1947 - Primeira escola de samba de Barra Mansa |
Barra Mansa
A Academia Barramansense de História realiza a partir do dia 31 de janeiro a terceira edição do projeto “Fragmentos do Carnaval Barramansense de Ontem e Hoje, com Acadêmicos do Samba”. O evento terá atividades até o dia 3 de fevereiro, no Palácio Barão de Guapy.
No primeiro dia, a partir das 19h30, o ex-prefeito, professor Luís Amaral, fará uma palestra com o tema “Reminiscências dos Carnavais de Barra Mansa”. “Combinei com a ABH de falar como era o carnaval na minha adolescência e juventude, minha participação em escolas de samba, blocos e como prefeito do município”, informou o professor.
De acordo com Luís Amaral, o evento quer mostrar que o carnaval pode e deve ser na rua, arrancando o projeto da nova administração de voltar com a festa para este formato e manter a tradição. “Antigamente a Avenida Joaquim Leite juntava mais de 40 mil pessoas, da rodoviária até o antigo Sabec. Vinham pessoas de diversos lugares, como Bananal, Volta Redonda e Piraí, festejar em Barra Mansa”, disse o ex-prefeito, informando que em sua palestra também falará sobre a mostra de carnaval barramansense que foi levada ao Japão.
Após a palestra, vai acontecer a inauguração da Sala Oscar Niemeyer e a exposição de fotografias de carnavais barramansenses. “Homenageamos o Oscar Niemeyer porque ele foi o projetista do sambódromo e queremos divulgar o carnaval do Brasil”, explicou a presidente da ABH, Neli Guedes, informando que os visitantes poderão conhecer a história do arquiteto e do sambódromo.
A programação segue no dia 2 de fevereiro com concursos de fantasias infantis, concurso de marchinhas para a 3ª idade, Bloco do Boi e batalha de confetes. As atividades acontecem das 18h às 21h, em frente ao Palácio Barão de Guapy.
Para fechar o evento, no dia 3 de fevereiro, das 10h às 12h, também em frente ao Palácio Barão de Guapy, os acadêmicos vão recolher depoimentos de pessoas ligadas ao samba. “Não tem ninguém melhor do que o povo para contar a história e isso é de suma importância para os acadêmicos”, disse Neli Guedes, explicando que a ABH já conseguiu reaver mais de um milhão de documentos sobre a história de Barra Mansa.
A Academia Barramansense de História é composta por 40 acadêmicos da cidade, formados em matérias como História, História da Arte, Antropologia e membros da sociedade, como donas de casa. “Queremos preservar a nossa história para os futuros barramansenses”, finalizou Neli.
As inscrições para os concursos podem ser feitas na Papelaria Heumaq, no Centro, ou no Museu de História de Barra Mansa, no Palácio Barão de Guapy, das 14h às 17h. A inscrição e participação nos eventos são gratuitas.
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