Na próxima terça-feira (13), o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), vinculado ao Ministério da Cultura, completará 78 anos. Em comemoração, abre suas portas, na mesma data, para a exposição "Apreensões e Objetos do Desejo: obras doadas pela Receita Federal ao MNBA". A mostra conta com 20 obras de arte, algumas arrematadas em leilões das prestigiadas Sotheby's e Christie's, e segue até 29 de março.
Reprodução
O acervo do MNBA remonta aos
tempos do Brasil Império, com o conjunto de obras de arte trazido por D.
João VI de Portugal, em 1808
A diretora do museu explica que as novas peças completarão lacunas
relativas ao período moderno e contemporâneo do acervo já existente no
museu. As obras estarão expostas temporariamente e passarão, depois, por
um processo de conservação e pesquisa para figurarem no circuito
permanente do MNBA.Os visitantes poderão ver trabalhos do italiano Michelangelo Pistoleto, do indiano Anish Kapoor, do húngaro Victor Vasarely e do argentino Miguel Ángel Ríos, entre outros. Além disso, a mostra contempla obras de brasileiros, como dos gêmeos Otávio Pandolfo e Juarez Machado, assim como de Beatriz Milhazes e Daniel Senise, entre outros.
Além dessa exposição, estará em cartaz, também a partir de 13 de janeiro, também no MNBA, a mostra "Ver e Sentir Através do Toque", para pessoas cegas ou com baixa visão. José Borges da Costa, Tarsila do Amaral, Manabu Mabe e Francisco Rebolo são os artistas com obras expostas.
História
O acervo do MNBA remonta aos tempos do Brasil Império, com o conjunto de obras de arte trazido por D. João VI de Portugal, em 1808. A esse acervo, juntou-se a coleção de Joachin Lebreton, chefe da missão artítica francesa e outras obras dos séculos 19 e início do século 20.
Em 1937, foi construída a nova sede da Escola Nacional de Belas Artes, com projeto do arquiteto Moralles de los Rios, e o acervo foi transferido para lá. Em 13 de janeiro de 1937 o Museu foi criado oficialmente.
Fonte: Ministério da Cultura
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