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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

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Arantes diz que sentido do seu livro é aprofundar democracia 


“Nós estamos vivendo um momento que não podemos deixar escapar. Ou nós conseguimos mobilizar a opinião pública e mostrar a essa juventude que foi nas ruas que o pano de fundo é a questão política e alterar a composição do poder político, ou nós não vamos fazer a reforma política e o país vai continuar enfrentando problemas sérios. Esse é o sentido do meu livro”. 


Richard Silva
Arantes diz sentido do seu livro é garantir avanços na democracia Para Aldo Arantes, “não há condições de se fazer uma reforma política democrática sem a participação do povo”.  
Com essas palavras Aldo Arantes encerrou a sua fala no lançamento do livro de sua autoria “Alma em Fogo”, na noite desta quarta-feira (21) na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Brasília.

E anunciou a realização de um grande ato público, no Rio de Janeiro, no próximo dia 29, “para desencadear uma campanha nacional para coletar milhões de assinaturas e garantir o compromisso de que parlamentares votem o projeto que nós passamos seis meses trabalhando”, afirmou, destacando a importância da união do povo brasileiro por meio de todas as entidades da sociedade civil, como OAB, CNBB, UNE e tantas outras. 


Arantes coloca no livro que há uma afirmação de Lenin de que o caminho mais curto para o socialismo é aprofundar a democracia. Para ele, “a reinvindicação dos jovens nas ruas hoje é por mais saúde, mais educação, mais transporte. Isso significa mais Estado. Tudo isso implica papel maior do Estado. Essa é a questão de fundo”. E, segundo ele, o PSDB e os setores conservadores não vão dar passo adiante nesse sentido.

Mãe das reformas

Por isso, ele defende a reforma política, considerada a mãe das reformas. Ele explica que nenhum Presidente da República pode querer avançar, porque existem questões estruturais. E que não há como aprofundar a democracia com a representação política atual.

Ele concordou com o presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, de que no sistema político atual só são eleitos os que têm muito dinheiro. “O financiamento público por empresa representa 95% do financiamento e o que ocorre é que quando um candidato é financiado por uma companhia de transporte, ele não vai defender interesses de quem votou nele. Você conforma o poder político contra os interesses do povo”, avalia o autor.

“A grita não é contra a política é contra o tipo de política de corrupção, da força do dinheiro”, disse ainda Aldo Arantes, adiantando que o financiamento exclusivo público de campanha deve ser um dos eixos centrais da reforma proposta pelo povo. “Para que a eleição ocorra não em nome de pessoas, mas em nome de ideias”, disse, enfatizando que “não há condições de se fazer uma reforma política democrática sem a participação do povo”.

A luta continua

Em meio aso discursos enaltecendo a contribuição de Aldo Arantes como líder político, no passado quando iniciou sua atuação como presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), até os dias de hoje,a deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), destacou a tarefa atual de Aldo Arantes no debate teórico e que continua a ser vanguarda na luta política brasileira, citando o exemplo da reforma política.

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Carlos Alberto Reis de Paula, que participou do evento, disse que “o seu livro nos deixa com a alma em fogo porque você é o exemplo daquele que se inquieta” e continua a luta pelas transformações necessárias no Brasil.

As presidentes da UNE, Vic Barros e da Ubes, Manuela Braga, destacaram em seus discursos o exemplo que representa Aldo Arantes para a juventude, principalmente os estudantes. “Tua história muito significa para os jovens brasileiros, a vida política e a reforma política que queremos por que é um militante das causas populares”. Vic Barros disse que Aldo é uma inspiração para todos que militam no movimento estudantil.

Entre as várias personalidades do mundo jurídico e político, como o ministro do Esporte Aldo rebelo, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) e os deputados Daniel Almeida (PCdoB-BA) e Jô Moraes (PCdoB-MG), também discurso o líder do movimento negro Carlos Moura. Ele, a exemplo dos demais oradores e convidados, destacou que a luta de Aldo Arantes é importante para todos os brasileiros e que a luta continua, citando o empenho dele na reforma política.

De Brasília
Márcia Xavier

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