Inocentes, União da Ilha e Salgueiro também desfilaram neste domingo.
Noite teve truque de levitação, toboágua de 15 metros e fantasias com led.
Mocidade Independente de Padre Miguel, Unidos da Tijuca e Portela foram os grandes destaques da primeira noite de desfiles do Grupo Especial do carnaval do Rio de Janeiro, na noite de domingo (10). Inocentes de Belford Roxo, União da Ilha do Governador e Salgueiro também desfilaram na Marquês de Sapucaí.
As escolas agora aguardam a apuração dos votos, que ocorrerá na quarta-feira (13). Outras seis escolas ainda vão se apresentar nesta segunda-feira (11).
(VÍDEOS AO LADO: Comissão de frente da Unidos da Tijuca; Serguei no carro abre-alas da Mocidade; samba-enrero da Portela; comissão de frente do Salgueiro; mestre-sala e porta-bandeira da Inocentes; e Toquinho, destaque da União da Ilha.)
Embora tenham conquistado a plateia na Sapucaí na primeira noite, os carros alegóricos altos causaram problemas para algumas agremiações. Acidentes marcaram o desfile da Portela e da Unidos da Tijuca.
Uma novidade do carnaval deste ano foi a escolha de fantasias com lâmpadas de LED, usadas por alguns casais de mestre-sala e porta-bandeira. Inocentes de Belford Roxo, Acadêmicos do Salgueiroe Unidos da Tijuca aproveitaram a novidade.
O casal Giovanna e Marquinhos, da Unidos da Tijuca, contou que o recurso não chega a influenciar no bailado preparado para o desfile. Só dá mais trabalho para vestir a roupa. "Somos os guardiões da Floresta Encantada, ninfa e duende. É a primeira vez que uso uma roupa toda preta no carnaval. Mas isso ajuda a dar um efeito ainda maior quando as lâmpadas acendem", disse Marquinhos.
As fantasias das outras duas portas-bandeiras, Gleyce Simpatia, do Salgueiro, e Lucinha Nobre, da Inocentes de Belford Roxo, eram iluminadas. "Mas a gente não vai só brilhar. A gente vai entrar na avenida como um raio. Vamos relampejar", disse Giovanna, da Unidos da Tijuca.
Unidos da Tijuca
Mesmo tendo encantado o público, oscarros alegóricos foram o principal problema da Unidos da Tijuca na avenida. Logo no início do desfile uma peça do abre-alas quebrou por um erro de manobra, e um buraco se abriu entre a alegoria e a comissão de frente. O veículo precisou de atenção especial para cruzar o sambódromo e foi serrado na dispersão para desobstruir a passagem do restante da escola.
Mesmo tendo encantado o público, oscarros alegóricos foram o principal problema da Unidos da Tijuca na avenida. Logo no início do desfile uma peça do abre-alas quebrou por um erro de manobra, e um buraco se abriu entre a alegoria e a comissão de frente. O veículo precisou de atenção especial para cruzar o sambódromo e foi serrado na dispersão para desobstruir a passagem do restante da escola.
O segundo carro também teve problemas após entrar na avenida. Uma fumaça saiu do alto, e quatro bombeiros chegaram a escalar a alegoria para ajudar os membros da agremiação que estavam em cima. Rapidamente a situação foi controlada e o carro continuou andando, mas outro buraco se formou.
Apesar de tudo, a apresentação da Unidos da Tijuca entusiasmou o público com martelos que levitavam, fantasias que mudavam de cor, efeitos sonoros que imitavam trovões e um toboágua de 15 metros de altura. A comissão de frente da escola foi um dos pontos altos do desfile, com membros representando Thor munidos do martelos flutuantes.
Mocidade
O enredo "Eu vou de Mocidade com samba e Rock in Rio - Por um mundo melhor" teve o veterano Serguei, de 79 anos, como destaque no carro abre-alas. "Eu sou um roqueiro carioca e o desfile não ficou devendo nada ao Rock in Rio", disse. "A Janis Joplin? Ia morrer de rir e falar coisas malucas para mim", afirmou.
O enredo "Eu vou de Mocidade com samba e Rock in Rio - Por um mundo melhor" teve o veterano Serguei, de 79 anos, como destaque no carro abre-alas. "Eu sou um roqueiro carioca e o desfile não ficou devendo nada ao Rock in Rio", disse. "A Janis Joplin? Ia morrer de rir e falar coisas malucas para mim", afirmou.
A Mocidade se apresentou com 3.600 componentes, em 36 alas, divididos por sete setores, com sete alegorias. "Todos os carros têm clima de palco", definiu o carnavalesco Alexandre Louzada. O evento teve sua trajetória contada por meio de ídolos de vários gêneros.
A bateria dos mestres Bereco e Dudu teve companhia do cantor e ator Evandro Mesquita. O líder da Blitz acompanhou a bateria segurando uma guitarra. Elza Soares, Ivo Meirelles, Marcelo Yuca e integrantes de bandas como Kid Abelha, Detonautas e Skank apareceram juntos no fim do desfile. Sósias também caíram no samba. Covers de Elvis Presley, Cazuza, Raul Seixas, Jimmy Hendrix, John Lennon, Donna Summer, Michael Jackson e Renato Russo fizeram performances na Sapucaí.
Portela
Aos 90 anos de idade, a tradicional Portela encerrou a primeira noite de desfiles na Marquês de Sapucaí homenageando os 400 anos do bairro de Madureira, no subúrbio do Rio, onde fica a quadra da escola. Outra efeméride foram os 70 anos do cantor e compositor Paulinho da Viola, ícone da escola. Foi ele o escolhido como o fio condutor do enredo deste ano, "Madureira... O meu coração se deixou levar".
Aos 90 anos de idade, a tradicional Portela encerrou a primeira noite de desfiles na Marquês de Sapucaí homenageando os 400 anos do bairro de Madureira, no subúrbio do Rio, onde fica a quadra da escola. Outra efeméride foram os 70 anos do cantor e compositor Paulinho da Viola, ícone da escola. Foi ele o escolhido como o fio condutor do enredo deste ano, "Madureira... O meu coração se deixou levar".
Os 3.700 componentes foram divididos em 31 alas. A comissão de frente surpreendeu com uma transformação ao vivo: um trem virou teatro e componentes fantasiados de malandros se vestiram de vedetes na frente do público. A águia símbolo da azul e branca veio estilizada neste ano, no primeiro carro.
O enredo contou a história de Madureira com destaque para as origens, a religião, a cultura e o comércio do bairro. A escola também dedicou uma ala e uma alegoria à sua coirmã Império Serrano. No fim do desfile, um carro trazia Paulinho da Viola cercado pela Velha Guarda da escola.
União da Ilha
A União da Ilha do Governador celebrou os 100 anos do nascimento de Vinicius de Moraes, contando a história da vida e da obra do poeta, compositor e dramaturgo. Orfeu, Garota de Ipanema e outros sucessos foram lembrados, além das parcerias que o homenageado fez com Toquinho, Tom Jobim, Carlos Lyra, Baden Powell e outras estrelas da música popular brasileira.
A União da Ilha do Governador celebrou os 100 anos do nascimento de Vinicius de Moraes, contando a história da vida e da obra do poeta, compositor e dramaturgo. Orfeu, Garota de Ipanema e outros sucessos foram lembrados, além das parcerias que o homenageado fez com Toquinho, Tom Jobim, Carlos Lyra, Baden Powell e outras estrelas da música popular brasileira.
Em uma das alegorias, Toquinho foi um dos destaques do desfile, que teve ainda a presença da garota de Ipanema Helô Pinheiro e da atriz Letícia Spiller.
Salgueiro
Com o enredo "Fama", o Salgueiro tratou da busca por reconhecimento e do desejo de imortalidade, mostrou máquinas fotográficas, personagens históricos e o mundo de celebridades no desfile que marcou os 60 anos da escola. Na comissão de frente, uma limusine vermelha e brilhante trouxe a figura de Chacrinha para saudar o público. A coreografia teve ainda integrantes vestidos de Marilyn Monroe e Amy Winehouse, que brigaram no alto do carro. Marilyn caiu e foi salva pela bandeira da escola, estendida por um grupo de fotógrafos que sambaram com câmeras na mão.
Com o enredo "Fama", o Salgueiro tratou da busca por reconhecimento e do desejo de imortalidade, mostrou máquinas fotográficas, personagens históricos e o mundo de celebridades no desfile que marcou os 60 anos da escola. Na comissão de frente, uma limusine vermelha e brilhante trouxe a figura de Chacrinha para saudar o público. A coreografia teve ainda integrantes vestidos de Marilyn Monroe e Amy Winehouse, que brigaram no alto do carro. Marilyn caiu e foi salva pela bandeira da escola, estendida por um grupo de fotógrafos que sambaram com câmeras na mão.
A rainha de bateria Viviane Araújo foi uma das atrações do Salgueiro, junto com Adriana Bombom, Mônica Nascimento e outras musas. A agremiação homenageou ainda anônimos que ajudaram a escola ao longo dos anos e Djalma Sabiá, único fundador ainda vivo.
Inocentes de Belford Roxo
Para sua estreia no Grupo Especial, a Inocentes de Belford Roxo levou para a Sapucaí um pouco da história da Coreia do Sul. Um dos símbolos coreanos, a Rosa de Saron, foi representado pelo casal mestre-sala e porta-bandeira Rogério Dornelles e Lucinha Nobre. Lucinha completou seu 30º desfile como porta-bandeira e fez sua estreia pela Inocentes.
Para sua estreia no Grupo Especial, a Inocentes de Belford Roxo levou para a Sapucaí um pouco da história da Coreia do Sul. Um dos símbolos coreanos, a Rosa de Saron, foi representado pelo casal mestre-sala e porta-bandeira Rogério Dornelles e Lucinha Nobre. Lucinha completou seu 30º desfile como porta-bandeira e fez sua estreia pela Inocentes.
Cerca de 300 imigrantes e descendentes coreanos foram convidados a participar do desfile da Inocentes. No terceiro carro, muitos deles foram destacados por meio de fotos de famílias na lateral da alegoria.
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