Traçar uma rede de colaboradores, espaços de reflexão e núcleos intelectuais em suas comunidades são objetivos do Programa de Estudos sobre Culturas Originárias da América, afirmou nesta sexta (25) o diretor do projeto Casa de las Américas.
Em declarações a Prensa Latina, o pesquisador Jaime Gómez ressaltou que mediante o programa criado em 2011 a instituição realiza ações encaminhadas a visibilização dessas culturas em um momento histórico de grande importância para elas.
Neste sentido, mencionou que no começo da semana se cumpriram três anos da declaração do Estado Plurinacional de Bolívia, que agrupa em seu seio a 36 nações.
Sublinhou o diretor, o fato de que nas constituições de Bolívia e Equador fosse incluído o conceito ancestral do bom viver, sumaq qamaña (em aymara) e sumaq kawsay (em quechua), respectivamente.
Tal preceito representa um paradigma contra hegemônico ao discurso tradicional dos estados da região onde habitam grandes núcleos de população aborígene.
Entre os principais eventos organizados em torno do tema nos quais tem estado representada Casa de las Américas durante os últimos anos citou o Encontro da Nação Guaraní em Paraguai e o Congresso José María Arguedas dos povos quechuas de hoje, com sede na milenária cidade peruana do Cuzco.
E em dezembro do ano passado a celebração no lago Titicaca (Bolívia) do solstício de verão e a visita de líderes espirituais mayas a Havana.
O Prêmio Casa em sua edição 54, cujo júri seciona na cidade de Cienfuegos, 250 quilômetros ao sudeste da capital, incluiu pela primeira vez um lauro extraordinário em quanto a estudos sobre culturas dos povos originários do hemisfério ocidental.
Fonte: Presa Latina
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