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domingo, 24 de março de 2013

Inauguração da Biblioteca Brasiliana

Ministra elogia acervo digital da biblioteca e anuncia Lei de Direitos Autorais na Casa Civil
A ministra da Cultura Marta Suplicy participou no sábado (23) da inauguração do moderno edifício que passa a abrigar a nova Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, na Universidade de São Paulo (USP).
Em seu discurso, a ministra ressaltou o trabalho pioneiro de digitalização do acervo da Biblioteca Brasiliana, iniciativa que tem o apoio do Ministério da Cultura e que visa democratizar o acesso à cultura e à informação no Brasil. Cerca de 3,5 mil títulos já foram digitalizados e estão disponíveis para consulta online no site da biblioteca.
A ministra lembrou que o maior impasse para digitalização dos acervos públicos são os obstáculos impostos pela atual lei de Direitos Autorais. “Por isso, quero declarar para vocês que o novo projeto de lei de Direitos Autorais já está pronto, foi enviado para a Casa Civil e esperamos que em breve esteja em discussão no Congresso Nacional. Isso é importante, pois sabemos que mesmo bibliotecas digitalizadas enfrentam grandes dificuldades de disponibilizar seus acervos”, disse a ministra. “A Biblioteca Brasiliana será, sem dúvida, uma referência na área de digitalização de acervos no país”.
A Inauguração
O evento realizado no auditório da biblioteca contou com a presença de autoridades, entre eles, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e acadêmicos. A ministra Marta Suplicy destacou o importante papel que o bibliófilo José Mindlin teve para a cultura no Brasil e lembrou o apoio dado pelo Ministério da Cultura ao projeto de implantação da Biblioteca Brasiliana desde a gestão Gilberto Gil.
“Essa biblioteca é importante por vários motivos. Primeiro, pelo conteúdo extraordinário do acervo, depois pela demonstração do exemplo que pode ter um casal de cidadãos para o bem público nacional e, por último, pela modernidade da conservação do seu acervo”, declarou a ministra.
Formada a partir da doação do acervo da família Mindlin à USP em 2006, a Biblioteca Brasiliana possui hoje 60 mil volumes, cuidadosamente colecionados, ao longo de 80 anos, pelo empresário José Mindlin e sua mulher, a restauradora Guita Mindlin.
“Guida e José Mindlin tratavam os livros como joias e, desde o início, tinham a intenção de doar sua coleção para a sociedade”, disse Marta Suplicy, em conversa com jornalistas antes da cerimônia, cuja abertura foi realizada pelo intelectual e amigo pessoal de Mindlin, Antônio Cândido.

Apoio à digitalização de acervos
Marta Suplicy anunciou também que, em parceria com a Brasiliana, será lançado um edital público de digitalização de acervos, no valor de R$ 600 mil. Serão 12 kits composto por equipamentos como câmeras, scanners, softwares e computadores, para que as instituições premiadas possam realizar a digitalização e disponibilizar os conteúdos na internet. O Ministério da Cultura trabalha para ampliar os esforços de digitalização dos filmes da Cinemateca Brasileira, dos documentos da Fundação Casa Rui Barbosa e dos conteúdos da Funarte. Em seu discurso, a ministra declarou sua disposição com a preservação, restauração e a digitalização de todo o acervo da Biblioteca Nacional.

Visita à exposição ‘Não faço nada sem alegria’ 
Depois da cerimônia, Marta Suplicy teve a oportunidade de conferir a exposição inaugural da Brasiliana, disposta em uma das alas do prédio de estilo modernista, cuja concepção arquitetônica contou com participação do próprio Mindlin e foi executada pelo seu neto, Rodrigo Mindlin Loeb, e o arquiteto Eduardo de Almeida.
A exposição inaugural da biblioteca foi intitulada “Não Faço Nada sem Alegria”, um lema pessoal de José Mindlin, e traz painéis, fotos e vídeos sobre a vida do casal Mindlin e sua paixão compartilhada pelos livros, além de um histórico sobre a conservação do acervo e a cultura do livro no Brasil.
O novo prédio passa a abrigar também o acervo do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB). O edifício foi construído em local de destaque dentro da Cidade Universitária da TUSP, perto da reitoria e da Praça do Relógio. Ao todo, a obra custou, aproximadamente, R$ 173 milhões e foi viabilizada a partir de recursos da própria universidade, com o auxílio de R$ 23 milhões provenientes do Ministério da Cultura via incentivos fiscais viabilizados pela Lei Rouanet e investimentos do Fundo Nacional de Cultura.
(Texto: Carolina Toledo
Fotos: Luiz Murauskas)

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