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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Carnaval na Cinemateca brasileira terá entrada franca

A Cinemateca Brasileira celebra o carnaval 2014 com uma mostra reunindo filmes que abordam a tradicional festa. As sessões que ocorrerão em São Paulo, terão início nesta quinta-feira (27) e vão até 2 de março com entrada franca.



Entre os títulos estão Noel por Noel e Isto é Noel, dois belos filmes de Rogério Sganzerla, sobre a música e figura do genial compositor Noel Rosa; a metalinguagem de Ladrões de cinema, de Fernando Coni Campos; as imagens de um carnaval carioca na década de 1920 registradas por Silvino Santos em Rio - Anos 20 – Carnaval; uma das obras-primas de Walter Lima Jr, A lira do delírio, com grande interpretação de Anecy Rocha, e Tieta do Agreste, adaptação de Carlos Diegues para o romance de Jorge Amado, com trilha sonora de Caetano Veloso. 

Programação
27.02 | Quinta

Sala cinemateca BNDES

18h30 | tieta do agreste

28.02 | sexta

Sala cinemateca BNDES

20h30 | noel por noel | isto é noel

01.03 | sábado

Sala cinemateca BNDES

19h00 | ladrões de cinema

02.03 | domingo

Sala cinemateca BNDES

18h00 | rio – anos 20 – carnaval | a lira do delírio

Sinopses e fichas técnicas

Isto é Noel
dir.: Rogério Sganzerla

Rio de Janeiro, 1990, cor pb, 47'

João Braga, Noel Rosa, João Gilberto, Gal Costa

Os últimos dias da vida de Noel Rosa, vítima de uma dupla pneumonia, vagando sozinho pelas ruas do Rio de Janeiro durante o carnaval.

Classificação indicativa livre

Ladrões de cinema
dir.: Fernando Coni Campos

Rio de Janeiro, 1977, 35mm, pb/cor, 127'

Milton Gonçalves, Jean-Claude Bernadet, Luiz Lutero, Antonio Pitanga, Wilson Grey

Durante o carnaval, no Rio de Janeiro, uma equipe de cineastas norteamericanos tem seu material de filmagem roubado pelo bloco que eles documentavam. Os ladrões, moradores do morro do Pavãozinho, resolvem eles mesmos fazer um filme tendo por tema a Inconfidência Mineira. Toda a população do morro adere à idéia com o mesmo espírito e a alegria da preparação de uma escola de samba.

Classificação indicativa 16 anos

A lira do delírio
dir.: Walter Lima Jr

Rio de Janeiro, 1978, 35mm, cor, 105'

Anecy Rocha, Cláudio Marzo, Paulo César Pereio, Antonio Pedro, Tonico Pereira, Otoniel Serra

Os participantes do bloco de carnaval Lira do Delírio se cruzam num cabaré da Lapa carioca, onde o filho de uma dançarina é seqüestrado. Para descobrir o autor e as razões do crime, ela conta com a ajuda de um repórter policial, que ao mesmo tempo também investiga o assassinato de um homossexual.

Classificação indicativa 16 anos

Noel por Noel
dir.: Rogério Sganzerla

Bahia/Rio de Janeiro, 1981, 35mm, cor, 10' | Exibição em Beta Digital

Ensaio documental sobre a música e o tempo de Noel Rosa, com colagens de imagens de arquivo, fotografias de época e filmagens de blocos carnavalescos em Vila Isabel.

Classificação indicativa livre

Rio - Anos 20 - Carnaval (Título atribuído)

Operador: Silvino Santos

Rio de Janeiro, 1922 - 1926, 35mm, preto-e-branco, 7 min a 16 qps | DVCam

Registro do carnaval carioca da década de 1920: pessoas nas ruas, desfiles militares, cerimônias oficiais. Carros alegóricos são puxados por cavalos nas ruas, enquanto pessoas acompanham o desfile nas calçadas. Na rua, a movimentação de carros. A praia de Copacabana deserta. A fachada do prédio da Assembleia Legislativa. Pessoas passeiam na praça.

Classificação indicativa livre

Tieta do Agreste
dir.: Carlos Diegues

Rio de Janeiro, 1996, 35mm, cor, 140' | Legendas em francês

Sonia Braga, Marilia Pera, Chico Anisio, Zezé Motta, Claudia Abreu, Patrícia França, Jece Valadão, Jorge Amado

Aos 17 anos, a adolescente Tieta é expulsa pelo pai de Santana do Agreste, na Bahia, por falta de decoro. Vinte e seis anos depois, ela volta de São Paulo e é recebida como heroína em sua cidade natal. Adaptado do célebre romance de Jorge Amado.

Classificação indicativa 14 anos

Serviço:
Cinemateca Brasileira 
Largo Senador Raul Cardoso, 207 - Vila Clementino - São Paulo
(11) 3512-6111 / contato@cinemateca.org.br

Fonte: Cinemateca


Dilma reafirma posição sobre recursos do pré-sal à educação

A presidenta Dilma Rousseff reafirmou nesta quinta-feira (27), durante a cerimônia de formatura de 3.800 alunos do Programa Nacional de Acesso ao ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que os recursos obtidos com a exploração do petróleo da camada pré-sal serão aplicados na melhoria da educação, sendo 75% dos royalties e 50% do óleo destinados a esse fim.


Dilma Rousseff durante cerimônia de formatura do Pronatec, em São Paulo (SP). Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma Rousseff durante cerimônia de formatura do Pronatec, em São Paulo (SP). Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
“Precisamos pagar bem os professores e vamos gastar dinheiro, não só pagando professores, mas fazendo escolas para dois turnos, com laboratórios e equipamentos. O Brasil é um país rico pela qualidade de seu povo e porque temos petróleo. Essa riqueza finita tem que ser transformada em uma riqueza que não acaba para o Brasil, que é a educação”, destacou a presidenta.

Dilma lembrou que, no Brasil, o caminho da educação é o meio para conseguir transformar o país em uma nação de técnicos, cientistas, pesquisadores e universitários. “Para o Brasil crescer e se desenvolver e deixarmos para trás a história trágica da desigualdade, precisamos trilhar o caminho da educação e do ensino técnico, que é importantíssimo em um país.” 

A presidenta destacou que as mulheres também estão procurando pelo Pronatec – em alguns estados, elas são 70% dos participantes. Em São Paulo, as mulheres são 51%. “É interessante que as mulheres tenham claro que este é o caminho da sua valorização, que leva também a mais oportunidades para as famílias”, acrescentou.

De acordo com informações da Presidência da República, o Pronatec é um dos programas federais que têm mais sucesso, com cerca de 5,8 milhões de participantes em 3.500 municípios – no estado de São Paulo, são 870 mil matrículas. Entre os cursos técnicos com maior procura estão administração, comércio, eletroeletrônica, informática, logística, multimídia, publicidade, recursos humanos, redes de computadores e segurança no trabalho. Também têm muita demanda os cursos de educação continuada.

“Este programa tem algumas características que o tornam vencedor. Sua função é criar oportunidades. Ele é gratuito e permite que a participação das pessoas que precisam." Ela ressaltou que não há qualquer restrição e privilégio por causa da renda dos interessados. "Isso porque é uma parceria, e o governo federal coloca R$ 14 bilhões para garantir que vocês tenham acesso a educação de qualidade. Quem dá os cursos técnicos são aquelas instituições mais bem preparadas do Brasil."

Dilma destacou que o esforço dos estudantes, o apoio da família e as oportunidades dadas no âmbito dos programas federais formam um arco de força para o sucesso das pessoas. “E é esse arco de força que leva este país para a frente. O Brasil precisa da educação para que saia de forma perene da pobreza, para garantir que sejamos um país que usa a tecnologia e a inovação para agregar valor e criar empregos de melhor qualidade.”

Para construir tal caminho, disse a presidenta, é preciso começar na creche, oferecendo a todos os pequenos brasileiros as mesmas oportunidades. “As crianças têm de ter acesso aos mesmos estímulos porque sabemos que é na infância que a criança começa a se desenvolver. Uma criança com os estímulos corretos será um adulto com muito mais condições de realizar todo o seu potencial”, ressaltou a presidenta, que falou também sobre a necessidade de reforçar o ensino em período integral e as melhorias no acesso à universidade. Neste sentido, Dilma elogiou o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Com Haddad, Dilma diz que irá priorizar creches


Na manhã desta quinta-feira (27), em São Paulo, Dilma afirmou que a educação é prioridade de seu governo e que a partir de agora as vagas em creches serão uma meta a ser perseguida. De acordo com ela, "o caminho que se tem começa com a creche" e as crianças não podem ter oportunidades diferentes: “devem ter acesso aos mesmos estímulos”.

"Em alguns Estados do País, há crianças com 10 anos de idade que não conseguem ler, escrever, interpretar um texto", disse ela. Em seguida, apontou para uma mulher, na plateia, e disse que o neto dela teria de ter as mesmas oportunidades que o seu.

Ao seu lado, estava o prefeito da capital paulista e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad. Haddad tem como meta, até o final de 2016, criar 150 mil vagas em creche. A maior dificuldade da prefeitura é conseguir terrenos para a construção dessas unidades. O governo inclusive está em acordo com o Estado, que poderá ceder algumas áreas para que a prefeitura possa construir as creches.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Inácio Arruda propõe acesso gratuito para estudantes em museus

O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) apresentou projeto de lei que pretende garantir acesso gratuito de estudantes aos museus participantes do Sistema Brasileiro de Museus. A proposta beneficiará alunos dos cursos de artes, museologia, arquitetura, audiovisual, música, design e moda.

 


defender.org.br
Inácio destaca que o Brasil ainda não alcançou a disseminação dessas casas de memória coletiva em quantidade significativa de municípios.
Inácio destaca que o Brasil ainda não alcançou a disseminação dessas casas de memória coletiva em quantidade significativa de municípios.
Considerados como equipamentos culturais tradicionais, os museus constituem espaços privilegiados para a formação humanista, por conservarem e exporem conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico e outros de natureza semelhante. Como instituições abertas ao público, colocam-se a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento integral”, justificou Inácio.

Para ele, “o Brasil ainda não alcançou a disseminação dessas casas de memória coletiva em quantidade significativa de municípios, razão pela qual devemos passar a educar nossa população para que crie afeição por esse tipo de instituição”.

O Brasil tem hoje 2.970 museus, segundo dados do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Entretanto, mais de 65% dos municípios com população entre 20.000 e 100.000 habitantes ainda não possuem museus. Somente nas cidades maiores, naquelas com mais de 500.000 habitantes, é comum encontrar esse tipo de equipamento cultural. 

Os últimos dados revelados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que apenas 6% dos brasileiros já visitaram um museu. “Essa é mais uma razão para que se dê acesso, com gratuidade, aos estudantes de artes e áreas afins, para que eles passem a valorizar mais os museus e, como futuros profissionais, contribuam para a formação das novas gerações de apreciadores”, afirmou o senador.

A educação para a cultura já é uma das diretrizes da lei de 2009 que instituiu o Estatuto dos Museus. Coerente com esse princípio, os museus deverão, de acordo com o projeto, potencializar a promoção de ações fundamentadas no respeito à diversidade cultural e na participação comunitária, contribuindo para ampliar o acesso da sociedade às manifestações culturais e ao patrimônio material e imaterial da nação.

Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Sen. Inácio Arruda

Prefeitura divulga programação do Carnaval de Olinda

Na última terça-feira (25) em coletiva de imprensa realizada na sede da Prefeitura de Olinda, foi divulgada a programação do Carnaval 2014. Serão 11 pólos de animação, 196 atrações de palco, 500 agremiações, 40 atrações itinerantes e orquestras fixas nas ladeiras.


Serão 11 pólos de animação, 196 atrações de palco, 500 agremiações, 40 atrações itinerantes e orquestras fixas nas ladeiras. Foto: Williams Aguiar/Pref.Olinda
 
O compromisso da cidade é com a alegria e a cultura, exaltando as expressões artísticas de todo o Estado na cenografia que contempla a obra do artista de Olinda, Bajado.
 
 
Nos palcos dos pólos de animação, artistas pernambucanos são a maioria. Nas ruas de Olinda, o frevo das diversas agremiações e Bajado. É que, em homenagem ao centenário do pintor, a cidade veste as cores de suas obras na cenografia da festa e o presenteia com o tema do Carnaval 2014: “Bajado, um artista de Olinda, 100 anos”.

Homenageados: Nesse ano, serão 12 homenageados no Carnaval de Olinda. São eles Amaro Ezequiel, Antônio Aurelio Sales (Cabela), Bajado, Carlos Fernando, João Trindade do Elefante de Olinda, Luciano Avellino André (Sonca), Mãe Biu de Xambá, Maracambuco, Menino da Tarde, Mestre Nazaré, Olimpio Bonald Neto e T.C.M. John Travolta.

Veja a programação completa e tudo sobre o carnaval, no Site Oficial do Carnaval de Olinda.

Fonte: Site da PMO.

Morre o guitarrista Paco de Lucía, um ícone do flamenco

O guitarrista espanhol Paco de Lucía morreu na madrugada desta quarta-feira (26), aos 66 anos devido a um enfarte agudo. Nascido a 21 de Dezembro de 1947, em Algeciras, Francisco Sánchez Gómez fez carreira como compositor, produtor e guitarrista, foi considerado um dos principais intérpretes do flamenco, gênero que tentou reinventar e renovar.


Reprodução
Paco de Lucía deixou um vasto repertório que vai muito além da música flamenca
Paco de Lucía deixou um vasto repertório que vai muito além da música flamenca
"Não tenho medo que se perca a essência do flamenco", declarou em agosto de 2004, depois de receber o Prêmio Príncipe das Astúrias, distinção maior das artes e da cultura na Espanha. Foi, segundo o jornal El País, um "revolucionário da guitarra", alguém que se converteu numa referência mundial.

"Um guitarrista tem de ter mais do que ritmo, tem de ter ar. Ar é fundamental", declarou na mesma entrevista de 200. Paco de Lucía tinha esse horizonte largo: mesclou o flamenco com jazz, com bossa nova, com blues, com outros gêneros musicais. 

Gravou dez álbuns nas décadas de 1960 e 1970 com o vocalista de flamenco El Camaron de la Isla. Colaborou também com o pianista americano Chick Corea, e nos anos 1980 trabalhou com os guitarristas John McLaughlin e Al DiMeola.

Entre os discos com o seu sexteto, que inclui os irmãos Ramon e Pepe, estão as obras La Fabulosa Guitarra de Paco de Lucia (1967), Fantasia Flamenca (1969), Fuente y Caudal (1973) ou Almoraima (1976). No início dos anos 1980, editaram os álbuns Solo Quiero Caminar (1981) e Live... One Summer Night (1984), talvez os seus registos mais expressivos como coletivo.

“Nunca perdi a ligação com as raízes na minha música”, afirmou numa entrevista na década de 1990. “O que tentei fazer foi situar-me na tradição e, ao mesmo tempo, procurar noutros territórios coisas novas para transportar para o flamenco.”


Da redação do Vermelho com informações do Público de Portugal

A volta do grande Teatro José Martí

A segunda-feira (24) terminou atípica na capital cubana, a noite foi de festa, o grande teatro José Martí reabriu suas portas quase quatro décadas depois de seu último espetáculo. Com a presença ilustre do ex presidente Fidel Castro e do atual, Raúl Castro, o palco recebeu uma série de atividades artísticas e uma homenagem ao mártir cubano que dá o nome ao espaço.


Por Mariana Serafini, do Portal Vermelho


Prensa Latina
"Um aplauso que parecia não ter fim", foi como o historiador responsável pela restauração descreveu o momento da reinauguração do teatro
"Um aplauso que parecia não ter fim", foi como o historiador responsável pela restauração descreveu o momento da reinauguração do teatro
O historiador responsável pela restauração do teatro, Eusebio Leal Spengler, classificou a festa com um “tributo modesto e pequeno à nação cubana”. Ele também relembrou a importância dos ensinamentos de José Martí para as lutas independentistas protagonizadas pelo povo cubano ao longo da história até atingir liberdade e soberania plenas. 

“Nunca será suficiente o tributo de todas as gerações ao homem [José Martí] que soube unir, inspirar, mobilizar e aumentar a fé de todos os que creem na possibilidade de uma pátria livre”, disse. Leal ainda agradeceu ao presidente Raúl Castro pelos esforços em financiar o projeto, mesmo com dificuldades financeiras enfrentadas pelo país. 

O Teatro José Martí, ao lado do Grande Teatro de Havana, foi palco de incontáveis espetáculos e comemorações de grandes feitos políticos do país. Já passaram por lá importantes figuras defensoras da liberdade do povo latino e caribenho, entre eles, Salvador Cisneros Betancourt e Juan Gualberto Gómez. 

O edifício de estilo neoclássico, inaugurado em 1884, foi palco da primeira celebração em Cuba do Dia Internacional dos Trabalhadores, em 1891. De acordo com o Leo Spengler, isso evidencia que cultura, política e reivindicações marcham juntas rumo à liberdade dos povos.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Quinhentas pessoas participam do Bloco da Saúde


FOTO: SÉRGIO FORTUNA-PMBM

BARRA MANSA

O Bloco da Saúde, organizado pela Secretaria Municipal de Saúde, desfilou pelas Avenidas Domingos Mariano e Joaquim Leite pela última vez, antes do carnaval. Cerca de quinhentas pessoas participaram da atividade, no sábado. O grupo desfilou por quatro sábados consecutivos, tanto nas ruas do Centro, como na Região Leste e no distrito de Santa Rita de Cássia.
A concentração deste fim de semana foi às 9horas, em frente ao Supermercado Floresta, na Avenida Domingos Mariano, no Centro. O bloco se dispersou ao lado da Igreja Matriz, onde a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer realizou um aulão de lambaeróbica. Profissionais de saúde também aferiram pressão arterial e realizaram serviço de ouvidoria itinerante. Houve ainda distribuição de preservativos e panfletos explicativos.
O prefeito Jonas Marins (PCdoB) participou do evento e ficou feliz com o sucesso do bloco. “O carnaval de rua em Barra Mansa é tradição. É um momento de festa e alegria, mas que precisa ser aproveitado com responsabilidade. Sexo seguro e sem drogas ou brigas, para que ninguém se arrependa após a festa passar. Por isso é tão importante essa iniciativa da secretaria de Saúde”, esclareceu o prefeito.
 Ao lado de Jonas estava o secretário municipal de Saúde, Jonathan Aguiar, que revelou que o bloco volta às ruas nos próximos carnavais. “A iniciativa deu certo e a população gostou. Nossa intenção é estar mais perto do povo e palestras nem sempre chamam muito a atenção. Mostramos que é possível falar de temas sérios em um evento na rua, com a comunidade”, ressaltou o secretário.
A responsável pelo bloco, Fernanda Chiesse, conta que inicialmente a programação levava o bloco para os bairros, mas que a população pediu para que o encerramento fosse realizado no Centro. “Muita gente aproveita o sábado para vir ao Centro fazer compras. Como nosso objetivo é atingir o maior número possível de pessoas, mudamos a programação e viemos ao Centro novamente, e foi um sucesso; mais de 500 participantes”, comemorou a organizadora.
População aprovou o projeto
A comerciária Regina Célia Brabosa aprovou a iniciativa. “Movimenta ainda mais a rua e já deixa a gente em clima de carnaval. Tenho filho adolescente e estou levando panfletos para ele. Tem que curtir a folia com responsabilidade”, disse.
A iniciativa da secretaria de Saúde contou com o apoio da Fundação de Cultura e das secretarias municiais de Juventude Esporte e Lazer e Ordem Pública. Secretários municipais também participaram do evento e a população aproveitou para conversar com eles.
“Uma ótima oportunidade de falar com um secretário. Aproveitei para bater um papo com a secretária de Educação e com o secretário de Saúde. É um governo que está junto com o povo”, enfatizou a dona de casa Vanessa Gomes Correia.

VOLTA REDONDA - Pré-carnaval leva centenas de pessoas às ruas da cidade


FOTO: EVANDRO FREITAS

VOLTA REDONDA
A uma semana do Carná 2014, o último final de semana foi de muita folia na cidade. Entre a última sexta-feira e ontem, vários blocos de rua arrastaram multidões pelas ruas. Centenas de foliões de alguns bairros foram embalados por sons diversos.
Na sexta-feira, a Avenida Oscar de Almeida Gama, no Aterrado, ficou pequena para os foliões que acompanharam o ‘Bloco do Lençol’. Há anos o bloco reúne freqüentadores e simpatizantes do ‘Bar dos Enjoados’, localizado na mesma avenida. A animação contou com bateria, alegoria e muito mais. Segundo os organizadores, cerca de três mil pessoas participaram do evento.
No sábado, a festa ficou por conta do O ‘Embarreirados do Cravo’ que animou os foliões pelas ruas do bairro. No sábado à noite, a animação foi do Bloco do Batuque do Santo Agostinho, e do ‘Os que vão e os que fica’, no Parque das Ilhas. Fizeram a festa também no sábado o ‘Bloco De Volta na Redonda’, na Vila Santa Cecília. De acordo com os organizadores, cerca de seis mil pessoas lotaram a Rua 33. O ‘Bloco Loucos pela Arte’ também atraiu centenas de foliões, na Vila Americana.
Ontem à tarde, a festa ficou por conta do ‘Bloco da Gero’, no bairro Nossa Senhora das Graças, o ‘Piranhas do Gongo’ do Água Limpa, o ‘Bloco do Cana’ no Jardim Amália, o  ‘Piranhas Unidas’ Caieira e Cailândia, no Caieira, e o ‘Que merda é essa?’, no Conforto, na Rua 208, além do ‘Bloco Sinuca de Bico Comunica Samba’, no Aterrado.
De acordo com programação da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), a
folia dos blocos segue na quarta-feira com o ‘Rola Cansada’, no Retiro, às 20 horas, na quinta-feira o ‘Piranhas do Beco’, às 18h30min na Vila Santa Cecília. No domingo de Carnaval tem apresentação do ‘Pé de Galinha’, no Vila Rica, às 19 horas.
Hoje se apresenta o ‘Bloco Custei, mas cheguei’, no Padre Josimo, às 19 horas. No último dia de folia a animação fica por conta do Emoxonados, às 17 horas, no bairro Siderópolis.  É importante ressaltar que a programação pode ser alterada por conta da necessidade da apresentação do alvará para liberação dos desfiles nos bairros.

Vale-Cultura representa novo desafio para professores e educação

Criado em dezembro de 2012 pela Lei Nº 12.761 que instituiu o Programa Cultura do Trabalhador, o Vale-Cultura foi regulamentado no ultimo mês de agosto pela presidenta Dilma através do decreto Nº 8084. De acordo com o ato normativo, o programa tem os objetivos de garantir o acesso e participação de milhões de trabalhadores às atividades culturais e fortalecer o mercado consumidor de bens e serviços ligados à cultura. 


Wallace Melo Barbosa* no Portal da CTB


Estima-se que com o Vale-Cultura, cerca de 25 bilhões seja injetado no mercado da economia criativa. Ao aderir ao Vale-Cultura, a empresa concederá ao trabalhador um cartão magnético com o valor fixo de R$ 50 que poderá ser usado em teatros, shows, livrarias, banca de revistas ou em outros produtos e equipamentos culturais. O valor será acumulativo e somente será descontado do salário até 10% do valor creditado no cartão.

Durante a III Conferência Nacional de Cultura, ocorrida no último mês de novembro, o MinC contabilizou que até o mês de outubro, 16 operadoras foram credenciadas, 1050 empresas aderiram ao programa e 120 mil trabalhadores já estavam contemplados com o Vale-Cultura. Isso significa que os funcionários dessas empresas receberão, a partir de janeiro, o cartão com o valor destinado para o programa e poderão gastar com atividades culturais.

Infelizmente, no conjunto das empresas cadastradas não há nenhuma instituição de ensino. E essa constatação, dentro do sindicalismo classista e voltado à educação já deve ser tratado como uma primeira contradição. E diante disso, não há como discordar do fato de já termos um debate que, mesmo aparentemente recente, deve ser colocado para categoria de professores como uma demanda estratégica e dentro do âmbito da luta sindical. 

É preciso enxergar que a garantia do Vale-Cultura implica em um importante ganho para a qualidade de vida dos docentes, haja vista que, quando nos referimos ao acesso à cultura, dentro do campo educacional, estamos fazendo referência a uma outra maneira de ver a categoria mais valorizada. Mesmo não sendo o objetivo central do programa, o Vale-Cultura têm uma importância singular para o setor da educação, pois amplia as possibilidades de acesso à fruição dos bens culturais e implica aos profissionais do setor momentos de acúmulo de conhecimento e experiências, culminando em atividades e vivências didáticas pedagógicas com mais qualidade e mais interligada aos princípios e fins da educação nacional.

Muito além de um instrumento de lazer, o Vale-Cultura deve ser para os professores um direito. Pois sua correlação com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional é muito estreita, haja vista que a educação deve abranger as manifestações culturais como um de seus processos formativos e a divulgação da cultura se configura como um dos princípios e finalidades educacionais. Da educação básica ao ensino superior (artigos: 26, 26A, 43 e 52 LDB/96) a relação educação e cultura é tratado de forma estratégica para a construção de uma plataforma de ensino e aprendizagem focada nos objetivos de uma educação plena e voltada para o crescimento das pessoas enquanto cidadãs e trabalhadoras. 

E por meio desses breves argumentos, devemos considerar que o significado educacional presente no programa Cultura do Trabalhador se configura como um novo desafio para a luta sindical na educação, pois nesse campo, estamos falando de cultura como um elemento de valorização profissional e de qualificação do ensino.

Dessa maneira, é imperioso que o Vale-Cultura seja considerado como uma demanda necessária para os trabalhadores da educação, necessidade essa que se justifica para além do acesso a bens e serviços culturais ou enquanto alternativa de lazer e se constituindo verdadeiramente como uma contribuição favorável para o aprimoramento de práticas pedagógicas inovadoras e com notável potencial de trazer impactos satisfatórios para a qualidade do ensino.

E em virtude do que foi exposto, é preciso considerar que o debate sobre o vale, deve ser posto dentro da ordem coletiva e justamente por isso, não há outro espaço além do sindical para que o tema seja tratado com mais propriedade. Primeiramente porque a adesão ao programa esbarra em interesses distintos e que colocam os trabalhadores e o patronato em lados opostos e também porque de acordo com o programa, sua adesão é uma decisão unilateral do empregador. 

E diante tal conjuntura, faz-se necessário ampliarmos o acúmulo de forças e o convencimento sobre a importância do Vale-Cultura, para que dessa forma, tal demanda se consolide como um direito dos professores, e consequentemente ganhe espaço nas convenções e acordos coletivos de trabalho. Para isso, é imprescindível que toda categoria se conscientize do seu papel enquanto protagonista desta luta, pois esta causa, muito além de um privilégios corporativo, deve ser entendida como um efetivo ganho, tanto para a educação, quanto para a sociedade e cidadãos brasileiros.


*é secretário estadual da juventude da CTB/PE, integra a Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino (Fitee) e o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE). 


Estação Pinacoteca expõe gravuras de Marcelo Grassmann

Com 85 peças, a Estação Pinacoteca, na capital paulista, faz um panorama de 25 anos da carreira do gravurista Marcelo Grassmann. As obras estão expostas em ordem cronológica, desde 1944, início da carreira do artista, até 1969. Os trabalhos são um recorte da seleção feita pelo próprio Grassmann, com 387 peças adquiridas pelo governo do estado de São Paulo, em 1969.


Reprodução
A obra de Grassmann permanece na Pinacoteca até o dia 25 de maio
A obra de Grassmann permanece na Pinacoteca até o dia 25 de maio
“Esse acervo possibilita essa leitura do desenvolvimento e da trajetória dele como artista, do amadurecimento da criação das imagens com que ele tratava e das formas de apropriação das diferentes técnicas de gravura”, explica o curador Carlos Martins. A mostra pode ser vista até o dia 25 de maio no museu, que fica na Praça da Luz. “A grande oportunidade da exposição é o visitante ter uma visão geral da trajetória do artista, da construção do imaginário dele, do seu universo fantasmagórico”, acrescenta.

O artista trabalhou com xilogravura, metal e litogravura para a construção desse universo fantástico, povoado de criaturas sombrias. “Em 1949, ele já tem uma imaginação, um tratamento de assuntos das imagens, que vai perdurar até o fim da vida, que são essas criaturas meio animais, meio sinistras, ameaçadoras. Esse universo fantástico que ele vai criar em toda a vida dele”, explica Martins. Grassmann morreu em junho de 2013, aos 88 anos.

Com tendências expressionistas, Grassmann começou como autodidata, trabalhando como artesão no entalhe de móveis. A partir daí, foi desenvolvendo seu trabalho e explorando as possibilidades da gravação. “O trabalho dele é único no sentido de se propor, durante toda a vista, uma busca, um aprimoramento e a definição de uma linguagem própria”, ressalta Martins.

Há ainda a oportunidade de se conhecer o processo de criação do artista, exposto em uma obra, com as provas iniciais até o trabalho finalizado. “Isso mostra o amadurecimento e da construção do trabalho em cima de uma matriz”, diz o curador.

Apesar do recorte da exposição se limitar ao final da década de 1960, Grassmann trabalhou até o final da vida, sendo também consagrado como ilustrador. “Além dessas gravuras que ele produziu, ele deixou centenas de desenhos. Ele era um desenhista exímio. Ele estava praticamente todo o dia desenhando ou gravando, era um hábito, uma atividade do cotidiano dele”, conta Martins.


Fonte: Agência Brasil

Vitrines Culturais venderão artesanato brasileiro durante a Copa

 O Ministério da Cultura e a Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República lançaram, na sexta-feira (21), edital para seleção de peças artesanais para o projeto Vitrines Culturais. As Vitrines Culturais promoverão, durante os jogos da Copa do Mundo, entre 12 de junho e 13 de julho, exposições e comercialização de artesanatos de alta qualidade de todos 27 os estados do Brasil. 


As exposições acontecerão nas Fifa Fan Fest e espaços culturais das cidades-sede dos jogos, com ênfase em Manaus (AM), Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS).

O edital fica aberto até 6 de abril e selecionará aproximadamente 60.000 peças artesanais, de valor simbólico e estético, que expressem valores culturais brasileiros.

Podem participar artesãos brasileiros de qualquer parte do país, de forma individual ou por meio de grupos produtivos, núcleos, associações ou cooperativas de artesãos.

A exigência é que os candidatos estejam cadastrados no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab), coordenado pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB).

O projeto Vitrines Culturais é coordenado pela Secretaria da Economia Criativa do Ministério da Cultura, em parceria com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, vinculada à Presidência da República. Também participam do projeto o Sebrae, o IPHAN e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio do projeto Talentos do Brasil Rural Contemporâneo.

Serviço:
Projeto Vitrines Culturais
Data: 12 de junho a 13 de julho de 2014
Inscrições até 6 de abril pelo sistemas.cultura.gov.br/propostaweb
Informações: vitrinesculturais2014@cultura.gov.br

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Centro Cultural Correios expõe história da imigração alemã

A partir da segunda metade do século 19, o Brasil se tornou o destino de milhares de imigrantes europeus, que fugiam dos problemas políticos, econômicos e sociais do Velho Continente, e saíam em busca da prosperidade nas Américas. Um dos mais importantes fluxos foi o da imigração alemã, e em decorrência disso, o Brasil tem, atualmente, cerca de 5 milhões de pessoas de ascendência germânica.


Hamburg Süd
Parte do acervo da exposição é composto por réplicas de navios da Hamburg Süd
Parte do acervo da exposição é composto por réplicas de navios da Hamburg Süd
Parte da história dessa imigração está contada em uma exposição aberta ao público nesta quarta-feira (19), no Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro. Brasil-Alemanha: uma História Centenária Contada Pelo Mar, descreve em pôsteres, filmes e maquetes de navios os 142 anos de atuação, no país, da empresa alemã de transporte marítimo Hamburg Süd. A mostra faz parte da programação do Ano da Alemanha no Brasil.

Fundada em 1871 e com sede na cidade portuária de Hamburgo, a transportadora foi uma das acionistas majoritárias da Companhia Colonizadora Hanseática, que desenvolveu a colonização alemã no estado de Santa Catarina. A imigração foi mais intensa no final do século 19 e início do século 20, com destaque para as décadas de 1920 e 1930 - período entre a 1ª e a 2ª guerras mundiais.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil recebeu, na época, 102 mil imigrantes de origem alemã, originários da própria Alemanha e dos países vizinhos de língua germânica, como a Áustria e parte da Suíça. “Não é possível mensurar um número exato de imigrantes, que vieram nos navios da Hamburg Süd”, afirma o diretor superintendente da empresa, Julian Thomas. Segundo ele, os principais portos de desembarque dos imigrantes, além dos da Região Sul, foram os de Santos, do Rio de Janeiro e Recife.

A derrota alemã nas duas grandes guerras afetou duramente os negócios da Hamburg Süd, que perdeu a totalidade de seus navios - confiscados pelos vencedores dos conflitos - tendo que reiniciar do zero. “Os bens da empresa no Brasil não foram confiscados durante a 2ª Guerra, mas na época do nazismo, o serviço da Hamburg Süd para o país foi suspenso”, conta Julian Thomas.

Na exposição, que tem curadoria do museólogo alemão Carsten Jordan, os visitantes podem consultar as listas de passageiros que embarcaram no Porto de Hamburgo e ver maquetes de navios. A mostra, já exibida em São Paulo, fica em cartaz até 30 de março, e depois seguirá, no decorrer do ano, para Santos (SP) e Porto Alegre.

A entrada é grátis, e a visitação é de terça-feira a domingo, das 12h às 19h. O Centro Cultural Correios fica na Rua Visconde de Itaboraí, 20, no centro do Rio.


Fonte: Agência Brasil

Ancine vai investir R$ 400 milhões em produção nacional

A Agência Nacional do Cinema (Ancine) vai investir R$ 400 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual na ampliação da produção do conteúdo nacional, o que representa praticamente o dobro dos recursos usados aplicados pela instituição no ano passado nessa área.


Ancine vai investir R$ 400 milhões em produção nacional, disse Manuel Rangel, presidente da Ancine.
Ancine vai investir R$ 400 milhões em produção nacional, disse Manuel Rangel, presidente da Ancine.
A informação foi dada nesta quarta-feira (19) pelo presidente da Ancine, Manoel Rangel, na abertura do seminário Políticas de (Tele)Comunicações, do qual participaram representantes do governo e da iniciativa privada.

Entre os projetos que poderão receber recursos estão longas-metragens de baixo e médio orçamento. Outra área beneficiada é a de desenvolvimento de projetos e formatos de obras audiovisuais.

Segundo Manoel Rangel, a Ancine já está preparada para fiscalizar o cumprimento da obrigação de conteúdo nacional na grade de programação pelas operadoras de televisão por assinatura. Ele ressaltou, porém, que a agência reguladora está satisfeita com o crescimento da produção nacional de audiovisual e até já vê sinais de saturação no Rio de Janeiro e em São Paulo, que são os principais centros de produção.

Fonte: Agência Brasil


Ufes realiza Congresso Nacional de Africanidades e Brasilidades

A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) realiza entre os dias 4 e 6 de agosto a segunda edição do Congresso Nacional de Africanidades e Brasilidades, cujo tema este ano é “Culturas e territorialidades”.


Por Mariana Serafini, do Portal Vermelho


O objetivo central do encontro, que reúne estudantes e intelectuais da área, é evidenciar a construção intercambiável das identidades dos povos ao longo de mais de 500 anos. Ao mesmo tempo o debate evidencia ainda, o quanto os fluxos Brasil – África tornaram possíveis produtos culturais que ainda hoje são pouco conhecidos foram do âmbito do exotismo. 

Os pesquisadores reunidos em torno deste congresso buscam rever consistentemente o lugar da alteridade e ressaltar as relações intelectuais, literárias, artísticas e científicas que promovem o diálogo Brasil-África. 

Podem participar, além de estudantes e alunos graduandos e pós-graduandos, profissionais de Escola Básica e pessoas interessadas no tema. As inscrições variam entre R$40 e R$120. Saiba mais sobre o congresso através do site oficial do evento

Às vésperas da eleição, filme denuncia o "Maranhão real"

 O Luís que nasce. O Luís que morre. São vários Luíses. Eles se espremem nos ônibus, são ambulantes, morrem nos corredores dos hospitais. Vivem. Sobrevivem. São vítimas de uma história que não é nova no estado nordestino. Mas da boca dos Luíses pouco se ouve. "Muitas pessoas no Maranhão sabem o que acontece aqui, mas têm medo de falar”.


Reprodução
Cena do filme Luíses
Cena do filme Luíses
O longa metragem “Luíses- Solrealismo Maranhense”, de Lucian Rosa, foi lançado em outubro de 2013 em festivais, mas estreia agora na internet para poder disseminar com mais rapidez a situação da população maranhense. Depoimentos de jornalistas, moradores de rua e usuários do sistema público de saúde denunciam o descaso no poder público no reduto da família Sarney. “O filme está falando, oficialmente, da corrupção no Maranhão”, diz Rosa.

O documentário é uma produção do "Éguas Coletivo Audiovisual". O filme se utiliza de elementos ficcionais para falar sobre o cotidiano. O público, por vezes, se confunde sobre quem são os personagens da ficção e os “da vida real”.

Segundo os documentaristas, a luta para que o filme seja visto é difícil, pois todo o complexo midiático está nas mãos da família Sarney ou de aliados, limitando a divulgação do longa. "Enquanto o Brasil noticiava os crimes nas penitenciários do Maranhão, os telejornais locais silenciavam o caso. Nos comerciais, são quatro minutos só de propaganda do governo”, relata Rosa. "Eu fico me perguntando se o Brasil não tem culpa de o Sarney ter o poder que tem: são inúmeras alianças e um passado na história recente que me fazem acreditar nisso. A política aqui, tanto local, quanto nacional, atrapalha demais o estado e as pessoas...Não é um problema só do Maranhão.”

Segundo a produtora Keyciane Martins, o documentário quer dar inicio a "um movimento genuinamente maranhense, envolvendo artistas, professores, moradores de rua..."

O filme “Luises- Solrealismo maranhense” já ganhou prêmios de melhor direção, melhor ator e melhor direção de arte no festival “Guarnicê”, o maior do Maranhão, e foi exibido em diversas mostras de cinema. Para ser realizado, apesar do orçamento limitado, o longa fez campanha e arrecadou 1.200 reais para a produção, que aconteceu entre 2012 e 2013.

Toda a equipe, ressalta Lucian, trabalhou voluntariamente. O longa contou com a ajuda do músico Zeca Baleiro, que autorizou o uso da canção A Serpente para embalar o filme. A letra do maranhense destaca: “Eu quero ver a serpente acordar, para nunca mais a cidade dormir”. O filme, agora, busca verbas para levar o documentário para o Interior do Maranhão, onde geralmente a internet não chega.

O filme pode ser baixado ou assistido através do site oficial. 

Veja o trailer: 



Fonte: Carta Capital

Na presidência da comissão, Alice quer popularizar Vale-Cultura

Popularizar o Vale-Cultura. Essa é a primeira preocupação da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que assume a Presidência da Comissão de Cultura da Câmara este ano. Ela anunciou a pretensão de realizar uma audiência pública com empresários e trabalhadores para divulgar os benefícios do mecanismo como estímulo às atividades culturais. Na definição da presidência das comissões temáticas, ela comemorou a retomada por um partido de esquerda da Presidência da Comissão de Direitos Humanos.  


Richard Silva
A deputada anunciou que vai debater todos os assuntos que forem pautados pelo setor cultural, destacando o Procultura, que considera muito importante.
A deputada anunciou que vai debater todos os assuntos que forem pautados pelo setor cultural, destacando o Procultura, que considera muito importante.
“Agora que um partido de esquerda (o PT) recobra a presidência da comissão podemos de fato ter um debate à altura e a Comissão de Cultura será parceira nesse debate”, adiantou a deputada, destacando em seguida as pautas que farão parte dos trabalhos da Comissão de Cultura.

“Nós vamos seguir a pauta que está posta no Congresso nessa legislatura. Aprovar o projeto do direito autoral e popularizar o Vale-Cultura, que é um grande ganho para os trabalhadores e os empresários; e os trabalhadores precisam garantir Vale-Cultura dentro de suas pautas de reivindicações”, afirmou.

A deputada anunciou que “vamos debater todos os assuntos que forem pautados pelo setor cultural”, destacando o Procultura, que considera muito importante. “Eu fui relatora na primeira fase, continua sem votar e é necessário ser votado. É a renovação da lei cultural, seu seguimento e aperfeiçoamento.” 

“E temos uma pauta remanescente de fortalecimento dos museus, interrelação das universidades com a matéria cultura, preservação das manifestações culturais”, adiantou a parlamentar, afirmando ainda que todas as matérias candentes passarão pela comissão, em referência à proposta de proibição das biografias não autorizadas.

“Segue um consenso para que não haja necessidade de proibição, mas que se garantam elementos éticos para que não se destrate o biografado”, avalia Alice. 

Alice Portugal, que assume o lugar da colega de bancada, deputada Jandira Feghali (RJ), diz que “para o PCdoB é uma honra repetir uma gestão na Comissão de Cultura, onde temos laços fortes e históricos”.

Direitos humanos

Alice Portugal anunciou a disposição de manter em pauta a discussão sobre direitos humanos que provocou grande polêmica no ano passado. Para fazer frente ao debate sobre o tema, esvaziado na Comissão de Direitos Humanos, que foi presidida pelo deputado-pastor Marcos Feliciano (PSC-SP), a Comissão de Cultura criou uma subcomissão, que foi questionada pela bancada evangélica.

“A Comissão (de Cultura), como qualquer outra, tem direito a criar subcomissão e existe relação entre direitos humanos e cultura”, disse Alice Portugal, enfatizando que “desde que haja deputados interessados em debater o assunto, será criada uma subcomissão”.

Sobre a retomada da Presidência da Comissão de Direitos Humanos, ela disse que “nós estamos satisfeitos por que, embora saibamos que a definição das comissões se dá na proporção da força dos partidos nessa Casa, que vem refletido no voto popular, compreendemos que o que aconteceu no ano passado foi uma agressão a toda trajetória da luta dos direitos humanos no Brasil”.

Procultura

O projeto de lei do Procultura institui novas regras para o fomento e o incentivo à Cultura, em substituição à Lei Rouanet, melhorando os mecanismos de funcionamento e corrigindo as falhas.

O Procultura deve ampliar em cerca de R$ 1 bilhão os recursos para a cultura, fortalecendo principalmente o Fundo Nacional de Cultura (FNC), que não ficará mais sujeito à devolução de recursos, ao final de cada ano fiscal, caso não tenham sido usados. 

Outra mudança importante proposta é a elevação do limite de abatimento fiscal de 4% para até 6% para todas as empresas. As empresas que financiarem projetos sem escolher os artistas beneficiados terão direito a abater 5% do imposto. Os projetos menos atraentes serão encaminhados para o Fundo de Investimento Cultural e Artístico (Ficart).

Vale-Cultura

O Vale-Cultura é um benefício que pode chegar às mãos de 42 milhões de trabalhadores brasileiros. O cartão no valor de R$ 50 mensais, vai possibilitar ao trabalhador com carteira assinada ir ao teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo ou mesmo comprar ou alugar CDs, DVDs, livros, revistas e jornais. 

Para quem quer comprar um instrumento musical ou mesmo fazer um programa cultural com um custo mais elevado, o crédito é cumulativo e não tem validade. É só poupar por alguns meses e adquirir o bem cultural que desejar. O Vale também pode ser usado para fazer cursos de artes, audiovisual, dança, circo, fotografia, música, literatura ou teatro.

O benefício oferecido pelo governo exige a adesão das empresas. São elas que vão oferecer o Vale-Cultura aos seus empregados. E para estimular essa adesão, o governo federal permite que a empresa de lucro real abata a despesa no imposto de renda em até 1% do imposto devido. As baseadas no lucro presumido ou Simples também podem participar. 

De Brasília
Márcia Xavier

Orquestra de Mato Grosso lança Temporada 2014

Além de transitar pelo território mato-grossense e nacional – com uma apresentação marcada para abril, no Auditório do Ibirapuera (SP), a Orquestra é convidada para levar seu "case" a Viena, na Áustria, no "Classical: Next", um encontro que reúne os principais profissionais da cadeia produtiva do ‘clássico', com o objetivo de expor sua trajetória ao conhecimento internacional. "Lá estaremos para falar da OEMT, falar de Mato Grosso e mostrar o trabalho desenvolvido aqui na última década, motivo de orgulho e inspiração para tantos brasileiros", destaca o diretor artístico e maestro, Leandro Carvalho.


Empenhada ainda pela universalização da música de concerto em Mato Grosso, a Temporada 2014 segue sua trajetória do teatro para a escola e da escola para o teatro, na tradicional série de Concertos Didáticos que atenderá mais 30 instituições de ensino. A obra de Manuel de Falla, O Retábulo do Mestre Pedro, criada a partir do clássico Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, norteará os Concertos Didáticos este ano e terá novamente a participação do ator Sandro Lucose, do Teatro Mosaico.

A série de Concertos Oficiais, realizada regularmente no Cine Teatro Cuiabá, continuará trazendo a Mato Grosso grandes solistas e maestros convidados para a apresentação de repertórios diversificados e criativos. Na abertura da temporada, dias 14 e 15 de março, o grande violonista Yamandu Costa se junta à OEMT para a estreia do seu Concerto de Fronteira, uma obra inédita comissionada pela Orquestra especialmente para a ocasião. Outros nomes de destaque como mestre violeiro Ivan Vilela, o violinista Oliver Yatsugafo e o maestro Miguel Campos Neto também farão partes dos concertos deste ano.

Os Concertos Oficiais, realizados no Cine Teatro Cuiabá, em 2014 apresentarão programas (repertórios), com direito a estreia de uma composição que reverencia a tradição oral musical dos cururueiros, escrita pelo compositor Danilo Guanais para orquestra e coro masculino. A temporada também destaca personagens da música mato-grossense como Vicente dos Santos, resultado do trabalho de investigação e pesquisa sobre a música de Mato Grosso. São poucos os registros sobre a vida e a obra deste e outros compositores. Ano após ano, a Orquestra vem realizando uma espécie de "revival" de importantes personagens da tradição musical de Mato Grosso – caso de José Agnello Ribeiro, Tote Garcia, Mestre Albertino, Levino Conceição e agora, Vicente dos Santos -, recuperando parte importante da memória musical do Estado.

A série de Oficiais também prestará homenagem aos 100 anos do compositor polonês Andrzej Panufnik, apresentando o Concertino para tímpano, percussão e cordas, apresentará obra fundamental do repertório erudito, como a Sinfonia de Câmara de Dmitry Shostakovich, a Serenata de Edward Elgar, Idilio de Siegfried de Richard Wagner e a Serenata de Antonín Dvořák.

A Orquestra comemora a parceria com o selo Kuarup, responsável por um dos mais ricos acervos de música brasileira, para lançar o CD "Calidoscopio" – com recriações da obre do mineiro Flausino Vale -, gravado em 2011 com os solistas Emmanuele Baldini e Roberto Correa, e relançar os discos anteriores. As gravações seguem este ano com dois novos discos, um com Yamandu Costa, que será realizado em março, logo após os Concertos Oficiais, e outro com Ivan Vilela, a ser gravado após o concerto de encerramento da Temporada 2014.

Este ano, a Orquestra do Estado de Mato Grosso continua o diálogo com outras artes. Nomes importantes da fotografia brasileira contribuíram com o "Programa de Concerto 2014" e terão suas imagens expostas no foyer do Cine Teatro. Imagens de Rai Reis, José Medeiros e Izan Petterle retratam o cotidiano, as belezas naturais e a cultura popular do Estado, dialogando com os repertórios da série de Concertos Oficiais.

A Orquestra do Estado de Mato Grosso é uma realização do Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura. Suas três principais séries de concertos – Oficiais, Didáticos e Populares - são realizadas em conjunto com o Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo a Cultura.

Veja programação

Fonte: Ministério da Cultura

SP recebe a 3° Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental

São Paulo receberá, entre os dias 20 e 27 de março, a 3°Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental. Serão exibidos longas, médias e curtas metragens de 30 países que contemplam a temática ambiental.


 

As exibições ocorrerão nas salas do Reserva Cultural, Cine Livraria Cultura, Museu da Imagem e do Som (MIS), Cine Olido, Centro Cultural São Paulo, Cinusp Maria Antônia e Matilha Cultural. A Mostra promoverá debates com vários realizadores de diferentes nacionalidades. Toda a programação tem entrada gratuita.

A mostra está dividida em nove questões: Campo, Cidades, Economia, Energia, Povos e lugares, Dia Mundial da Água, Competição Latino-Americana, Retrospectiva Histórica e Mostra Escola.

Os filmes previstos são:

Campo
Somos Todos Cobaias? (All of Us Guinea Pigs Now?), de Jean-Paul Jaud | França, 2012, 118’

Lamento dos Camponeses (Farmer’s Blues), de Julie Schroell | Luxemburgo, 2011, 71′

Sinfonia do Solo (Symphony of the Soil), de Deborah Koons Garcia | EUA, 2012, 104’

A Quinta Estação (The Fifth Season), de Peter Brosens & Jessica Woodworth | França/ Holanda/ Bélgica, 2012, 93′

O Homem Vaca (The Moo Men), de Andy Heathcote & Heike Bachelier | Reino Unido, 2013, 98′

A Lenda de Iya (The Tale of Iya), de Tetsuichiro Tsuta | Japão, 2013, 169′

Vozes da Transição (Voices of Transition), de Nils Aguilar | França, 2011, 66′

Cidades
Ecumenópolis: A Cidade Sem Limites (Ecumenopolis: City Without Limits), de Imre Azem | Turquia/ Alemanha, 2011, 93′

De Para (From To), de Miranda Herceg | Croácia, 2012, 10′

Fora de Quadro (Out of Frame), de Yorgos Zois | Grécia, 2012, 10′

Sempre Fui Um Sonhador (I Have Always Been a Dreamer), de Sabine Gruffat | EUA, 2012, 78′

Lamento de Yumen (Lament of Yumen), de Huaqing Jin | China, 2012, 27′

Nature House Inc. (Nature House Inc.), de Nick Jordan | Reino Unido, 2013, 6′

Guerra de Areia (Sand Wars), de Denis Delestrac | França/Canadá , 2013, 74′

A Escala Humana (The Human Scale), de Andreas M. Dalsgaard | Dinamarca, 2012, 83′

A Síndrome de Veneza (The Venice Syndrome), de Andreas Pichler | Alemanha, 2012, 80′

Tóquio Waka (Tokyo Waka), de John Haptas & Kristine Samuelson | Japão/ EUA, 2012, 63′

Economia

Figurões (Big Men), de Rachel Boynton | EUA, 2013, 99′

Blackfish – Fúria Animal (Blackfish), de Gabriela Cowperthwaite | EUA, 2013, 82’

Montanhas Enevoadas (Cloudy Mountains), de Zhu Yu | China, 2012, 85′

Febre do Ouro (Gold Fever), de Andrew Sherburne, JT Haines & Tommy Haines | EUA, 2013, 83′

Planeta Re:pense (Planet Re:think), de Eskil Hardt | Dinamarca, 2012, 85′

Os Sub-Humanos (Redemption Impossible), de Claus Strigel & Christian Rost | Alemanha, 
2013, 90′

Energia

Fukushima: Um Registro de Coisas Vivas (Fukushima: A Record of Living Things), de Masanori Iwasaki | Japão, 2013, 76′

Jornada ao Local Mais Seguro da Terra (Journey to the Safest Place on Earth), de Edgar Hagen | Suíça, 2013, 100′

Metamorphosen (Metamorphosen), de Sebastian Mez | Alemanha, 2013, 84′

Promessa de Pandora (Pandora’s Promise), de Robert Stone | EUA, 2013, 89′

Desconectado (Powerless), de Deepti Kakkar & Fahad Mustafa | Índia/ EUA, 2013, 83′

Terra da Esperança (The Land of Hope), de Sion Sono | Japão, 2012, 133′

A Revolução do Lítio (The Lithium Revolution), de Andreas Pichler & Julio Weiss | Alemanha/ Espanha, 2012, 52′

Povos e Lugares
Um Rio Muda de Curso (A River Changes Course), de Kalyanee Mam | Camboja/ EUA, 2012, 83′

Defensores do Ártico (Arctic Defenders), de John Walker | Canadá, 2013, 90′

Costa da Morte (Coast of Death), de Lois Patiño | Espanha, 2013, 81′

Floresta dos Espíritos Dançarinos (Forest of the Dancing Spirits), de Linda Västrik | Canadá / Suécia, 2013, 104′

Homem Máquina (Machine Man), de Roser Corella & Alfonso Moral | Espanha, 2011, 15′

A Criação Como a Vimos (The Creation As We Saw It), de Ben Rivers | Reino Unido, 2012, 14′

Vila no Fim do Mundo (Village at the End of the World), de Sarah Gavron & David Katznelson | Reino Unido, 2013, 76′

Especial Dia da Água 
Paulicéia Canta, TY-ETÊ! (Pauliceia Sings, TY-ETÊ), de Céu D’Ellia | Brasil, 2013, 2’’

Marca d’Água (Watermark), de Jennifer Baichwal & Edward Burtynsky | Canadá, 2013, 90′

Competição latino-americana

Amazônia Desconhecida (Unknown Amazon), de Daniel Augusto & Eduardo Rajabally | Brasil, 2013, 71’

Apocalipse de Verão (Summer Apocalypse), de Carolina Durão | Brasil, 2013, 15’

Chapada do Apodi, Morte e Vida (Apodi’s Plateau, Death and Life), de Thiago Carvalho | Brasil, 2013, 27’

Seca (Drought / Cuates de Australia), de Everardo González | Mexico, 2011, 90’

Deserto Verde (Green Desert / Desierto Verde), de Ulises de la Orden | Argentina, 2013, 50’

As Ruas da Minha Cidade (The Streets of My City / Las Calles De Mi Ciudad), de Lucía Nieto 

Salazar | Argentina, 2012, 6’

Linear (Linear), de Amir Admoni | Brasil, 2013, 6’

Nahuas, 20 Anos Depois (Nahuas, 20 Years Later / Nahuas, 20 Años Después), de Marc 

Gavaldà, Eduard Alter e Jordi Salvadó | Peru/ Espanha, 2012, 28’

Não Há Lugar Distante (No Place is Far Away / No Hay Lugar Lejano), de Michelle Ibaven | 
Mexico, 2012, 85’

Paal (Child / Paal), de Christoph Müller & Victor Vargas Villafuerte | Mexico/ Suíça/ Canadá, 2012, 20’

Pacha (Pacha / Pacha), de Héctor Ferreiro | Bolívia/ Alemanha, 2012, 88’

O Último Mercador de Gelo (The Last Ice Merchant / El Último Hielero), de Sandy Patch | Equador, 2012, 14’

74 Metros Quadrados (74 Square Meters / 74 Metros Cuadrados), de Paola Castillo & Tiziana Panizza | Chile/ EUA, 2013, 67’

Retrospectiva histórica

Filhos de Hiroshima (Children of Hiroshima / Gembaku no Ko), de Kaneto Shindo | Japão, 1952, 97’

O Homem (Human / Ningen), de Kaneto Shindo | Japão, 1962, 117′

Dragão Felizardo nº5 (Lucky Dragon No 5 / Daigo Fukuryu Maru), de Kaneto Shindo | Japão, 1959, 115’

A Mãe (Mother / Haha), de Kaneto Shindo | Japão, 1963, 100’

Onibaba – A Mulher Demônio (Onibaba / Onibaba), de Kaneto Shindo | Japão, 1964, 103’

A Ilha Nua (The Naked Island / Hadaka no Shima), de Kaneto Shindo | Japão, 1960, 94’

Mostra escolar 

Trashed – Para Onde Vai o Nosso Lixo? (Trashed – No Place for Waste), de Candida Brady | Reino Unido, 2012, 97’

Bloco Tô no Vermelho quer espantar pessimismo sobre a Copa

O bloco carnavalesco composto por militantes de esquerda sairá às ruas da capital paulista, no dia 27 de fevereiro, para espantar os “ares pessimistas” sobre a Copa do Mundo no Brasil e já começar a torcida pelo hexacampeonato.


Claudio Gonzalez
O bloco Tô no Vermelho tem a sua história e já parte para terceira edição
O bloco Tô no Vermelho tem a sua história e já parte para terceira edição

O bloco é organizado por sambistas e artistas progressistas da cidade, como Railídia Carvalho, Arthur Tirone, T-Kaçula e Thobias da Vai-Vai.

O bloco existe há três anos e busca reunir os foliões progressistas da cidade, como o próprio nome Tô no Vermelho indica. Os foliões brincam com temas polêmicos da política brasileira.
Este ano o assunto será a Copa do Mundo de Futebol que, assim como o carnaval, deve mobilizar o povo brasileiro, espantando os pessimistas que falam que tanto o carnaval quanto o torneio mundial não passam de Pão e Circo. O bloco é uma verdadeira comemoração à brasilidade e, principalmente, ao povo brasileiro


Segundo Arthur Tirone, conhecido como Favela, o bloco surgiu com a ideia de juntar a militância de esquerda e fazer um carnaval leve, sem amarras, irreverente ao falar de temas da política.

“Nós estamos vivendo um tempo novo em que o número de blocos aumentou 500 por cento. É hora de aproveitar essa ocupação das ruas, aproveitar o momento para exaltar o Brasil, o que temos de bom também. É importante estar nas ruas para festejar", falou Favela.

A concentração será no Copan e o percurso vai pela Ipiranga, Consolação, Rêgo Freitas e Largo do Arouche. Fantasias, confetes e serpentinas são bem-vindos para animar as ruas de São Paulo.

Para chegar afiado no Bloco, é bom já ir cantando a letra:

Marcha do Bloco Tô no Vermelho

Do Copan à Copa: Brasil campeão
(Favela – Vandré – Borgonovi)

Fazendo um rolezinho pela Rêgo
Vai passar o Vermelhão
Do Copan à Copa com a seleção
Chuto o pessimismo
Não sou vira-lata, não (é campeão)

Meu Galinho é
Da turma do funil
Garçom desce uma cerva bem gelada
É mais um gol do meu Brasil

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Câmara publica livro com artigos e discursos de Jandira Feghali

 A Câmara dos Deputados publicou um livro que reúne artigos e discursos de 2013 da deputada federal e líder da bancada do PCdoB, Jandira Feghali (RJ). “Debate Legislativo: coletânea de discursos e artigos” foi publicado em formato impresso e digital com diversas opiniões e pontos de vista da parlamentar sobre assuntos macro e regionais.  


“Um parlamentar, para ser um bom legislador, precisa conhecer profundamente seu povo e entender suas necessidades e anseios. Esta é a tarefa mais importante que nos cabe ao chegar no Congresso Nacional após um pleito eleitoral com tantos outros candidatos e visões de mundo diferentes”, diz a parlamentar na apresentação do livro. 

Ao escrever e discursar sobre os temas que estiveram em debate no ano passado, Jandira diz que cumpre sua missão que é, segundo ela, “garantir que as demandas sociais se tornem soluções concretas por meio de nossa Constituição Federal e demais leis aqui aprovadas”. 


“E para que as distorções sejam eliminadas e o debate democrático de ideias se estabeleça nos diferentes níveis de governo ou na discussão legislativa, é necessário opinião formada, centrada, com argumentos claros e concisos”, afirma Jandira, ao apresentar à população, nessa publicação, “ o caminho que se defende com clareza e objetividade, traçando positivas rotas para um país como o Brasil”.

“As questões mais essenciais ao nosso povo ainda carecem da aprovação de projetos de lei que aqui tramitam. São inúmeros. Da educação à saúde, da cultura aos direitos humanos, passando pela luta de gênero, do trabalhador e expectativas regionais, vamos pautando e debatendo nossa nação”, resume a parlamentar.

Serviço:
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De Brasília
Márcia Xavier