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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O Vale-Cultura é mais uma revolução em curso, afirma ministra

“Vai mudar a vida do trabalhador. É uma injeção muito grande na área cultural e para o trabalhador. A partir de agora, todas as negociações coletivas deverão incluir o benefício”, declarou em entrevista à imprensa a ministra Marta Suplicy, ao falar sobre a  primeira adesão “no atacado” ao programa Vale-Cultura, por meio de convenção coletiva nacional dos bancários. 


Segundo ela, a possibilidade do Vale-Cultura vir a se tornar rotina em futuras negociações coletivas impactará significativamente e gerará tanto ganhos tangíveis como intangiveis para o Brasil. "O Vale-Cultura masi uma revolução em curso", afirma ministra

A ministra ainda pontuou a serão entre 250 mil e 300 mil trabalhadores que vão poder ter R$ 50 por mês para ir ao cinema, ir ao teatro, ao museu, comprar jornais ou livros. “Em tempos de nível elevado de emprego, as pessoas que se candidatam a uma vaga vão perguntar: ‘Tem Vale-Cultura?’ Na medida em que isso pesa numa decisão, pode passar a ser interessante para a empresa ter o benefício como atrativo”, disse a ministra. 

Além disso, ela acrescentou que uma ação como essa reconfigura as relações sociais e no trabalho: "A cultura tem um efeito muito grande em como a pessoa ver o mundo e isso, com certeza, reverbera no trabalho realizado. Então, será um ganho mútuo".

Marta ainda pontuou que não somente o trabalhador que saí ganhado, o empregador também. “Então, é inexplicável uma empresa não se dispor a conceder esse benefício, porque o ganho do funcionário em alegria, cultura, educação e qualidade de vida é muito grande. Isso dá retorno também em termos profissionais, porque o ganho cultural representa um efeito muito grande em como a pessoa se dedica, em como ela vê o mundo, em como analisa as questões. Isso tudo acaba reverberando no trabalho”, considerou.



Impactos

De acordo com informações do Ministério da Cultura, já são 570 empresas cadastradas no programa Vale-Cultura, o que representa 40 mil trabalhadores. O governo estima o potencial do programa em R$ 25 bilhões por ano.

A Comando nacional dos Bancários avalia que a adesão ao Vale-Cultura fará circular aproximadamente R$ 9,4 milhões por mês. O benefício começará a ser pago em janeiro, por meio de cartão magnético, com crédito cumulativo – ou seja, não precisa usar os R$ 50 no mesmo mês.

O Decreto nº 8.084, que regulamentou a Lei ­­nº 12.761, prevê que o benefício deverá ser oferecido ao trabalhador com vínculo empregatício e remuneração de até cinco salários mínimos mensais (R$ 3.390, em valores atuais). Depois disso, pode ser estendido a funcionários com salário maior. A fiscalização caberá ao Ministério do Trabalho e Emprego.
 
Joanne Mota, da Redação em São Paulo
Com informações da agências


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