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sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Mais participação popular
Pedro Simon*
De acordo com os termos do projeto, serão criadas comissões e convocadas audiências públicas para o debate sobre a melhor destinação dos recursos disponíveis. A ideia não é nova e, de alguma forma, vem sendo aplicada em muitos municípios, embora ainda sem uma norma legal geral que determine essa obrigação às administrações. A participação direta dos cidadãos nos negócios e assuntos públicos tem origem na distante Grécia Antiga, berço da democracia no Ocidente. A atividade política era quase uma imposição e as discussões se davam nas praças públicas. No Brasil, o pioneirismo da implantação do Orçamento Participativo aconteceu nas administrações de Dirceu Carneiro, em Lages (SC), em 1976, onde nasceu a ideia; e, de Bernardo de Souza, em Pelotas (RS), em 1982. Em 1989, uma capital, Porto Alegre, adotou o modelo na gestão Olívio Dutra.
Estamos bem próximos de um grande avanço democrático, de estabelecer em lei o direito de participação popular no orçamento municipal, estadual ou federal. O povo, que afinal é quem paga as contas, pode contribuir com a definição de prioridades de acordo com as necessidades das comunidades. É uma proposta em sintonia com as ruas, e com o anseio manifestado por maior qualidade e transparência em nosso sistema representativo.
*Pedro Simon é senador da República pelo PMDB-RS.
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