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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Juventude violeira

Aos 20 anos de idade, e desde os 11 na estrada da música caipira, Bruna Viola quer levar o gênero até o conhecimento de toda juventude brasileira. Natural de Cuiabá, MT, grande admiradora e seguidora de Tião Carreiro, Bruna vem fazendo shows por várias cidades e estados brasileiros, e conquistando pessoas até de fora do país.

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— Minha paixão pela viola caipira vem desde pequenininha, quando frequentava a fazenda do meu bisavô materno. Ele gostava muito desse estilo musical e eu estava sempre em sua companhia pela fazenda. Assim criei um amor infinito pelo instrumento Viola Caipira e pelas músicas de raiz — conta Bruna.
— Na verdade, a música corre nas minhas veias, pois meus avós e meus tios maternos são todos músicos. Meus avós criaram os 5 filhos na música, mas não tocavam o estilo moda raiz e sim MPB, seresta etc. A moda caipira mesmo foi pura influência do meu bisavô.
Entre as modas de viola que ouvia sempre existiu uma preferência por Tião Carreiro e Pardinho.
— Tião Carreiro é meu grande ídolo. Inclusive ano passado, em 15 de outubro, completaram 20 anos sem esse nosso mestre, e em homenagem a ele fiz uma tatuagem da sua caricatura no braço. A dupla que mais ouvia quando pequena sem dúvida era mesmo Tião Carreiro e Pardinho, que sempre serão meus grandes ídolos. Porém, também ouvia e ouço muitas outras duplas que considero muito importantes, como Ronaldo Viola e Praiano, Goiano e Paranaense, Cacique e Pajé, Zé Mulato e Cassiano, e mais — relata.
A princípio, ainda bem menina, Bruna começou a tocar violão, mas, aos 11 anos de idade, ganhou sua primeira viola caipira e decidiu dedicar-se somente ao instrumento.
— Foi nela que aprendi a tocar o Pagode em Brasília, minha paixão, sempre inspirando-me na dupla Tião Carreiro e Pardinho. Mais tarde me inspirei também em Tonico e Tinoco, Pena Branca e Xavantinho, Zico e Zeca, Liu e Léo, Goiano e Paranaense, Almir Sater, Renato Teixeira, Rolando Boldrin, Inezita Barroso, e em vários outros artistas sertanejos regionais e nacionais para aprender mais de viola — expõe.
— Assim que tive contato com o instrumento já comecei a fazer apresentações. Também foram surgindo convites para participar de programas regionais na televisão, e assim fui me profissionalizando, construindo uma carreira — diz.
Para se aprimorar, entre outros cursos, Bruna estudou técnica vocal e teoria musical no Conservatório Dunga Rodrigues, em Cuiabá, e foi criando seu jeito de tocar.
— Minha pegada musical é bem ‘pra cima’, um estilo de viola caipira bem jovem e arrojado, porque minha intenção principal é atingir a juventude. Quero fazer com que eles ouçam a música caipira, entendam, interpretem e sintam cada história, cada verso.
— Essas músicas são muito importantes porque sempre contam uma história da roça, também falam de amor, e até relatam acontecimentos tristes. Enfim, estão sempre retratando algo da vida do campo que é importante saber — fala Bruna.
— Quanto a fazer músicas, isso ainda não aconteceu. Gosto muito de criar solos instrumentais, porém inspiração para compor letra e melodia ainda não vieram, mas, quem sabe um dia.

VITÓRIA DA MÚSICA CAIPIRA

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Bruna é estudante de medicina veterinária na Universidade de Cuiabá (UNIC), sendo assim, achou que também poderia levar um pouco sua música pelo caminho do chamado “sertanejo universitário”, o que não deu certo.
 Até agora tenho dois CDs gravados, o primeiro se chama Resgatando raízes, que é voltado para a música caipira, e o outro Só pra ficar na moda. Esse segundo trabalho fiz motivada pelo fato da música universitária ter chegado fazendo sucesso entre os jovens. Escolhi um repertório bem bacana com umas músicas mais voltadas para o estilo universitário, que são as modinhas românticas, baladinhas etc — explica.
— Mas no final de tudo o trabalho mais bem aceito foi o Resgatando Raízes, tradicional caipira, porque o público que frequenta os meus shows quer mesmo é ouvir a viola chorar. E o repertório dos meus shows sempre foi bem dançante, pra ninguém ficar parado.
Sempre envolvida com festas regionais, festivais de viola e rodeios, Bruna concorreu com violeiros de todo o Brasil no ‘I Festival Nacional de Viola’, organizado pelo projeto Voa Viola. Foi a violeira mais votada pelo público para se apresentar em um show no Teatro Nacional Sala Villa Lobos, em Brasília, em dezembro de 2010.
Em 2011 recebeu o ‘Prêmio Rozini Excelência da Viola Caipira’, em Belo Horizonte/MG. Entre os muitos programas de TV regionais que diz ter orgulho de ter participado está oViola Minha Viola, da TV Cultura de São Paulo, apresentado por Inezita Barroso.
— Meu trabalho vem se expandindo mais e mais, e a viola caipira tem rodado muitos estados do Brasil comigo, como RO, MT, MS, GO, MG, SP, PR e SC. E assim vou trabalhando para conquistar o resto do Brasil, e o mundo também, porque recebo o carinho de pessoas de fora do país que acompanham meu trabalho. Para 2014 devo gravar um DVD, algo muito cobrado pelo público — conclui Bruna Viola.
O contato da artista é www.brunaviola.com.br

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