A proposta, defendida pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), foi rejeitada por apenas 19,1% das pessoas ouvidas no Distrito Federal e nos 26 estados brasileiros entre 18 e 30 de setembro. Os 2,8% restantes não souberam ou não quiseram responder.
Veja a seguir os seus principais resultados.
Federalização da educação
A ideia de transferir para a União as atribuições relativas à educação de base obteve maior aceitação entre os entrevistados com renda mais baixa. Das pessoas com rendimentos de até dois salários mínimos, 80,4% mostraram-se favoráveis à proposta. O apoio foi de 52,9% entre os que disseram receber mais de dez salários mínimos.
Os entrevistados também demonstraram apoio à unificação nacional dos salários dos professores da educação básica (83%) e o estabelecimento de um processo seletivo nacional, com os mesmos critérios em todo o Brasil, para a contratar professores da educação básica (87,9%).
Qualidade da educação
Foi mal avaliada a qualidade da educação pública no país. Só 9% dos entrevistados a consideram “boa” ou “ótima”. Para 53,8%, ela é “ruim” ou “péssima”. Os 36,6% restantes a definiram como “regular”.
Como a mesma pergunta foi feita em pesquisa realizada pelo DataSenado nos meses de junho e julho de 2011, foi possível comparar os resultados de agora com aqueles colhidos dois anos antes.
O confronto dos números indica que piorou significativamente a avaliação que os brasileiros fazem do ensino público. Os percentuais de ótimo e bom somados caíram pela metade, de 18% para 9%. Os de ruim e péssimo cresceram de 37% para 53,8%.
Maiores problemas da educação
Os baixos salários foram apontados como o maior problema da educação pública para crianças em todas as cinco regiões geográficas do país, alcançando no total 31,7% das menções.
“Professores sem qualificação” e “estrutura física ruim” ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
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