Após seis meses de reformas estruturais, uma das principais mostras permanentes do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) está sendo reaberta ao público nesta quarta-feira (10). Com uma área de 1.800 metros quadrados, distribuídos por dois andares, a Galeria de Arte Brasileira Moderna e Contemporânea retoma seu circuito expositivo com um total de 205 obras, 25 a mais do que abrigava antes da restauração.

Um dos principais espaços de exposição permanente do museu que em 2012 comemorou 75 anos de criação, a galeria permite ao visitante contemplar toda a trajetória da arte brasileira que vai do início do século 20 até a contemporaneidade. Segundo a direção do MNBA, a reforma do espaço custou R$ 127 mil.
Vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), o MNBA passa desde 2004 por obras de revitalização, que deverão estar concluídas em meados de 2014, a um custo estimado em R$ 15 milhões. Em fevereiro de 2011 foi reaberto ao público o primeiro dos grandes espaços permanentes a ser restaurado, a Galeria do Século 19, que concentra as mais representativas obras do Brasil oitocentista.
O MNBA informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda este mês voltará a funcionar a loja do museu e para o final do ano está prevista a inauguração de uma cafeteria. As etapas seguintes são a reabertura do Circuito de Arte Estrangeira, da biblioteca – especializada em artes plásticas – e a restauração da cúpula central do prédio, onde a diretora Mônica Xexéo pretende instalar uma nova galeria.
Localizado na Cinelândia, no centro do Rio, o MNBA integra o mesmo conjunto arquitetônico formado por mais duas instituições culturais, o Theatro Municipal e a Biblioteca Nacional. Os três prédios foram construídos no início do século 20 por ocasião da reforma urbana feita por Pereira Passos, prefeito da então capital federal.
O MNBA pode ser visitado de terça a sexta-feira, das 10 às 18 horas, e sábados, domingos e feriados, das 12h às 17 horas. Os ingressos custam R$ 8, a inteira, e R$ 4, a meia-entrada. Aos domingos, o acesso é grátis.
Fonte: EBC
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