Instituição na Quinta recebe verba emergencial do governo federal e quita parte dos débitos
Segundo o vice-diretor do Museu, professor Renato Ramos, os problemas financeiros começaram no segundo semestre de 2014. Nesse período, o governo federal não repassou R$ 60 milhões (20%) do orçamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que gere o local, o que acabou ocasionando os problemas financeiros, inclusive em outras instituições da universidade. O repasse de R$ 4 milhões é um adiantamento do orçamento para 2015, que ainda não foi aprovado.
“A empresa de limpeza precisou parar
porque não recebia desde outubro. A terceirizada de segurança tem um
capital de giro maior, e mesmo sem receber, continuou trabalhando. Já
começamos a pagá-los e esperamos que até sexta os funcionários recebam
os salário e os benefícios. Essa situação nos deixou tristes e
frustrados”, disse o vice-diretor.
O Museu Nacional possui um acervo de mais de 20
milhões de peças, entre múmias egípcias, fósseis de dinossauros
brasileiros, insetos, mamíferos empalhados, minerais, artigos indígenas,
entre outros itens, que o fazem ser o maior museu de história natural
da América Latina. O museu recebe 300 mil visitantes por ano. Apesar dos problemas financeiros, apenas a visitação foi encerrada. Os cinco cursos de pós-graduação e os outros departamentos continuaram funcionando. O prédio serviu de moradia para Família Real. Lá moraram os imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II.
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