O Regional Nacional não se apresenta fixo no Semente pois tem viajado pelo interior do Rio
Com um repertório de choro e seus subgêneros, o grupo carioca Regional Nacional se apresentou por um ano e meio no bar Semente, na Lapa, reduto tradicional do choro e samba no Rio, ganhando a admiração do público e músicos, como Yamandú Costa. Formado por jovens chorões, o Regional se prepara para gravar seu primeiro disco, mostrando que ainda se compõe na linguagem do tempo dos grandes regionais.
— Surgimos em 2010, quando a Nina Wirtti foi convidada para cantar no Semente e nós a acompanhamos. Naquela noite faltou luz no bar, mas não interromperam a programação, pelo contrário, colocaram velas e criaram um clima todo especial —conta Rafael Mallmith, componente do grupo.
— Dentro desse cenário ela cantou um repertório bem seresteiro, uns choros canção, samba canção, umas coisas assim, e deu muito certo, tanto que ficamos com essa cena desse dia na cabeça. Pouco depois a Nina foi convidada novamente pelo Semente, desta vez para fazer uma temporada no bar, e pediu para montarmos um grupo e acompanhá-la — continua.
Rafael chamou alguns amigos e começaram a se apresentar semanalmente no local, seguindo a mesma linha da primeira noite.
— Na verdade o grande barato mesmo daquela noite a luz de velas foi a Nina ter cantado o Curare, um choro do Bororó. A partir do Curare pensamos: 'Temos que fazer esse repertório, o choro cantado, que tem muito a ver com o que gostamos de tocar'. Escolhemos uma formação de regional e a Nina começou a fazer todo um repertório — comenta.
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