culturais brasileiros em 2012 foi a exposição dos painéis Guerra e Paz, de Candido Portinari, que foram trazidos da sede da ONU, em Nova York, ao Rio de Janeiro, para restauro, iniciando depois, a partir de São Paulo, um giro pelo mundo que vai até 2012.


O pintor Candido Portinari (1903/1962) considerava os painéis Guerra e Paz como seu melhor trabalho. “Dedico-os à humanidade”, disse. 

Os painéis, que medem 14 metros de altura por 10 metros de largura e pesam mais de 1 tonelada, foram pintados por ele entre 1952 e 1956, por encomenda do governo brasileiro que os doou à ONU, ficando expostos durante mais de 50 anos no saguão de sua sede, em Nova York.

Quando foi iniciada a reforma da sede (edifício que também traz a assinatura de outro brasileiro notável, Oscar Niemeyer), em 2010, foi a chance dos painéis iniciarem um giro pelo mundo, começando pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. No Rio de Janeiro, em 2011, foi feita a restauração completa da obra que, depois, ficou exposta no Memorial da América Latina, em São Paulo, entre o início de fevereiro e o fim de maio de 2012, sendo vista por mais de 150 mil pessoas. Estava prevista, em seguida, a exibição em Paris (França), Hiroshima (Japão), Genebra (Suíça), na China e em Oslo (Noruega), antes da devolução à ONU, em 2014.

O tema dos painéis é a condenação das guerras e a celebração da paz. “Esta não é apenas uma exposição de arte. Esta é uma grande mensagem ética e humanista e que se dirige ao principal problema que o mundo vive hoje em dia: a questão da violência, da não cidadania, da injustiça social. Esta é a grande mensagem de toda a vida de Portinari e que ficou sintetizada nesses trabalhos finais que ele deixou”, disse João Candido Portinari, filho de Portinari, responsável pela realização do projeto que trouxe as obras para o Brasil.

Além dos painéis, a exposição incluiu 100 estudos preparatórios, além de documentos históricos como cartas, recortes de jornais e fotografias que contam, em detalhes, a criação dos painéis.

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