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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O nordeste e o Brasil inteiro


Rosa Minine
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Violonista, cantor e compositor, o alagoano Ibys Maceioh é dono de um repertório eclético repleto de xotes, sambas, choros, boleros, coco e tudo mais que conviveu por todo Brasil, sem perder a sua identidade nordestina. Amigo de Zé Ketti, chegou a morar uma temporada em sua casa no Rio e conviver com sambistas da velha guarda do samba carioca. Com quase quarenta anos de carreira e discos gravados, Ibys se apresenta pelo país e pensa novos projetos.  
– Nasci em Porto Calvo, um lugarejo no interior de Alagoas, em uma região onde se explorava a cana de açúcar, os engenhos. Ainda menino, comecei tocando violão nas serestas de lá. Depois fui para Maceió fazer o colegial, onde tive a oportunidade de estudar com o Luizinho 7 Cordas e o Zé Romero, e tocar em bailes e rádios de lá – lembra Ibys.
– Além do forró e da música do Luiz Gonzaga em especial, também tinha a influência daquela turma antiga do rádio: Nélson Gonçalves, Orlando Silva e outros. Depois vim para São Paulo morar com um irmão meu. Ele montou um bar e eu acertei de tomar conta do estabelecimento, em troca me pagaria os estudos de música – continua.
– Assim, ingressei na escola do Zimbo Trio, o Clam – Centro Livre de Aprendizagem Musical, e logo virei monitor. Enquanto isso, no bar do meu irmão ia conhecendo pessoas envolvidas com música e tendo contato com outros universos musicais: Nélson Cavaquinho, Zé Ketti, Elton Medeiros e Paulinho da Viola. Meu conhecimento foi enriquecendo – acrescenta.
Ibys diz que aprendeu mais sobre música nordestina depois que foi morar em São Paulo.
– Passei a estudar e conhecer melhor os compositores da minha terra. Foi aqui, por exemplo, que ouvi Dilermando Reis e João Pernambuco. E fui indo, tocando na noite paulistana do Bexiga, do Ibirapuera, e outros, conhecendo grandes compositores. Um deles, por exemplo, foi o sambista Zé Ketti, com quem morei por quase um ano – comenta.

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