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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Luís Perequê comemora 30 anos de carreira

 

 
 

Divulgação
Perequê é também um importante defensor da cultura paratiense e caiçara
Além da música: Perequê é também um importante defensor da cultura paratiense e caiçara

Artista múltiplo e um dos maiores representantes da cultura caiçara, o compositor e músico Luís Perequê comemora 30 anos de carreira em 2013. E como parte da celebração desta longa jornada, o artista vai para a estrada com a turnê "Luís Perequê ao vivo", na qual interpreta os seus principais sucessos, como as canções "Eu Brasileiro", "Encanto Caiçara", "Ave Maria do Mato", "Cantilena" e "Manacá da Serra".
Os shows são gratuitos e o público de Mangaratiba e Angra dos Reis terão a chance de rever esse artista que tem ligações fortes com a região. Hoje o músico estará em Mangaratiba e domingo em Angra dos Reis. Nascido em Paraty, Luís Perequê iniciou sua carreira em Angra.
- A primeira vez que subi em um palco foi em Angra - recorda o músico, que participou na década de 80 do famoso Festival Angrense da Canção. Nas apresentações, Perequê subirá ao palco acompanhado pela sua banda formada por Randhal (violão), Jerome Charlemagne (sopro), Jonathan Andreoli (percussão) e Enrique Armengol (baixo). A apresentação de Angra terá ainda a participação especial do músico e compositor, Fernando Grande.
Poeta de versos doces e engajados, Perequê está sempre em busca da essência das coisas da vida, construindo seu trabalho de forma autêntica, verdadeira e independente. A inspiração vital de sua obra é o seu próprio cotidiano na cidade de Paraty, no Sul Fluminense, onde até hoje vivem comunidades caiçaras tradicionais. A maior parte de suas canções ilustra com sensibilidade artística a vida, a cultura e a natureza na região.
Serviço
O show da turnê ‘Luís Perequê ao Vivo' em Mangaratiba acontece hoje, dia 28, no Centro Cultural Cary Cavalcanti, na Rua Fagundes Varela, 146, às 20h30. Em Angra dos Reis a apresentação é no domingo, dia 30, no Teatro Municipal Centro Cultural Teóphilo Massad, na Praça Guarda Marinha Greemhalgh, s/nº, São Bento, no mesmo horário. As apresentações são gratuitas. Informações: (24) 3371-2684.


Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/3,75560,Luis-Pereque-comemora-30-anos-de-carreira.html#ixzz2XXUpQgNy

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Rede Globo aposta alto no retrocesso

Messias Pontes *

As massivas manifestações de protestos que tomaram as ruas do País nas duas últimas semana apontam para o despertar na consciência coletiva a necessidade de mudanças estruturais inadiáveis. No primeiro momento, a velha mídia conservadora, venal e golpista, com a Rede Globo à frente, tratou de criminalizar a justa e oportuna manifestação em favor da redução da tarifa dos transportes públicos na capital paulista.


O ultrarreacionário e amestrado Arnaldo Jabor foi o primeiro a demonizar o movimento reivindicatório do MPL – Movimento Passe Livre e colocando no mesmo patamar a justa reivindicação e os atos de vandalismo praticados por elementos pagos para isto. Logo em seguida a direção da emissora percebeu que o movimento poderia servir a seus propósitos golpistas e mandou Jabor fazer autocrítica e elogiar o movimento. Como ele é pau-mandado, atendeu de pronto.

Da condenação inicial, a Globo passou a conclamar a população a ir às ruas protestar contra o governo da presidenta Dilma Rousseff. A emissora da famiglia Marinho é useira e vezeira em omitir informações que não interessa aos seus inconfessos interesses. O mais simbólico de todas foi a negação da campanha das Diretas-Já, na década de 1980, que exigia eleição direta para presidente da República, o maior movimento de massas de toda a história brasileira.

No dia 25 de janeiro de 1984 foi realizada uma manifestação na Praça da Sé, em São Paulo, com centenas de milhares de pessoas, transmitida pelas demais emissoras, mas simplesmente ignorada pela Globo. O Jornal Nacional daquele dia noticiava que milhares de pessoas estavam nas ruas de São Paulo comemorando aniversário da cidade. Nenhuma palavra sobre a campanha das Diretas e muito menos sobre as lideranças que se reversavam no palanque: Lula, FHC, Franco Montoro, Ulisses Guimarães, Mário Covas, José Richa, Leonel Brizola, João Amazonas e muitos outros.

Na última quinta-feira a Globo fez uma coisa inédita desde a sua fundação: deixou de levar ao ar a sua novela e passou mais de três horas, ininterruptas e sem comerciais, mostrando as manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais. Essa edição especial ancorada pelo William Bonner intercalava as imagens das manifestações do dia com as da campanha do Fora Collor em 1992 que resultou no impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. A Globo aposta alto no impeachment da presidenta Dilma Rousseff e na volta dos tucanos neoliberais entreguistas. Para a famiglia Marinho o retorno dos militares golpistas seria bem-vindo.

A insistência em mostrar atos de vandalismo de um grupelho pago para depredar monumentos, prédios e instituições públicas revela o desejo da Globo de insinuar o caos, e que este está fora de controle e portanto é necessário que se exija o impeachment da presidenta Dilma. A emissora incentiva os protestos contra os gastos com a construção e reforma de estádios de futebol com vistas as Copas das Confederações e do Mundo, mas é quem mais se locupleta delas. Ela bate porque sabe que quanto mais bate mais dinheiro vão para os seus cofres. O exemplo mais cristalino é a fábula de recursos que a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), tendo à frente a jornalista Helena Chagas, injeta em toda a velha mídia, e em especial na Globo. Mas a Globo continua batendo forte no governo e abrindo espaço para o demotucanato.

O GAFE (Globo, Abril, Folha e Estadão) e toda a velha mídia conservadora, venal e golpista enfatizam e incentivam um grupelho fascista infiltrado no movimento a condenar e agredir militantes de partidos e organizações de esquerda. Incorporando o espírito de Benito Mussolini, condenam a política e os políticos, como se todos fossem nocivos e, por isso, dispensáveis.

É oportuno transcrever a nota do MPL publicada na sexta-feira 20
“O Movimento Passe Livre foi às ruas contra o aumento da tarifa. A manifestação de hoje faz parte dessa luta: além de comemoração da vitória popular pela revogação, reafirmamos que lutar não é crime e demonstramos apoio às mobilizações de outras cidades. Contudo, no ato de hoje presenciamos episódios isolados e lamentáveis de violência contra a participação de diversos grupos”.

Diz ainda a nota: “O MPL luta por um transporte verdadeiramente público, que sirva às necessidades da população e não ao lucro dos empresários. Assim, nos colocamos ao lado de todos que lutam por um mundo para os de baixo e não para o lucro dos poucos que estão em cima. Essa é uma defesa histórica das organizações de esquerda, e é dessa história que o MPL faz parte e é fruto”.

E conclui a nota: “O MPL é um movimento social apartidário, mas não antipartidário. Repudiamos os atos de violência direcionados a essas organizações durante a manifestação de hoje, da mesma maneira que repudiamos a violência policial. Desde os primeiros protestos, essas organizações tomaram parte na mobilização. Oportunismo é tentar excluí-las da luta que construímos juntos. Toda força para quem luta por u8ma vida sem catracas”.
MPL-SP.

Quando as crescentes manifestações obrigaram o prefeito Fernando Haddad e o governador Geraldo Alckmin a revogarem em São Paulo o aumento das tarifas dos transportes coletivos – ônibus, trens e metrô – os líderes do MPL anunciaram que o movimento sairia das ruas porque o objetivo já tinha sido alcançado. No entanto a Globo insistia para o povo permanecer nas ruas para protestar contra a PEC 37 e a corrupção. É a velha bandeira da tristemente célebre UDN que todos sabem no que deu.

A Rede Globo continua apostando alto no retrocesso!

PA: Quilombolas serão consultados sobre plano de desenvolvimento

O governo do Pará publicou, no Diário Oficial do Estado do dia 20 de junho de 2013, decreto que concede poderes ao Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) para realizar a primeira consulta prévia do Brasil nos moldes da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).


A Convenção 169 é um tratado ratificado pelo Brasil em 2002. Em 2003, se tornou parte do ordenamento jurídico nacional e deveria ser obedecida por todos os governos, federal ou estaduais, quando tomam decisões que afetem decisivamente as terras e o modo de vida de comunidades tradicionais. O processo da consulta deve ser construído em conjunto com a comunidade afetada, que aprova um plano de consulta prevendo a linguagem, a frequência dos debates e a forma de deliberação.

A consulta deverá ser feita à comunidade quilombola de Cachoeira Porteira, no município de Oriximiná, a primeira comunidade a passar pelo procedimento no Brasil. O objeto da consulta é o Plano de Utilização e de Desenvolvimento Socioeconômico, Ambiental e Sustentável e a consulta terá caráter vinculante, ou seja, caso não haja o consentimento da comunidade, o Plano não poderá ser executado.

O caso é acompanhado pelo Ministério Público Federal, que apura a situação da comunidade quilombola desde 2012 e requisitou ao governo paraense que conceda os títulos de propriedade. O quilombo Cachoeira Porteira é vizinho a uma área indígena e está sobreposto à Floresta do Trombetas (Flota Trombetas), uma Unidade de Conservação Estadual. Mas o MPF já informou aos órgãos do governo estadual que a titulação deve ser feita, porque não há prejuízo da demarcação da terra indígena do povo Kaxuyana.

O MPF também vai acompanhar o processo de consulta, já que atualmente é responsável por três processos judiciais relativos a consultas prévias não realizadas no Pará, nos casos das usinas hidrelétricas de São Manoel (rio Teles Pires), São Luiz do Tapajós (rio Tapajós) e Belo Monte (rio Xingu). Todas afetam de modo definitivo o modo de vida de povos indígenas e tradicionais (como ribeirinhos ou quilombolas). Mas as decisões governamentais nesses casos foram tomadas sem nenhuma consulta aos atingidos.

No caso da consulta paraense, a primeira do tipo a se realizar no país, além do Idesp e do MPF deverão estar cientes do processo o Ministério Público do Estado, a Secretaria de Meio Ambiente, a Defensoria Pública, a Fundação Nacional do Índio (Funai), a Coordenação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará (Malungu) e a Comissão Estadual de Apoio às Comunidades Quilombolas, criada pelo Governo do Pará em dezembro de 2011.

Para garantir a titulação, o Governo do Pará já havia determinado em 2012 a realização do estudo prévio, realizado com a participação da comunidade, onde características históricas, sociais, econômicas e culturais foram discutidas e apresentadas em relatório que está disponível na internet no site do Idesp (www.idesp.pa.gov.br).

Fonte: Brasil de Fato

México realiza congresso internacional sobre cultura maia


Com o objetivo de difundir os mais recentes conhecimentos sobre a cultura e os povos maias, está sendo realizado desde este domingo (23) até sábado (28), um congresso internacional que contará com conferências magistrais, conferências, simpósios e mesas redondas, dos quais participarão 450 acadêmicos de 19 países.


Pirâmide maia

Com o título “Os maias no contexto das culturas americanas", o evento terá conferências magistrais dadas por acadêmicos de reconhecidas instituições mexicanas, como a Universidade Nacional Autônoma de México (Unam), o Instituto Nacional de Antropologia e História, a Universidade Autônoma de Campeche e o Instituto Campechano.

Também participam especialistas de instituições internacionais, como as University of Califórnia e a Texas State University, dos Estados Unidos; o Centre da Recherche Scientifique, da França; a Universidade Maior de San Marcos, do Peru; e a Universidade Complutense de Madri, da Espanha.

O evento é realizado a cada três anos em localidades alternadas relacionadas com essa etnia ancestral.

A civilização maia, que tem uma história de três mil anos, se desenvolveu nos territórios atuais da Guatemala, Belize, Honduras, El Salvador e México.

Mário de Andrade, o defensor de políticas públicas culturais

Quando Mário de Andrade (1893-1945) assumiu o pioneiro Departamento de Cultura da Municipalidade de São Paulo, o que seria hoje o equivalente à secretaria de cultura, ele já tinha ajudado a idealizar o Modernismo brasileiro e já tinha sido vaiado no palco do Teatro Municipal na Semana de Arte Moderna (1922). Já tinha escrito Pauliceia Desvairada (1922), Amar, Verbo Intransitivo (1927) e Macunaíma (1928). Talvez não fosse mais o poeta futurista de Oswald de Andrade.


  Exposição pretende mostrar as ações e ideias de Mário de Andrade para políticas públicas culturais. (Foto: Divulgação)
Enquanto o modernista esteve à frente do departamento, entre 1935 e 1938, São Paulo se tornava uma metrópole, e ele queria entender seu funcionamento para melhor organizar o acesso da população à cultura - popular ou erudita, tanto fazia. O que ele pensou e idealizou, o que ele conseguiu colocar em prática nesse período e o que ainda hoje inspira gestores de cultura estará em destaque na Ocupação Mário de Andrade, que o Itaú Cultural abre amanhã à noite para convidados e na sexta-feira para o público, que poderá visitá-la até o dia 28 de julho.

Interativa, a exposição conta com mais de 400 itens - entre os quais reproduções de fotos, cartas, documentos burocráticos, mapas, desenhos, cadernos de anotações, trabalhos apresentados em congressos, gravações em áudio, filmes, objetos, etc. O material não é inédito - ele podia ser visto, espaçado, no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB/USP), que abriga o acervo do intelectual, no Centro Cultural São Paulo, Iphan e na Casa da Imagem, ou em teses e artigos. Mas a organização desses itens como se verá na mostra, com esse foco na atuação dele como funcionário público, sim, é inédita. A curadoria é da antropóloga Silvana Rubino, que teve o apoio dos pesquisadores João Sodré, Luisa Valentini e de Walter Lowande para selecionar a iconografia. Vasco Caldeira é responsável pelo projeto da exposição.

"Nossa ideia não é mostrar o Mário escritor ou o intelectual. É claro que todos são o mesmo Mário, mas o que queremos é mostrar o funcionário público que está ali propondo concertos, intervenções na educação infantil e no patrimônio, perguntando como democratizar a cultura. Qualquer criança que vai prestar vestibular sabe que ele escreveu Macunaíma, mas pouca gente sabe que ele foi o primeiro secretário de cultura do Brasil e é esse lado que queremos apresentar", explica Silva Rubino.

A exposição será dividida em módulos, cheios de gavetinhas e portinhas a serem abertas, por meio das quais o visitante vai conhecer sua ideia de biblioteca especializada e circulante, de parques infantis, suas pesquisas, e muito mais.

Ocupação Mário de Andrade
Local: Itaú Cultural (Avenida Paulista, 149). Tel. (011) 2168-1776.
Dias: 3ª a 6ª, das 9 h/ 20 h; sáb., dom. e feriados, das 11 h/ 20 h.
Até 28/7. Abertura quinta, 20 h. Grátis.

Fonte: O Estado de S. Paulo

MICInense e Fundação de Cultura firmam parceria

FOTO: DIVULGAÇÃO
Mudança de local para atender a mais alunos também está em pauta

BARRA MANSA
O Museu Interativo de Ciências do Sul Fluminense (MICInense) conta com mais um novo apoio para a expansão de suas atividades, a Fundação de Cultura. O Museu Interativo é fruto de uma parceria entre prefeitura e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), campus Macaé.
Para firmar a parceria estiveram presentes na reunião o prefeito Jonas Marins e os coordenadores do museu, Luciano Gustavo Oliveira e Christine Ruta. A secretária municipal de Educação, Lusia Melchíades, e o superintendente da Fundação de Cultura, Cláudio Chiesse, também participaram do encontro.
Durante a reunião, também se discutiu a possibilidade de transferir o museu para um local mais central e aonde houvesse a possibilidade de ampliação das atividades. Hoje, ele funciona no CIEP 54, no bairro Vila Maria.
Para o superintendente da Fundação de Cultura a parceria será permanente. “Educação e Cultura precisam estar lado a lado e um destes elos vai ser a Ciência. Estamos avaliando os possíveis locais para sediar o museu e, em breve, poderemos trazer mais e mais recursos para nossos alunos”, destacou Chiesse.
O prefeito Jonas destacou que a iniciativa coloca o município a frente de outros municípios do estado. “É maravilhoso ver a interação dos nossos alunos nas atividades oferecidas no MICInense. O que pudermos fazer para estimular o crescimento do MICInense será feito, juntamente com a UFRJ e os órgãos de fomento. A tendência agora é o crescimento do museu”, declarou o prefeito. 

terça-feira, 25 de junho de 2013

Chegou a hora da reforma política


Senador Pedro Simon*

A presidenta da República Dilma Rousseff anunciou a intenção de propor um plebiscito, para que a sociedade se manifeste sobre a necessidade de convocação de uma Constituinte exclusiva para a reforma política. De fato, as manifestações que tomaram as cidades, surpreendendo o Brasil e o mundo e demonstrando vitalidade, capacidade de indignação e mobilização jamais imaginadas, distribuíram ‘recados’ em diferentes direções. O poder municipal, o governo estadual, a presidência da República e o Congresso Nacional foram atropelados em suas agendas. E Dilma dá uma resposta à inconformidade ativa da população.
Turbinada pelas ruas, a reforma política encontra agora ambiente mais favorável no Congresso. O Senado chegou a aprovar há alguns anos, por exemplo, o financiamento público exclusivo de campanhas eleitorais, tese que defendo há muitos anos, assim como a necessidade de evitar candidaturas de pessoas que não apresentem reputação ilibada. Também sugeri que a Justiça Eleitoral divulgasse no horário gratuito a lista desses candidatos, como forma de esclarecer o eleitor. Os partidos poderiam ainda, eles próprios, introduzir filtros por ocasião das convenções para escolha de candidatos. Ideias e propostas não faltam, mas a reforma política não avançou até hoje.
 Mas, esse cenário mudou e, aproveitando o clima, as mesmas entidades que conseguiram aprovar no Congresso o projeto de lei de iniciativa popular instituindo a Ficha Limpa como critério para participação nas eleições, começou agora uma nova campanha. Dessa vez, pela aprovação de uma reforma política que contempla, entre outros pontos, a proibição de doações de campanhas por pessoas jurídicas. Atualmente, os partidos e candidatos podem receber doações que não ultrapassem o limite de dois por cento da receita do doador. Uma profunda reforma política democrática, que venha por iniciativa do Congresso, por meio de uma campanha de entidades civis ou por uma Constituinte, representará uma alteração importante no sentido da ética e da moralidade na política.
*Pedro Simon é senador pelo PMDB-RS

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Unesco classifica mais bens como Patrimônio Mundial da Humanidade


O Comitê do Patrimônio Mundial da Humanidade, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), incluiu as 12 vilas e os jardins de Médici, na região da Toscana, na Itália, e o Parque Bergpark Wilhelmshohe, na Alemanha, na relação de bens protegidos. No total, o comitê já classificou 981 sítios e monumentos, dos quais 759 são propriedades mistas culturais e os demais 222 naturais, em 160 países e Estados.


  Vilas e Jardins, Itália (Foto: Adriano Bartolozzi Medici)
Pela primeira vez, as Ilhas Fiji e o Catar tiveram bens classificados pela Unesco. A Universidade de Coimbra (Portugal), o Monte Fuji (Japão), o Palácio Golestan (Irã), o centro histórico de Agadez (Nigéria), os monumentos de Kaesong (Coreia do Sul), as paisagens e plantações de arroz de Honghe Hani (China) e seis fortificações no Rajastão (Índia) foram classificados na relação de 19 monumentos e sítios protegidos.

Na lista dos monumentos estavam o Vulcão Etna (Itália), a Baía de Red (Canadá), na qual estão depositados ossos de baleia, o Parque de Tajik (Tajiquistão), o conjunto de igrejas de madeira na região da Carpátia (Polônia e Ucrânia), os monumentos históricos de Port Town (Ilhas Fiji), a cidade antiga de Quersoneso (Ucrânia), a área arqueológica de Al Zubarah (Catar), o Deserto de El Pinacate (México) e as dunas junto à costa da Namíbia. Na relação dos patrimônios ameaçados há ainda seis regiões da Síria.

O Parque Bergpark Wilhelmshöhe, em Kassel (Alemanha), construído em uma encosta dominada por uma estátua de Hércules e em meio a um complexo sistema hidráulico que alimenta fontes e cascatas e vários monumentos, representa "o ideal da monarquia absolutista e é um notável testemunho da estética dos períodos barroco e romântico", segundo o comitê da Unesco.

As vilas e os jardins de Médici, construídos entre os séculos 15 e 17, foram destacados pelo comitê por sua harmonia por reunir obras da natureza, do lazer, das artes e do conhecimento.

A relação completa e os detalhes podem ser obtidos no site da Unesco.

Fonte: Agência Brasil

Conferência de Cultura: MinC define períodos das etapas estaduais


O Diário Oficial da União de sexta-feira (21) passada, publicou a Portaria, assinada pela ministra da Cultura, Marta Suplicy, definindo os períodos de realização das etapas que antecedem a 3ª Conferência Nacional de Cultura que acontecerá entre 26 e 29 de novembro, em Brasília.


Até 11 de agosto deverá ser realizada a etapa municipal ou intermunicipal; até 15 de setembro terá que ser feita a etapa regional ou territorial; e a etapa estadual e distrital será realizada até o dia 29 de setembro. Essa decisão consta no artigo 6º do Regimento Interno da 3ª CNC.

A Secretaria de Articulação Institucional (SAI), do Ministério da Cultura, criou um hot site para divulgar as informações relacionadas à Conferência. Na página, poderão ser consultados o Regimento Interno, o texto-base, as minutas de documentos e as guias para a realização das etapas municipais e estaduais. O endereço é www.cultura.gov.br/3cnc

Fonte: Portal do Ministério da Cultura (MinC)

domingo, 23 de junho de 2013

Monte Fuji: símbolo do Japão é reconhecido patrimônio mundial


A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) reconheceu neste sábado (21) o Monte Fuji, símbolo do Japão, como Patrimônio Mundial, ressaltando sua importância para a cultura japonesa. O reconhecimento foi confirmado durante o 37º encontro do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, realizado em Phnom Penh, no Camboja.


  O cone vulcânico coberto de neve do Monte Fuji é mundialmente conhecido como um símbolo da cultura japonesa (Lintao Zhang/Getty Images)
Mundialmente famoso por seu topo coroado de neve, o Monte Fuji foi classificado como um patrimônio cultural, ao invés de natural. "O Monte Fuji, cone vulcânico solitário, muitas vezes coroado de neve, que se eleva acima das aldeias, mar e lagos arborizados, inspira artistas e poetas há séculos e é um local de peregrinação", diz a Unesco no relatório preparatório para a reunião. 

A região inscrita pela Unesco inclui o cume da montanha, sete santuários espalhados desde suas encostas até a base, abrigos que recebem peregrinos e um grupo de "fenômenos naturais reverenciados" (fontes, cascatas, pinheiros e árvores moldadas na lava). "O respeito e o temor inspirados pela forma majestosa do Monte Fuji e sua atividade vulcânica intermitente deram origem a práticas religiosas associadas ao xintoísmo e ao budismo", afirma o documento.
 
As paisagens do local foram imortalizadas em 36 obras do pintor Hiroshige Hokusai no século XIX, que inspiraram muitos artistas europeus, como Claude Debussy, Van Gogh, Degas, Manet, Monet, Gauguin e Seurat. "A forma cônica quase perfeita do Monte Fuji inspirou artistas do início do século XIX, que produziram imagens que transcendem culturas e que permitiram a divulgação da montanha em todo o mundo e tiveram uma profunda influência sobre o desenvolvimento da arte ocidental", afirma o relatório.

Geografia e cultura
O vulcão, localizado a cerca de 100 km ao sudoeste de Tóquio, eleva-se a 3.776 metros e sua encosta chega até o mar na baía de Suruga. O monte recebe entre 250 mil e 300 mil visitantes durante os dois meses de verão em que o montanhismo é autorizado e a recomendação de reconhecê-lo como patrimônio está associada ao desejo das autoridades japonesas de aumentar a vigilância para preservar o local.
 
O Monte Fuji é o 17º local do Japão a ser inscrito pela Unesco. Além dos monumentos históricos da Antiga Quioto, o Memorial da Paz em Hiroshima, santuários e templos da cidade de Nikko, os monumentos da antiga capital Nara e o famoso santuário Itsukushima já foram reconhecidos.

Com Agência France-Presse 

Obra de Ernest Hemingway tem atenção de cubanos e estrangeiros


As iniciativas para restaurar e preservar a extensa obra do escritor estadunidense Ernest Hemingway ocupam hoje aqui as conferências do Colóquio Internacional dedicado a esse grande das letras anglo-saxãs.


Com a apresentação do projeto Diário de Vida de Ernest Hemingway, a cargo de Ada Rosa Alfonso, diretora do Museu Finca Vigía e os especialistas desse centro, Kenia Mascaró e Pedro Julio Marrero, se conhecerão detalhes da conservação de muitos de seus escritos em Cuba.

Durante os últimos 30 anos, o Northeast Document Conservation Center nos Estados Unidos proporciona assistência técnica e material a essa instituição situada na antiga residência do novelista em Cojímar, localidade costeira ao leste da capital.

Ali viveu de 1939 a 1960, período no qual escreveu vários de seus livros entre eles O Velho e o Mar, Prêmio Pulitzer em 1953 e um ano mais tarde, premiado com o Nobel de Literatura.

Até o próximo domingo acontecerão os debates do 14º Colóquio Internacional Ernest Hemingway, no Palácio O Farril do centro histórico de Havana.

A atual edição, dedicada especialmente à África, reúne especialistas e pesquisadores provenientes dos Estados Unidos, Venezuela, Japão, Israel, Canadá e Irlanda, entre outros países.

Fonte: Agência Prensa Latina

Seguir lutando e rejeitar as manobras golpistas da direita

 Os acontecimentos da última quinta-feira (20) mostram que tendências contraditórias estão presentes na grande onda de movimentações populares em todo o país. É preciso refletir sobre elas. O movimento popular tem na experiência atual um manancial de ensinamentos para orientar-se corretamente e resguardar-se de atuar como massa de manobra da direita golpista.

Em mais de 100 cidades, dentre elas 25 das 26 capitais, realizaram-se manifestações de massas que mobilizaram mais de um milhão de pessoas. Um movimento cívico, popular, combativo, jovial, irreverente e – pela orientação dos seus organizadores e vontade da maioria dos participantes – pacífico. Mas a direita deu passos importantes na instrumentalização dos protestos e na tentativa de desviá-los para outras finalidades.

As manifestações foram infiltradas por provocadores que realizaram atos violentos e assumiram bandeiras políticas conservadoras. A transformação da luta democrática e social em um cenário de caos e desordem só favorece as forças da direita golpista.

Os atos e passeatas tinham como eixo, desde o seu início há duas semanas, a luta pela redução das tarifas do transporte urbano ou por sua gratuidade total. Num quadro em que esse transporte é caro e de péssima qualidade, em cidades de trânsito congestionado, a reivindicação calou fundo e alcançou enorme adesão popular.

Ao mesmo tempo, em face dos flagrantes contrastes e desigualdades sociais nos grandes centros urbanos, que mais se assemelham a caóticos aglomerados de pessoas do que a cidades humanas e organizadas, a reivindicação em torno da questão dos transportes logo extravasou para outros temas igualmente sensíveis.

Inicialmente incompreendido pelas autoridades que alternaram seu comportamento entre a soberba e a repressão, o movimento transformou-se em gigantesco pronunciamento da população na luta por direitos sociais. Mesmo o protesto contra os gastos com a construção de estádios e outros equipamentos para a Copa do Mundo de 2014 – embora equivocado na sua concepção, mal orientado e propenso à violência – também era compreensível.

Ainda que com plataforma difusa, as manifestações significaram um avanço na consciência política da população. Com o anúncio da redução das tarifas dos transportes em dezenas de cidades – principalmente em São Paulo, onde os protestos tiveram origem – é insofismável que a luta foi vitoriosa e é correto reiterar: lutar é um direito sagrado do povo brasileiro, conquistado a duras penas. Sempre vale a pena lutar.

O sentido das manifestações desta quinta-feira era precisamente o de comemorar a vitória e preparar-se para novos passos.

Mas por incitação da mídia a serviço de interesses antipopulares e antinacionais e de centros de poder que se mantêm ocultos e atuando por meio de algumas redes sociais na internet, as manifestações, em alguns casos, foram infiltradas por grupos de provocadores, que recorrem à violência, aterrorizando a população, depredando ou tentando invadir sedes de ministérios, prefeituras, bancos e estabelecimentos comerciais.

Agrega-se a isto uma deriva conservadora que se expressa por meio do lançamento de palavras de ordem que visam claramente à desestabilização política do país, ao isolamento das forças de esquerda e à derrocada do governo. Pescando nas águas turvas da confusão política e ideológica provocada pelos meios de comunicação, fomentam a rejeição aos partidos políticos e ao governo, criando um ambiente propício a aventuras golpistas de cariz fascista.

A pressão para transformar as manifestações em protestos de caráter conservador contra o governo e os partidos de esquerda foi de tal ordem que o próprio Movimento do Passe Livre, que até então liderava as manifestações e se reivindica como “autônomo, anticapitalista, horizontal e apartidário”, retirou-se do ato realizado na Avenida Paulista. Militantes do MPL começaram a perceber as características conservadoras presentes em alguns discursos, palavras de ordem e sobretudo na hostilização a outras organizações do movimento social e a partidos políticos de esquerda.

O que poderia ser uma festa cívica e democrática está sendo transformado em crise política e social. Mobilizar o povo em atos organizados para exigir direitos e reformas estruturais no país é algo indispensável e tarefa dos partidos de esquerda e das organizações do movimento social, que corresponde aos interesses e aspirações do povo brasileiro a uma vida digna, à democracia ampla e participativa e ao progresso social.

Deturpar estas aspirações, transformando justos protestos sociais em ações violentas para atirar o país no caos, serve a interesses antinacionais. O povo quer avançar na construção da democracia. Continuará na luta por seus direitos e rejeitará as manobras golpistas da direita.

sábado, 22 de junho de 2013

Mobilização que toma as ruas do país remete à atividade artística


As manifestações são o assunto do momento no Brasil. Os movimentos fazem parte da história do país há tempos, entretanto, há algumas semanas eclodiram em passeatas massivas. As manifestações começaram em São Paulo com a bandeira da redução da tarifa do transporte coletivo e d isseminaram-se pelas redes sociais ocupando às ruas no resto do país.


   Essas obras registraram momentos similares no passado.
Os olhares de artistas para mobilizações políticas, apesar de estarem direcionados, agora, para cá, não são novidade. Ao longo dos anos, por meio de discos, filmes, como Uma história de amor e fúria (Luiz Bolognesi), ou livros, a luta por direitos civis e conquistas sociais marcou — e continua a marcar — presença nas mais distintas formas de arte.

Este movimento tem apoio declarado da comunidade artística e até mesmo de estrelas internacionais, como a cantora Cat Power e Tom Morello, guitarrista da banda Rage Against The Machine.

O Correio Braziliense relembra algumas das expressões artísticas que versam sobre os protestos populares. Confira, nesta página, exemplos de obras que argumentam, pensam e interpretam o tema, e formam um verdadeiro manifesto.


Rebeldia artística
A arte acima é obra do inglês Banksy, célebre artista conhecido pelas imagens em grafite estampadas nos muros públicos de cidades como Bristol e Londres, na Inglaterra; e Jerusalém, em Israel. As intervenções transparecem uma nítida oposição aos conceitos de autoridade e poder, e primam pela criativa forma de protesto.

Fonte: Correio Braziliense

Em pronunciamento, Dilma propõe diálogo e pacto nacional

 Em pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, na noite desta sexta-feira (21), a presidenta Dilma Rousseff conclamou governadores, prefeitos, movimentos sociais e líderes das manifestações para produzirem mais mudanças que beneficiem, segundo ela, melhor e mais rápido, todos os brasileiros e brasileiras.


A presidenta informou que seu governo está acompanhando com muita atenção as manifestações que ocorrem no país. Segundo ela, os protestos demonstram a força da democracia e o desejo da juventude de fazer o Brasil avançar.

“Se aproveitarmos bem o impulso dessa nova energia política, poderemos fazer melhor e mais rápido muita coisa que o Brasil ainda não conseguiu realizar por causa de limitações políticas e econômicas. Mas se deixarmos que a violência nos faça perder o rumo, estaremos, não apenas desperdiçando uma grande oportunidade histórica, mas também correndo o risco de colocar muita coisa a perder”, advertiu.

A presidenta fez referência ao que se viveu na época da ditadura militar. “A minha geração lutou muito para que a voz das ruas fosse ouvida, muitos foram perseguidos, torturados e morreram por isso.” E lembrou: “O Brasil lutou muito para se tornar um país democrático. Agora está lutando para se tornar mais justo”, disse Dilma.

“Não foi fácil chegar aonde chegamos, como também, não será fácil chegar onde desejam muitos dos que foram às ruas. Só chegaremos se fortalecermos a democracia, o poder cidadão e o poder da república.”

A mandatária legitimou o movimento pacífico por propor e exigir mudanças. “As manifestações desta semana trouxeram importantes lições. As tarifas baixaram e as pautas dos manifestantes ganharam prioridade nacional. Temos que aproveitar o vigor das manifestações para produzir mais mudanças que beneficiem o conjunto da população brasileira”, declarou.

Quanto aos casos de violência e depredações, a presidenta advertiu que seu governo está aberto ao diálogo, mas que não irá tolerar a violência e a depredação do patrimônio público. "Vamos manter a ordem", solicitou.

Dilma disse ser presidenta de todos os brasileiros e brasileiras e ressaltou que para produzir as mudanças que o Brasil precisa, como escolas de qualidade e transporte público melhor, deve haver mais esforço das instituições. "Para somarmos esforços, precisamos chamar os governadores e os prefeitos para um grande pacto para a elaboração de um plano nacional de mobilidade, de educação e trazer, de imediato, médicos estrangeiros para ampliar o atendimento do SUS", ressaltou.

Sobre corrupção, Dilma avaliou que é necessário oxigenar o sistema político, com mais transparência e, segundo ela, mais permeabilidade. “Precisamos de formas mais eficazes de combate à corrupção e ampliá-las para todos os poderes da república. Precisamos fiscalizar o uso correto do dinheiro público”, salientou. A presidenta lembrou ainda da necessidade de uma reforma política que amplie a participação popular.

Em relação aos gastos de infraestrutura para a Copa, a presidenta afirmou que jamais permitiria a utilização dos recursos públicos que são destinados à educação e à saúde. “Quero esclarecer que o dinheiro dos estádios é fruto de financiamento e será devidamente pago pelos futuros gestores dessas arenas. Jamais permitiria que esse dinheiro saísse do orçamento federal, que é usado para a educação e a saúde”, afirmou.

A presidenta fez questão de reafirmar a importância do seu projeto que destina 100% dos royalties do petróleo na aplicação, exclusiva, à educação. Tema abordado com bastante ênfase no último pronunciamento de Dilma, realizado no dia 1º de maio deste ano.

Assista o vídeo do pronunciamento na íntegra, abaixo: Da redação

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Ponto de Ação Cultural --Projeto..de..Vinícius..Chiesse

Data do Projeto: 2007
Obra: Aguardando recursos.
Predio existente reformado e em uso






A proposta para ampliação e reforma do Ponto de Ação Cultural, em Barra Mansa, Estado do Rio, parte integrante do projeto “PAC 30 Anos”, se inicia com o estudo sobre o programa arquitetônico, definindo, em conjunto com o Conselho Gestor, cada ambiente necessário para atender
a todos os programas culturais desenvolvidos no projeto PAC 30 Anos.
Devido a importância histórica do PAC, que se evidencia em seu prédio, da década de 50, com formas geométricas, concreto armado e cores fortes, optamos pela preservação das características do prédio.
O prédio anexo irá interceptar o PAC na diagonal,
lateralmente, fazendo a ligação entre as duas ruas; A proposta é de um volume contemporâneo, que componha com o existente, sem falsas imitações, mas agregando um novo valor a plástica existente, deixando bem nítido o que pertence a meados do seculo XX e o que é início doseculo XXI.
O uso predominante de vidro, a integração entre
pavimentos, o respeito ao prédio existente e o uso da situação “entre ruas” induzem o público a acessar o Novo PAC.
Existe ainda a preocupação com acessibilidade, não só de cadeirantes, mas de idosos, crianças e carrinhos de bebê.
A arquitetura dos prédios será atrativa ao público e irá gerar um impacto urbano positivo.
O Novo PAC será um marco de acesso a cultura,
divulgação das artes, e de uma nova geração de artistas.

Estação das Artes recebe 5ª Mostra do Atelier Escola

 
 
Será aberta nesta sexta-feira, na Estação das Artes de Barra Mansa, a 5ª Mostra do Atelier Escola. As obras que estarão expostas fazem parte dos trabalhos realizados pelos alunos dos cursos de desenho e pintura do Atelier Escola do Ponto de Ação Cultural (PAC). Uma parte da mostra é composta de desenhos produzidos pela turma de 2012. A outra é formada pelas pinturas desenvolvidas pelos alunos desde 2010.
As obras fazem referência e são baseadas em trabalhos de grandes mestres da pintura, na observação da paisagem natural e na prática de exercícios com natureza morta. Para Cláudio Chiesse, superintendente da Fundação de Cultura de Barra Mansa, a quinta edição da Mostra é prova de que os trabalhos realizados pelo PAC atingem seus objetivos.
"É com muita alegria que a Estação das Artes recebe mais uma edição da exposição de alunos. Os cursos promovidos pelo PAC resgatam a essência dos grandes artistas e valorizam os dons de quem tem facilidade para compor essas obras”, comentou Chiesse, lembrando que os alunos do PAC têm a orientação do professor Francis Marques.
A turma de 2012 é formada pelos alunos: Alex César, Diego Oliveira, Caroline Herrera, Igor Campos de Aguiar Oliveira, Lúcia Helena C. Matos, Lusmar Campos Oliveira, Paulo Valério, Pedro Lásaro Barbosa e Rousaura Maria Pires Camargo. O grupo formado pelos alunos desde 2010 é composto por: Eliana Néri, Nilce Maria, Lélis Maria, Wagner Dias, Gilcélio Damasceno, Ana Lúcia, Silvana Morais e Suzana Saad.
A Estação das Artes fica na Rua Orozimbo Ribeiro, no Centro, na antiga estação ferroviária e funciona de segunda a sexta, das 10h às 18 horas, e aos sábados de 9h às 15h. A mostra está aberta a visitação até o dia 21 de julho. 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Helio Fernandes


Segunda-feira, entrando pela madrugada desta terça em que escrevo, as manifestações de ruas atingiram o apogeu. Os que acreditaram que eram “apenas protestos” contra o aumento das passagens de ônibus, trens e metrôs, conseguiram ver alguma coisa. Finalmente perceberam que haviam cometido erros e equívocos colossais nas análises, reagiam de forma superficial a um movimento que conquistava cada vez mais profundidade.
Na segunda e ontem, terça, finalmente os governantes compreenderam, assustados, que estavam tentando reagir com Polícia, armas quase letais, balas de borracha, a um movimento que era rigorosamente social, político, eleitoral, de protesto, reivindicatório, revolucionário, tentativa de modificar inteiramente o que chamam de “ordem estabelecida”. Mas que, para essas multidões de jovens, significa apenas uma “ordem desarvorada”, que despreza, ignora, desconhece e explora inteiramente o povo.
Todos eles muito jovens, não sabem quem foi Monroe, presidente dos EUA de 1821 a 1825, e fez esta definição genial: “Democracia é o regime do povo, para o povo, pelo povo”. Não tem a menor importância que não conheçam Monroe. Assim, mostram que são inventivos, criativos, não copiam ninguém, nem mesmo ideia positiva.
AS MULTIDÕES DE JOVENS DE AGORA
REPETEM 1789 NA FRANÇA E NOS EUA
Quando vi a Avenida Rio Branco de ponta a ponta lotada e tomada pela multidão pacifica de 100 mil pessoas, lembrei e relembrei logo a passeata das “Diretas, já” em 1984. A lembrança e a comparação surgiram logo por causa do “formato” horizontal das duas avenidas, e do entusiasmo das duas multidões.
Uma em plena ditadura, só queria eleição direta. A de agora, quase 30 anos depois, quer muito mais conquistas,  as reivindicações são nem amplas. Mas com uma sensibilidade impressionante, dizem abertamente: “Queremos representabilidade, esses políticos corruptos que estão ai não nos representam de maneira alguma”.
Com isso, revelavam a universalidade das reivindicações, davam autenticidade e até mesmo longevidade a um movimento que governantes sem imaginação rotulavam como de centavos miseráveis, quando os manifestantes não pensavam em dinheiro, o objetivo, oculto ou ostensivo, era de Liberdade, Igualdade, Fraternidade.
(Que a Revolução francesa popularizou mas desperdiçou, dando prioridade e muito maior importância à Revolução dos EUA, quaisquer que tenham sido os desvios cometidos mais tarde. E se comparo às caminhadas pelas ruas desses jovens de hoje, é para ressaltar a grandeza, a generosidade e o sentido de mudança, que é a bandeira desse movimento. Que está longe de ter amortecido ou diminuído o ímpeto por mudanças obrigatórias).

Cinema americano estimula conflitos violentos, diz Oliver Stone


Filmes americanos contribuem para a violência no mundo. Quem afirma é o diretor Oliver Stone. A declaração foi feita durante um debate na manhã desta segunda-feira, 17/6, no Festival de Cinema de Xangai.


  O cineasta Oliver Stone, durante debate no México, em 2011. (Foto: Francisco Guasco - 12.nov.2011/Efe)
Stone participou de um debate com Johnie To, cineasta de Hong Kong. O tema: como filmes influenciam a vida real? Para o americano, desde o fim dos anos 1990, Hollywood tem estimulado os filmes que glorificam a guerra. Durante sua fala, Stone foi interrompido diversas vezes por aplausos do público.

Entre os exemplos de filmes que estimulam a violência, Stone citou "O Resgaste do Soldado Ryan" (1998), de Steven Spielberg, e "Falcão Negro em Perigo" ("Black Hawk Down', 2001), de Ridley Scott.

"Esse tipo de filme, assim como 'Gladiador', criam essa mentalidade: dizem ao espetador que é bom ir a outro país para matar ou morrer", disse Stone.

"Há milhares de pessoas como eu que não creem no império americano, que acham necessário deter seu avanço, porque isso leva a um mundo de loucura, desequilibrado, supostamente apoiado no domínio do ar, da terra, do mar, do espaço e do ciberespaço", acrescentou o diretor.

Para Stone, a abordagem da violência no cinema só deve ser feita se há um bom motivo e com responsabilidade. Segundo o diretor, a maioria dos filmes acaba exagerando nas cenas mais violentas.

Ele justificou a violência bélica de seu filme "Platoon", dizendo que a obra é apenas uma fábula sobre a guerra, e que as cenas não são realistas.

Oscar

Venceu na categoria de melhor diretor por Platoon (1986) e Nascido em 4 de Julho (1989) e na categoria de melhor roteiro adaptado por O Expresso da Meia-Noite (1978).

Fonte: Folha de S.Paulo

Renato: A voz do povo deve ser atentamente escutada e respondida


As manifestações juvenis e populares que se ampliam e se estendem por todo país têm um motivo - uma causa social. Para o PCdoB a questão democrática se entrelaça com a questão social. Por isso, para o avanço democrático é precioso e auspicioso conhecer através de largas manifestações - por serem mais autênticas - o que clama e atormenta parcelas significativas do nosso povo.

Por Renato Rabelo*


Muitas vezes são razões maiores que se acumulam, vindo à tona através de reivindicação aparentemente simples. A luta contra os preços das tarifas dos transportes urbanos e o descontentamento contra os elevados investimentos na construção dos estádios de futebol são
manifestações agudas e de um grande estresse vivido pela maior parcela da população dos grandes centros urbanos no Brasil.

As cidades em nosso país cresceram rapidamente, sem conseguir contar em tempo com estruturas adequadas para responder a essa galopante transformação, provocando assim uma concentração de graves problemas sociais - tornando-as inóspitas para seus habitantes - sobretudo para os que vivem nas suas periferias. O estalar desses acontecimentos que se espraia pelo país afora tem o sentido de uma alerta, de um extravasamento das reais condições da vida nas cidades, sendo um dos grandes problemas, na sequencia de muitos, que ocupam agora a ordem do dia e devem ter prioridade e serem enfrentados.

Defendemos que os governos realmente democráticos e comprometidos em garantir o avanço social - os governos em que estamos à frente, ou dele participamos - têm o dever de buscar saídas para começar a resolver os graves problemas urbanos. Uma solução de fundo que se impõe, defendida pelo Programa do PCdoB, é a concretização de uma Reforma Urbana, que possa estabelecer um plano integrado para o desenvolvimento, renovação e humanização das cidades. É uma exigência que se avoluma.

De imediato, medidas para enfrentar o urgente problema habitacional - que tem forte impacto nos centros urbanos - já foram deflagrados pela presidenta Dilma Rousseff por meio do programa de grande dimensão, Minha Casa Minha Vida, que vem cumprindo significativo papel no financiamento de moradias populares. Também através do PAC 2 são muitos os projetos em andamento para solucionar impasses estruturais de mobilidade urbana em grandes centros nas capitais. Mas vai se impondo como uma questão candente a resposta para a edificação de um sistema e o financiamento dos transportes de massa, de qualidade nos centros urbanos, que permita a locomoção dos seus habitantes sem necessitar do uso constante do automóvel.

O PCdoB se empenhará - por meio da sua influencia no movimento social e da sua participação e relação com os governos democráticos - na busca emergencial de medidas que encontrem já soluções para reduzir os preços das tarifas dos transportes urbanos e para maior eficácia das redes de transporte coletivo. Neste momento é necessário um esforço conjugado que reúna os governos Federal, estadual e municipal no caminho de encontrar uma saída de como responder a esses sentidos anseios.

*Renato Rabelo é presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB)

Animação brasileira é premiada no Festival de Annecy na França


O diretor brasileiro Luiz Bolognesi, que levou no sábado o principal prêmio do Festival de Annecy (o maior de animação no mundo), quer que o reconhecimento dado a "Uma História de Amor e Fúria" sirva de marco para um cinema brasileiro autoral e sem concessões comerciais.


  Protagonista de "Uma História de Amor e Fúria", na revolta popular Balaiada (1838-1841)
"Há uma pressão muito grande para que se produza algo que possa ser vendido e comprado, mas arte não é isso. O prêmio em Annecy [na França] mostra que ainda podemos sonhar com projetos autorais", afirmou.

Ao custo total de R$ 4,5 milhões, consumidos em seis anos de produção, a animação "Uma História de Amor e Fúria" começa em 1566, com o extermínio de índios por portugueses, e perpassa momentos históricos do país até chegar ao ano 2096, no qual o Rio vive sob controle de milícias e com o acesso à água potável cada vez mais difícil.

Com a vitória no principal festival de animação do mundo, será cedo para pensar no Oscar? "As coisas começaram a ficar de um tamanho que eu não conhecia. Agora que já aconteceu o impossível, que é ganhar em Annecy, tudo pode acontecer. Já temos até distribuidores dos EUA interessados no filme. Mas meu foco é que cada vez mais brasileiros assistam ao filme."

O longa estreou nos cinemas em abril passado e levou cerca de 32 mil pessoas (em oito semanas de exibição) às salas. Com o prêmio, o filme pode voltar ao cartaz.

"A gente já sabia que esse número nos cinemas seria baixo. Sonhávamos com 50 mil ou 100 mil espectadores. Poucos acreditaram no projeto. As pessoas torciam o nariz por se tratar de um filme nacional e de uma animação voltada para adolescentes e adultos", disse.

Bolognesi afirma ter paciência com o número de pessoas que assistiram ao longa.

"O filme está sendo descoberto aos poucos. Ao final, ele deve ser visto por uns dez milhões de pessoas, contando DVD, TV paga, TV aberta... Mesmo porque tem tudo a ver com o momento atual de manifestações pelo país, com o sentimento de que é preciso resistir, de que podemos escrever a nossa história."

Após o prêmio em Annecy, o diretor diz ter recebido dois convites por hora, em média, para levar o filme a outros festivais pelo mundo.

Fonte: Folha de S.Paulo

Inscrições para a 7ª Primavera de Museus vão até 9 de agosto


Estão abertas as inscrições para a 7ª Primavera dos Museus, cujo tema será ‘Museus, Memória e Cultura Afro-Brasileira'. De 17 de junho a 9 de agosto, entidades culturais poderão se inscrever para participar do evento, que acontece entre 23 e 29 de setembro.


A Primavera dos Museus, que acontece anualmente desde 2007, é o resultado de uma ação conjunta entre as instituições museológicas de todo o país e o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), entidade que promove o evento. A ação é um convite para que os interessados em participar desenvolvam programações especiais para serem realizadas no início da Primavera. Os museus que participam da ação têm conseguido alcançar importantes resultados, como o aumento da visitação, maior envolvimento da comunidade, fortalecimento da imagem e o aumento de sua visibilidade.

As entidades culturais devem inscrever seus eventos e promover sua realização durante a 7ª Primavera dos Museus. A realização das atividades fica sob a responsabilidade da própria instituição que as inscrever, bem como a viabilização para seu desenvolvimento. Ao Ibram cabe divulgar a programação por meio de guia virtual.

A inscrição deve ser feita exclusivamente por meio de preenchimento do formulário eletrônico. Primeiramente, deve-se fazer a inscrição do museu ou entidade cultural. Depois, a inscrição das ações a serem realizadas, como: seminários; exposições; oficinas; espetáculos; mesas-redondas; visitas guiadas; exibições de filmes e outras. Mesmo que o museu tenha participado de outras edições da Primavera, é necessário realizar uma nova inscrição. Vale lembrar que a inscrição só é validada após o registro de uma ou mais atividades.

Em 2012, a 6ª Primavera dos Museus reuniu 800 instituições que desenvolveram 2,4 mil atividades. O tema "A Função Social dos Museus", foi uma homenagem aos 40 anos da Declaração da Mesa Redonda de Santiago do Chile. A assinatura da declaração, em 1972, foi decisiva para que os museus passassem ser entendidos como instituições a serviço da sociedade com importante papel na formação da consciência das comunidades.

A instituição que tiver alguma dúvida ou quiser mais informações pode mandar email para cpgii@museus.gov.br ou ligar para (61) 3521-4135 ou 3521-4122.

Fonte: Ibram 

O povo nas ruas, a defesa da democracia e de direitos sociais

Na última segunda-feira (17), em diversas capitais do Brasil ocorreram manifestações juvenis e populares para protestar contra os aumentos das tarifas de ônibus, metrô e trens urbanos. 

Marcadas pelo espontaneísmo e combatividade, os protestos soaram também como grito de alerta para diversos problemas sociais que afetam a vida urbana nos dias atuais. O movimento, cujo início parecia ser mais um protesto contra o alto preço e a péssima qualidade dos transportes públicos em São Paulo, fruto de desastrosas administrações municipais e estaduais, começa a extravasar o objetivo inicial e ganha um sentido político que não tinha.

As manifestações desta segunda foram também uma contundente resposta à violência policial-militar desencadeada contra as demonstrações anteriores, sobretudo em São Paulo, onde a Polícia Militar sob as ordens do governador neoliberal e conservador do estado, parece estar em guerra contra o povo. Há muito tempo não ocorria tamanha violência contra manifestantes: ação da tropa de choque que usou e abusou das chamadas armas não letais – balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral. A tropa ensandecida desmandou-se em agressões físicas deixando um saldo de centenas de pessoas feridas. As manifestações evoluem para a demonstração do repúdio à repressão, à arbitrariedade da PM, pela defesa da Constituição, da democracia e pela garantia do direito de manifestação em local público e aberto. Este é o sentido político que vai ganhando corpo e mobilizando milhares de pessoas que, cada vez mais, demonstram sua indignação. A defesa destes direitos é fundamental para a democracia.

A compreensão política da população avançou nestes dias em que a polícia, cuja função deveria ser a manutenção da ordem e da segurança dos cidadãos, se notabilizou como o principal fator de desordem.

Igualmente, a sequência de manifestações contra os aumentos das tarifas dos transportes e pela melhoria da sua qualidade deve servir de lição para os titulares de administrações municipais eleitos por partidos de esquerda e respaldados pelos movimentos sociais. Fora das instâncias de poder a esquerda é porta-voz do grito das ruas. No poder, não pode ser insensível a este, deve-se obrigar a auscultar o povo. Fechar-se em Palácio sob o argumento de que não dialoga enquanto os manifestantes não deixarem as ruas é um método estranho ao modo de governar democrático e popular.

As manifestações, inicialmente convocadas pelo Movimento do Passe Livre, têm contado com a presença maciça das organizações estudantis e juvenis, a começar pelas prestigiosas UNE e Ubes e suas correlatas nos estados e municípios, o que só adiciona força e credibilidade à que originalmente possui o Movimento do Passe Livre. Observa-se ainda a presença das juventudes partidárias de esquerda, o que também imprime conteúdo político e ideológico ao movimento.

Por outro lado, as forças de direita, a partir dos meios de comunicação, que estão dando amplo espaço à divulgação das manifestações, mostram-se interessadas em instrumentalizar o movimento espontâneo como massa de manobra para fins oposicionistas e desestabilizadores em relação ao governo da presidenta Dilma Rousseff. Pescam em águas turvas, fazem analogias com movimentos sociais de outras latitudes e propõem artificialmente outras bandeiras de luta funcionais aos seus interesses.

Os partidos de esquerda que dão sustentação ao governo da presidenta Dilma Rousseff, assim como os movimentos sociais dirigidos por militantes desses partidos, têm no novo momento inaugurado pela mobilização social uma oportunidade de mobilizar o povo em torno de bandeiras amplas e justas, próprias de uma plataforma de esquerda, que propiciem a unidade popular para fazer o país avançar no rumo do aprofundamento da democracia e do atendimento das reivindicações populares.

Faetec inaugura cursos na área Audiovisual em Barra do Piraí


 
 
Barra do Piraí
A Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, abre mais de 200 vagas em cursos de audiovisual gratuitos em Barra do Piraí, no Sul Fluminense. Com esta iniciativa, o Centro Vocacional Tecnológico (CVT) Barra do Piraí torna-se o primeiro CVT do Brasil voltado para este segmento.
A oferta busca atender as demandas profissionais da vocação econômica da cidade, pautada pelo conceito de economia criativa. Através de incentivos da Prefeitura, o polo audiovisual do município atrai diversas produções cinematográficas e movimenta a economia local. A Faetec, através do CVT, deseja fomentar o setor, oferecendo a partir do dia 25 de junho, capacitação profissional para quem deseja atuar nos bastidores.
Serão 227 vagas nos seguintes cursos profissionalizantes: Assistente de Produção Cultural, Composição e Efeitos Visuais, Sonoplasta, Editor de Animação, Editor de vídeo, Cinematografia Digital (Direção de Fotografia para Cinema), Figurinista e Auxiliar de Linha de Produção. Estes dois últimos ligados ao figurino do elenco.
- Nosso papel neste processo, de fazer com que Barra do Piraí se transforme num polo de produção audiovisual, é levar qualificação profissional aos moradores para que eles se insiram nesta transformação econômica que a Prefeitura vem fomentando. Como é o primeiro CVT voltado para este segmento, acredito que deva atrair muitos jovens, inclusive de outras cidades, interessados em trabalhar com cinema - disse o secretário de Ciência e Tecnologia, Gustavo Tutuca.

Serviço
As inscrições vão até 10 de julho e só podem ser feitas no site da Rede em: www.faetec.rj.gov.br, no link "Inscrições para os cursos FIC de Qualificação Profissional". A seleção será feita por sorteio no dia 12. As aulas começarão no dia 5 de agosto. O CVT Barra do Piraí fica na rua José Alves Pimenta, 1520 - Matadouro


Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/4,75065,Faetec-inaugura-cursos-na-area-Audiovisual-em-Barra-do-Pirai.html#ixzz2WfFLAhg0

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Prorrogada exposição 130 anos de Gibran Khalil Gibran


O Memorial da América Latina, em São Paulo, sedia a mostra em homenagem ao filósofo, poeta, pintor, ensaísta e romancista libanês, um dos mais consagrados intelectuais do século 21. A exposição teve início dia 3 de maio e vai agora até 23 de junho. Entrada gratuita.


   Obra: O Pensador
O evento inclui exposição da obra literária de Gibran em vários idiomas, documentos, cartas pessoais originais, além de exposição fotográfica da região dos Cedros, onde se encontra Bisharré, cidade natal de Gibran, e outras cidades do Líbano.

Marcada pelo misticismo oriental, sua obra literária alcançou popularidade em todo o mundo. Gibran nasceu em 06 de janeiro de 1883, Bicharré, ao norte do Líbano, e faleceu em 10 de abril de 1931, em Nova York.

Com a publicação de seu best seller “O Profeta”, em 1923, ganhou notoriedade em todo o mundo. Considerada uma das cem obras mais importantes do mundo, “O Profeta” é um gigante da literatura universal, traduzido para mais de 80 idiomas. Outras obras tornaram-se mundialmente conhecidas, como: "Temporais", "As Ninfas do Vale", "Os Deuses da Terra", "Jesus: o Filho do Homem" e "Asas Partidas", entre outras.

Serviço:

130 anos de Nascimento do escritor e pintor Gibran Khalil Gibran
De 3 de maio a 23 de junho
Memorial da América Latina-Barra Funda/S.Paulo-SP - Galeria Marta Traba
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, tel. 3823 - 4600
www.memorial.org.br
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 18h
Entrada franca

Museu de Arte do RJ: É preciso fomentar o acesso a cultura


Quase três anos depois do início das obras, o Museu de Arte do Rio (MAR) é devolvido para a população com nova cara e novos objetivos. O complexo cultural que inclui dois prédios: a Escola do Olhar, cuja proposta é formar professores e alunos a partir da conjugação de arte e educação; e o Palacete Dom João VI, que vai abrigar exposições nas oito salas distribuídas por seus quatro andares.




Fonte: TV Folha

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Samba de Raiz é atração em Barra Mansa

 

Barra Mansa
A Fundação de Cultura de Barra Mansa dará inicio neste sábado (15), ao Projeto Samba de Raiz. Serão intérpretes da região homenageando os grandes nomes do ritmo, como João Nogueira, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Cartola, Nelson Cavaquinho, entre outros. O evento terá inicio às 12h, e acontece na Praça Ponce de Leon, em frente a Igreja Matriz, no Centro.
No primeiro dia do projeto participam Gilbertinho da Cuíca (homenageando o intérprete e compositor João Nogueira), Cláudio Ferreira (homenageando Paulinho da Viola e Martinho da Vila) e Grupo Reunião Papo de Samba.
- A ideia é aproximar as pessoas do bom samba de raiz, que é a identidade do brasileiro. A vida e a obra de grandes intérpretes do samba é cultura e, por isso, nós da Fundação nos empenhamos em realizar esse projeto. Torço para que a população de Barra Mansa e de cidades vizinhas compareçam prestigiem - disse Cláudio Chiesse, Superintendente de Cultura de Barra Mansa. Além da prefeitura, a paróquia de São Sebastião está apoiando o projeto, que será realizado sempre no segundo sábado de cada mês.
Primeira Feira do Samba
A Fundação de Cultura adiantou que em setembro, será realizada no Parque Centenário a primeira Feira do Samba de Barra Mansa. O evento será uma realização da Fundação em parceria com a Liac (Liga Independente das Agremiações Carnavalescas de Barra Mansa). A feira acontecerá nos dias 13,14 e 15 de setembro e vai contar com shows com participação das escolas de samba da cidade.


Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/0,74911,Samba-de-Raiz-e-atracao-em-Barra-Mansa.html#ixzz2WDlfTrAb

Por proposta de Inácio, Senado homenageia José Bonifácio

 Os 250 anos de nascimento de José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência do Brasil e um dos fundadores da nacionalidade brasileira foi comemorado pelo Senado, que realizou, nesta quinta-feira (13), sessão especial por solicitação do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE).“Ele foi um desses homens que se elevam como dos melhores de seu tempo”, disse o senador em seu discurso.


Agência Senado
Por proposta de Inácio, Senado homenageia José Bonifácio   Inácio lembrou que ao homenagear a figura histórica, aprendemos com seu exemplo.
Para Inácio, “ao homenagearmos sua figura histórica, aprendemos com seu exemplo e, enriquecidos com suas lições, continuamos a sua obra de construir um projeto de autonomia nacional que consolide um Brasil forte, soberano, próspero, socialmente justo”.

Segundo Inácio Arruda, “recordamos José Bonifácio, nestes 250 anos de seu nascimento, para melhor enfrentarmos as tarefas e desafios atuais, levando em conta suas indicações de estrategista, de estadista, de chanceler preocupado com a unidade nacional e a defesa de nossas fronteiras, de brasileiro que pleiteava que nosso país ocupasse uma posição estratégica na América Latina e no mundo”.

O parlamentar fez um relato das atividades do chamado Pai da Pátria, nos campos das ciências, das artes e, particularmente, da defesa do Brasil soberano, desenvolvido, independente e com justiça social. Inácio relatou a volta de José Bonifácio ao Brasil, após 37 anos vivendo e trabalhando na Europa:

“Ele tinha uma formação renascentista, abarcando muitas áreas do conhecimento e entendia de política. Conheceu a Europa inteira, esteve na Revolução Francesa, em 1789, falou com seus dirigentes. Era membro de várias organizações científicas de vários países. Aqui chegando, ao contrário do preconceito que muitos brasileiros até hoje têm do próprio Brasil, esse cosmopolita, aos 56 anos, dançou o lundu! Isso mesmo: dançou um gênero musical lascivo, criado a partir dos batuques dos escravos trazidos de Angola e de ritmos portugueses. E ali estava José Bonifácio, o futuro Patriarca da Independência, reafirmando sua brasilidade na umbigada, rebolado e outros gestos sensuais. Dançava magistralmente o que é considerado por muitos o primeiro ritmo afro-brasileiro!”

Representantes dos Ministérios da Defesa, Ari Matos Cardoso, e das Relações Exteriores, ministra Vera Campetti e o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães; do Exército, general de Brigada Hildo Vieira Prado Filho; da Marinha, capitão de Mar e Guerra Antônio Capistrano de Freitas Filho; e da família de José Bonifácio, subprocurador-geral da República, José Bonifácio Borges de Andrada, estiveram presentes na solenidade, aberta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Da Redação em Brasília
Com informações a Ass. Sen. Inácio Arruda

Secretaria de Educação faz reunião com diretores de escolas

 Barra Mansa
A secretaria de Educação de Barra Mansa realizou na manhã desta quinta-feira, dia 13, no Parque Municipal de Saudade, uma reunião com os diretores das escolas da rede municipal de ensino. O objetivo do encontro foi abordar assuntos pedagógicos relevantes ao mês de junho, inclusive o calendário de eventos e a produção das festas juninas nas unidades escolares.
Durante o evento, a secretária municipal de Educação, Lusía Melchíades, informou aos diretores que, de acordo com determinação do prefeito Jonas Marins, a secretaria terá uma equipe de manutenção para a realização das pequenas reformas e obras de conservação das escolas. "Essas reuniões servem para o acompanhamento pedagógico e administrativo. Estamos cientes dos problemas de cada escola e vamos solucioná-los, de acordo com as ordens de prioridades", explicou a secretária.

Superintendente de Cultura de Barra Mansa visita distritos

 

Barra Mansa
O superintendente de Cultura de Barra Mansa, Cláudio Chiesse, esteve nesta quinta-feira, dia 13, nos distritos de Floriano e Amparo. Acompanhado da gerente de eventos, Graça Dias, Chiesse visitou as localidades com o objetivo de analisar os espaços que serão utilizados nos eventos que estão sendo inseridos no calendário da Fundação de Cultura.
"Estamos com esse compromisso de abranger toda a população de Barra Mansa com os eventos culturais. E, para isso é necessário a inclusão dos distritos. Analisar os espaços é fundamental para que realizemos o evento com segurança e sem incomodar os moradores", disse Chiesse.
A primeira localidade a ser visitada foi o distrito de Floriano. O superintendente foi recebido pela presidente da associação de moradores, Regina Helena, que mostrou os espaços onde os eventos costumam ser realizados e aproveitou para dar sugestões para as próximas realizações.
Fugindo da pauta do encontro, Cláudio Chiesse aproveitou a visita para ouvir as demandas de alguns moradores de Floriano e prometeu usar os diversos espaços do distrito para a realização de projetos de cultura. "Temos duas praças, uma belíssima igreja e um clube. São espaços mais que suficientes para a execução de diversos projetos. Vamos trazer sim, para Floriano, bons planos de cultura", frisou o superintendente.
De Floriano, Chiesse seguiu para o distrito de Amparo. Além de visitar os locais para sediar eventos, a equipe registrou imagens de ruas e casarões antigos do distrito, que podem se tornar patrimônios do município. "As ruas, os casarões e toda a geografia de Amparo trazem lembranças fascinantes, de um tempo histórico para Barra Mansa. Precisamos e vamos valorizar isso", afirmou o superintendente.


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Estação das Artes recebe 5ª Mostra do Atelier Escola


Barra Mansa
Será aberta sexta-feira, dia 21, na Estação das Artes de Barra Mansa, a 5ª Mostra do Atelier Escola. As obras que estarão expostas fazem parte dos trabalhos realizados pelos alunos dos cursos de desenho e pintura do Atelier Escola do Ponto de Ação Cultural (PAC). Uma parte da mostra é composta de desenhos produzidos pela turma de 2012. A outra é formada pelas pinturas desenvolvidas pelos alunos desde 2010.
As obras fazem referência e são baseadas em trabalhos de grandes mestres da pintura, na observação da paisagem natural e na prática de exercícios com natureza morta. Para Cláudio Chiesse, superintendente da Fundação de Cultura de Barra Mansa, a quinta edição da Mostra é prova de que os trabalhos realizados pelo PAC atingem seus objetivos.
"É com muita alegria que a Estação das Artes recebe mais uma edição da exposição de alunos. Os cursos promovidos pelo PAC resgatam a essência dos grandes artistas e valorizam os dons de quem tem facilidade para compor essas obras", comentou Chiesse, lembrando que os alunos do PAC têm a orientação do professor Francis Marques.
A turma de 2012 é formada pelos alunos: Alex César, Diego Oliveira, Caroline Herrera, Igor Campos de Aguiar Oliveira, Lúcia Helena C. Matos, Lusmar Campos Oliveira, Paulo Valério, Pedro Lásaro Barbosa e Rousaura Maria Pires Camargo. O grupo formado pelos alunos desde 2010 é composto por: Eliana Néri, Nilce Maria, Lélis Maria, Wagner Dias, Gilcélio Damasceno, Ana Lúcia, Silvana Morais e Suzana Saad.
A Estação das Artes fica na Rua Orozimbo Ribeiro, no Centro, na antiga estação ferroviária e funciona de segunda a sexta, das 10h às 18h, e aos sábados de 9h às 15h. A mostra está aberta a visitação até o dia 21 de julho.


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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Rua da Carioca: imóveis tornam Patrimônio Cultural no Rio

A prefeitura publicou nesta quinta-feira (13) no Diário Oficial decreto criando o Sítio Cultural da Rua da Carioca, que abrange todo o logradouro e tomba definitivamente nove imóveis, entre eles endereços centenários como o Bar Luiz, a loja de instrumentos musicais A Guitarra de Prata e a de guarda-chuvas Vesúvio.

 
No início do ano, lojistas da Rua da Carioca não renovaram seus contratos de locação, após a Ordem Terceira da Penitência vender 18 imóveis do lado ímpar da Rua da Carioca ao grupo Opportunity. Custódio Coimbra/Agência O Globo
Uma nova categoria de patrimônio imaterial também foi estabelecida, a atividade econômica notável. Na prática, será preciso autorização para modificar a arquitetura dos imóveis e mudar o comércio local.

"Desta forma, a preservação de comércios tradicionais da rua da Carioca como a Guitarra de Prata e o Bar Luiz está assegurada", informou em nota o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, órgão da prefeitura.

"Vivemos um momento de transformação da cidade e de valorização do seu patrimônio cultural e histórico. Por isso, nossa preocupação era não deixar atividades econômicas tão tradicionais encerrarem sua história", afirmou no comunicado Washington Fajardo, presidente do instituto.

Segundo ele, foi realizado um estudo dos imóveis da rua e esses nove comércios (veja abaixo) foram considerados patrimônio imaterial.

"É claro que essa proteção imaterial não garante uma proteção definitiva do negócio, mas ajuda no fortalecimento dessas importantes marcas se os empresários entenderem o valor cultural dos negócios."

Um dos pontos que era pedido pelos comerciantes locais não foi atendido: a desapropriação dos imóveis.

O Opportunity, que comprou recentemente parte dos imóveis da rua da Carioca, continuará dono dos casarões. Procurado, informou que está se inteirando do assunto e prefere não se posicionar.

O grupo decidiu reajustar o aluguel dos imóveis comprados. A maioria dos comerciantes não concordou com o reajuste, considerado por eles muito acima do valor de mercado, e vive sob a ameaça do despejo.

Veja quais foram os imóveis tombados
Casa Nova Zurita (Rei das Facas) - Rua da Carioca, 7 - comércio de cutelaria.
Irmãos Castro - Rua da Carioca, 15 - comércio de ferragens e utensílios domésticos.
Mala de Ouro - Rua da Carioca, 17 - comércio de malas e bolsas.
Mariu´s Sport - Rua da Carioca, 19 - comércio de equipamentos para práticas esportivas.
Padaria e Confeitaria Nova Carioca - Rua da Carioca, 21 - padaria e confeitaria.
Ponto Masculino - Rua da Carioca, 20 e 22 - comércio de roupas masculinas finas.
Vesúvio - Rua da Carioca, 35 - comércio de guarda-chuva, capas e outros equipamentos.
A Guitarra de Prata - Rua da Carioca, 37 - comércio de instrumentos musicais.
Bar Luiz - Rua da Carioca, 39 - bar e restaurante.

Com informações da Folha de S.Paulo